GOVERNO PETRO DA COLÔMBIA LANÇA A REACIONÁRIA “MISSÃO CAUCA”: EM CONJUNTO COM AS FORÇAS ARMADAS DOS EUA
O Governo Gustavo Petro, da Colômbia, lançou nesta sexta-feira, com o apoio do Departamento de Estado dos EUA, a “Missão Cauca”, uma estratégia militar que segundo o presidente colombiano procura “Combater o ressurgimento da violência e garantir o desenvolvimento integral desta província do sudoeste do país. Nosso desafio é como sair da guerra e avançar para a paz”, declarou Gustavo Petro, durante o evento de lançamento da “Missão Cauca”, que aconteceu na “Casa de la Moneda”, em Popayán, a capital departamental da província.
A “Missão Cauca” é um projeto reacionário surgido em resposta à escalada de confrontos militares que se tem registado na província nas últimas semanas, onde se verificaram enfrentamos entre forças policiais e grupos guerrilheiros, particularmente a dissidência das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), agora depurada e autodenominada Estado-Maior Central (EMC).
Kevin Murakami, diretor da Seção Antinarcóticos da embaixada dos EUA na Colômbia, informou que seu país imperialista investirá 15 milhões de dólares na “Missão Cauca” com o objetivo de combater a heróica guerrilha que não se corrompeu ao regime da democracia burguesa. “Como resultado de uma ampla coordenação entre as instituições colombianas e o Governo dos EUA, a nível nacional e local, ratificamos o nosso apoio à “Missão Cauca”, afirmou o serviçal da Casa Branca.
O governo de Gustavo Petro vem sendo apresentado pelas correntes reformistas no Brasil, notadamente o recém fundado PCBR, como uma suposta versão mais a “esquerda” do que o lulopetismo, ledo e um perigoso engano para as massas. Petro é tão ou mais alinhado com a Casa Branca do que o governo burguês da Frente Ampla, apesar da chancelaria colombiana ter “radicalizado” seu discurso contra Israel. A histórica parceria militar dos governos colombianos com o Pentágono, para atacar a guerrilha, foi mantida integralmente na atual gerência estatal petroniana, a ponto de Gustavo chegar a propor a criação de uma “OTAN Amazônica”, que seria comandada por Washington. De “progressista” Petro não tem absolutamente nada, e de nacionalista muito menos ainda…