quarta-feira, 16 de outubro de 2024

LULA RECEBEU SEUS VERDADEIROS PATRÕES NO PLANALTO: BANQUEIROS VÃO A BRASÍLIA PARA NORTEAR OS RUMOS ECONÔMICOS DO GOVERNO BURGUÊS DA FRENTE AMPLA

O presidente pelego Lula e o seu Ministro neoliberal da Fazenda, Fernando Haddad, receberam nesta quarta-feira (16/10) em Brasília, os presidentes dos principais bancos do país para discutir a pauta econômica a ser levada a cabo pelo governo burguês da Frente Ampla. De acordo com a informação do Palácio do Planalto, foram convidados representantes do Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, BTG Pactual e Banco Safra. Também participam do encontro o presidente do Conselho Diretor e o presidente-executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Luiz Carlos Trabuco e Isaac Sidney. Na realidade esta corja de sub-rentistas, os seus chefes estão em Wall Street, são os verdadeiros patrões de Lula, que é apenas um “simples” gerente dos grandes negócios estatais que beneficiam o capital financeiro.

A reunião convocada por Lula, com a "nata” da Faria Lima, tratou da questão da taxa Selic de juros. Agora que o “bode expiatório” do governo irá deixar a presidência do Banco Central, sendo substituído por outro banqueiro indicado por Lula e que sempre defendeu a mesma política monetária do seu colega bolsonarista, será preciso arrumar outra desculpa esfarrapada para justificar a extorsão da população trabalhadora pelas altas taxas de juros determinada pelo Copom. Sai Campos da direita reacionária, entra Galípolo da esquerda burguesa, mas o Banco Central continua na mesma linha comum aos dois, ou seja o neoliberalismo financeiro.

Após o encontro com  Lula, o sorridente porta voz dos rentistas e presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que o presidente da república prometeu: “Crescer a economia com equilíbrio fiscal".  As promessas de Lula ao “Deus” mercado ocorrem no mesmo momento em que seus estafetas Hadadd e Tebet comunicaram que no próximo ano o governo da Frente Ampla iniciará um drástico corte no orçamento federal, principalmente nas áreas sociais, como previdência, saúde e educação. É exatamente a continuidade da política do “ajuste fiscal” (Teto de Gastos), impulsionada pelo golpista Temer e seguida à risca por Bolsonaro.

Do gasto total orçamentário, cerca de R$ 5,9 trilhões são previstos para 2025. Quase a metade deste montante, ou seja R$ 2,7 trilhões são destinados exclusiva para o pagamento de juros, rolagem e amortização da dívida. Por esses dados oficiais, não é exagero algum afirmar que Lula é um relés gerente dos negócios estatais dos rentistas, que abocanham a metade dos fundos monetários do país a cada ano. E para fechar com “chave de ouro” o convescote com seus patrões, o pelego petista ainda disse que está estudando a retirada da multa de 40%, sobre o total do FGTS dos trabalhadores, aplicada aos empresários no caso das demissões “sem justa causa”. E os canalhas da exquerda reformista ainda afirmam que o governo burguês da Frente Ampla é um “avanço democrático”…