segunda-feira, 24 de junho de 2024

DIANTE DA GUERRA SIONISTA CONTRA O HEZBOLLAH: MASSAS ÁRABES COMEÇAM A ORGANIZAR AS BRIGADAS INTERNACIONAIS DE APOIO AO LÍBANO 

“Estaremos ombro a ombro com o Hezbollah se uma guerra em grande escala eclodir”, declarou o dirigente de um grupo guerrilheiro iraquiano. Milhares de combatentes de vários grupos de combate no Oriente Médio estão dispostos a juntar-se ao movimento militar libanês Hezbollah no seu confronto direto com o enclave de Israel, no caso de uma nova escalada da guerra contra o sionismo. Segundo a agência de notícias AP, alguns destas organizações já participaram em ataques contra o país hebreu e seus aliados imperialistas desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. O chamado “Eixo de Resistência” defende uma “estratégia de unidade de ação” e enfatiza que os combates só cessarão quando Tel Aviv terminar a sua ofensiva genocida contra a Faixa de Gaza.

Frente ao chamado do Eixo da Resistência para reforçar o Hezbollah, um representante de um grupo paramilitar libanês revelou que combatentes de várias organizações, incluindo militantes do Iraque, Afeganistão, Paquistão, bem como dos rebeldes Houthi do Iémen, poderiam chegar ao Líbano para participar neste conflito decisivo para a destruição do enclave terrorista.

Dada a atual situação crítica do regime sionista, Eran Etzion, antigo chefe de planejamento político do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelense, não descarta a abertura de uma “guerra multifrontal”. Segundo o especialista judeu: “Poderá haver uma intervenção conjunta dos Houthis, das milícias iraquianas, bem como um fluxo maciço de brigadas jihadistas de vários lugares, como Afeganistão, Paquistão, Egito e Jordânia, não só em direção ao Líbano, mas em direção às áreas sírias que fazem fronteira com Israel”.

Desde a LBI, já no começo da deflagração da ofensiva militar do Hamas e Jihad em outubro do ano passado, convocamos todas as forças políticas da esquerda antissionista do mundo inteiro a organizarem as brigadas internacionalistas (como foi realizado na revolução nicaraguense) como um apoio concreto a Resistência Armada Palestina. Desgraçadamente a esquerda revisionista fez “ouvidos moucos” ao nosso chamado, seguindo na linha do pacifismo pequeno burguês, clamando somente pelo “fim do genocídio”, e ignorando que ocorria um conflito militar aberto entre dois campos opostos, cabendo aos Marxistas Leninistas perfilar-se na trincheira do combate palestino.