8 DE MARÇO EM SÃO PAULO: ATO “CHAPA BRANCA” BLOQUEIA LUTA
DAS MULHERES TRABALHADORAS CONTRA O GOVERNO LULA&ALCKMIN E O IMPERIALISMO IANQUE
Ocorreu no vão do MASP em São Paulo o ato do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. As correntes políticas que são base de apoio acrítico da gestão burguesa petucana se fizeram presentes (PT, PSOL, PCdoB, UP e PCO) tecendo rasgados elogios ao petista, que ataca direitos e conquistas dos trabalhadores. Por sua vez, PSTU e MRT, que apoiam o governo burguês, mas fingem “independência” se integraram pela “porta dos fundos” da manifestação, participando da passeata na Avenida Paulista sem ter direito a falar no carro de som. A militância da LBI distribuiu centenas de panfletos defendendo a Oposição Operária e Revolucionária ao governo Lula&Alckmin, debatendo diretamente com a base das trabalhadoras presentes, inclusive dezenas de desempregadas.
A manifestação foi esvaziada não apenas por causa da chuva que caiu na capital paulista mas fundamentalmente pela ausência de qualquer ganho real para as mulheres trabalhadores nesses três meses a ser apresentadas pelas direções sindicais do chamado “movimento de mulheres”. Pelo contrário, cortes de direitos e benefícios sociais são a tônica da Frente Ampla burguesa, que usa apenas de demagogia vazia para amortecer a luta de classes, anunciando medidas que não tem impacto positivo real na vida das famílias operárias, ao contrário, impõe miseráveis condições aos explorados.
Cabe destacar um elemento fundamental a se pontuar no ato em São Paulo, a primeira atividade de rua nacional de peso no governo Lula. Todas as falas no carro de som atacavam Bolsonaro, como se ainda estivéssemos no governo do neofascista. Trata-se de uma política distracionista que visa ganhar tempo e desviar a atenção dos reais problemas dos trabalhadores e mascara a política anti-operária da gestão petista. Todos os escândalos “midiáticos” contra o ex-presidente amplamente inflados pela grande mídia corporativa tem como objetivo deixar Lula mais à vontade para aplicar a política neoliberal e pró-imperialista, como foi o voto vassalo do Brasil junto com os EUA na ONU.
Sobre a questão da guerra da Ucrânia, apoiadoras da LBI levantaram a faixa internacionalista “Foda-se Biden e foda-se os que o apoiam!”. Essa iniciativa política denunciou não só a ação provocativa do imperialismo ianque contra Rússia, mas também todos os aliados da Casa Branca, como o governo Lula (PT) que se alinhou ao amo imperialista Biden no apoio a Ucrânia e seu neofascista fantoche contra Moscou.
Dentro de nossas modestas forças, a LBI fez um contraponto ativa a essa política de colaboração de classes e “identitária” que bloqueia a luta de classes, convocando a vanguarda das mulheres trabalhadores a romper com o governo Lula e sair as ruas para organizar a luta pela Oposição Operária e Revolucionária a gestão Petucana.
