ENCONTRO DE PUTIN E KIM JONG EM PIONYANG: PACTO MILITAR FIRMADO ENTRE A RÚSSIA E O ESTADO OPERÁRIO COREANO É UM IMPORTANTE PONTO DE RESISTÊNCIA A OFENSIVA IMPERIALISTA DA OTAN
O programa de colaboração que se firmará entre a Rússia e o Estado Operário Coreano durante a primeira visita do Presidente, Vladimir Putin, a Pyongyang em mais de 20 anos será muito intenso, antecipou nesta última segunda-feira o conselheiro do Kremlin,Yuri Ushakov, em conferência para a imprensa internacional. A questão crucial deste histórico encontro, será a assinatura de um pacto de cooperação militar entre os dois países.
A confirmação da assinatura de um tratado de Defesa Mútua entre Rússia e a Coreia do Norte significa o primeiro pacto militar anti-imperialista firmado desde o fim da União Soviética, somente tendo paralelo na história moderna com o “Pacto de Varsóvia”, uma aliança militar defensista dos Estados Operários contra a OTAN. Só para se ter a noção exata da atual importância do acordo celebrado entre o Kremlin e Pionyang, um tratado como este nunca foi anunciado nem com a China nem com o Irã, países com quem, de formas diversas e limitadas, a Rússia tem atuado de forma política mais próxima.
Vladimir Putin, revelou os detalhes do acordo com a Coréia após o encontro com Kim Jong-un, em que o “Tratado de Parceria Estratégica Abrangente” foi assinado entre os dois países, prevendo a assistência militar em caso de agressão contra um dos países. “O tratado de associação abrangente hoje assinado prevê, entre outras coisas, a assistência mútua em caso de agressão contra uma das partes do acordo”, declarou Putin, acrescentando que se trata de um “Documento inovador”.
Putin também observou que a Rússia trabalhará no
desenvolvimento da cooperação técnico-militar com o Estado Operário Coreano,
destacando que ambas as nações estão impulsionando relações amplas no: “Domínio
da agricultura, das questões culturais e humanitárias, nos setores da educação,
do desporto e do turismo”. O presidente russo sublinhou que “Pyongyang tem o
direito de tomar medidas para garantir a sua própria segurança e que Moscou
está disposta a continuar os seus esforços políticos e diplomáticos para eliminar
a ameaça de uma escalada no conflito armado na Península Coreana”.
A reação do chefe terrorista da OTAN foi imediata após o anúncio do Pacto russo-coreano: "Isto também mostra que a nossa segurança não é regional, é global. O que acontece na Europa é importante para a Ásia. O que acontece na Ásia é importante para nós. E isto é claramente demonstrado na Ucrânia, onde o Irã e a Coreia do Norte, estão apoiando e alimentando a agressão militar da Rússia contra a Ucrânia", declarou Jens Stoltenberg.
Este acordo anti-imperialista tem objetivamente a capacidade
de refrear os impulsos terroristas de uma OTAN que ainda “sonha” que é capaz de
dividir o imenso território que é a Federação Russa em 200 ou mais fatias.
Doravante fica no ar o alerta de Moscou aos EUA: Tentem uma guerra contra as
nações que não obedecem as ordens de Washington e vão ver se não acabam todos
vocês comendo “arroz com pauzinhos” e se “embriagando com vodka”, após uma
acachapante derrota…