domingo, 23 de junho de 2024

PF PRENDE, IMPEDE ENTRADA DE PALESTINO NO BRASIL E AMEAÇA DEPORTÁ-LO: GOVERNO LACAIO DE LULA ATUA EM PARCERIA COM O MOSSAD SIONISTA CONTRA A RESISTÊNCIA ÁRABE!

A ordem de repatriação de Muslim M. A. Abuumar Rajaa, o cidadão palestino que foi interrogado e detido arbitrariamente pela Polícia Federal do lacaio governo Lula no Aeroporto de Guarulhos, foi suspensa na tarde deste sábado (22/06) por uma decisão de caráter liminar. Conforme a apuração do Blog da LBI, a detenção absurda havia sido ordenada pela chefia de Inteligência da PF, em Brasília, que tem relações de parceria e servilismo como famigerado Instituto para Operações Especiais e de Inteligência de Israel, o Mossad sionista. Dessa forma, Muslim, sua esposa grávida, seu filho e sua sogra, que desembarcaram em São Paulo no dia anterior, foram impedidos ilegalmente de ingressar no território brasileiro e obrigados a voltar à Malásia por ordem da PF de Lula que atua a serviço de Israel no Brasil!

Agora, com a decisão, a PF terá 24 horas para apresentar os motivos do bloqueio. “A decisão da Justiça Federal traz um alento à defesa e à família. Causa estranheza a Polícia Federal impedir um cidadão palestino de adentrar ao Brasil sem respeitar o rito da Lei de Imigração e sem apresentar motivação específica para o óbice”, explicou o advogado do caso, Bruno Henrique de Moura. “Vamos aguardar os motivos da Polícia Federal para demonstrar o comportamento probo e condizente com a legislação brasileira por parte do Sr. Muslim. Sua origem não lhe retira suas garantias fundamentais”, acrescentou.

O advogado sustentou que a Polícia Federal não provou até o momento que Muslim tenha infringido “alguma normativa nacional ou que tenha sofrido condenação judicial por algum Estado reconhecido pelo Brasil”, uma vez que teve seu visto renovado há poucos dias pela Embaixada do Brasil na Malásia, país de residência.

Mencionou ainda que a autoridade policial colocou a possibilidade de repatriação forçada sob responsabilidade da companhia aérea Qatar Airways para impedir que a família ingresse no país.

Outro detalhe que chama atenção, de acordo com o advogado, é de que a medida tomada pela PF trata-se claramente de uma perseguição contra Muslim em decorrência de sua nacionalidade palestina.

“O impetrante MUSLIM, responsável pela família, é originário da Palestina, país sabidamente sofrendo de ataques militares, e por sua nacionalidade, hoje, ser alvo de perseguição por parte de Estado Estrangeiro com teias em centenas de nações”, afirma o documento.

A decisão deste sábado aponta que não foram respeitados os procedimentos da legislação brasileira, em especial a Lei do Migrante, assim como o “risco à saúde” da esposa de Muslim, grávida de sete meses. “No caso, tendo em vista a documentação juntada pelos impetrantes, não é possível aferir os motivos pelos quais foram impedidos de entrar no Brasil, fazendo-se, portanto, indispensável a prévia oitiva da autoridade impetrada para melhor compreensão dos fatos”, diz, portanto, o documento.

A Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) celebrou a decisão liminar que suspendeu a ordem de repatriação de Muslim, uma vez que “não há qualquer indício de atividade ilícita” do cidadão. “A Polícia Federal planejava expatriar Muslim e a família ainda hoje para Malásia, uma decisão arbitrária e de caráter persecutório e político”, afirmou a entidade palestina. 

Como podemos observar trata-se de uma clara perseguição estatal movida sem nenhuma base real pela gerência burguesa da Frente Ampla contra indivíduis e grupos que compõem a resistência árabe, justamente para demostrar seu capachismo ao imperialismo ianque e ao sionismo, atuando como uma verdadeira “cadelinha” de Biden e Netanyahu na medida que uma operação policial direcionada dessa envergadura não poderia ser desencadeada sem o aval direto prévio do Palácio do Planalto.

É preciso denunciar vigorosamente a repressão estatal do governo burguês de Lula contra os que apoiam a resistência palestina no Brasil e exigir a liberdade imediata desses presos políticos, na medida que foram detidos arbitrariamente em função de armação montada por Israel em parceria com a PF de Frente Ampla.