LULA VAI DECRETAR GLO NA CÚPULA DO G20 TEMENDO PROTESTOS: EMBORA A EXQUERDA REFORMISTA DIGA QUE OS PRESIDENTES IMPERIALISTAS “DEMOCRÁTICOS” SÃO BEM VINDOS AO BRASIL…
O governo neofascista de Lula vai novamente decretar a draconiana GLO (Garantia da Lei e da Ordem) durante a Cúpula de “Líderes” do G20, no Rio, em 18 e 19 de novembro. A informação foi divulgada pelo secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Victor dos Santos. O Secretário nacional de Segurança Pública do Ministério Justiça, Mário Sarrubbo, afirmou que a GLO é um decisão privativa do presidente da República e que será adotado por Lula. A GLO conferem às Forças Armadas a autonomia necessária para que atuem com poder de polícia para reprimir livremente a população. O receio do governo burguês da Frente Ampla, ao intervir militarmente no Rio de Janeiro, é que durante a Cúpula do G20 ocorram protestos contra os presidentes imperialistas que estão perpetrando um genocídio contra o povo palestino. O fato “destoante” da famigerada medida de Lula, é que o conjunto da exquerda domesticada , PT, PSOL, PCdoB, PCB, etc.. agora considera que os “líderes” Biden, Macron, Olaf Scholz, Sánchez e Starmer não são mais imperialistas e sim presidentes “Democratas e Civilizatórios” …Segundo a visão política dos cretinos reformistas, somente dirigentes da “extrema direita” merecem repúdio, mas os imperialistas democráticos devem ser bem acolhidos pelo Brasil.
Mundialmente o G20 é conhecido por motivar grandes protestos sociais contra os governos imperialistas. As Cúpulas em Londres (2010), Toronto (2011) e Hamburgo (2017) são casos bastante conhecidos. O receio do capacho Lula é que o atual momento de mobilização internacional contra o genocídio palestino possa se reproduzir no país, apesar do bloqueio que a exquerda reformista, corrompida pelo capital financeiro, tentará impor ao movimento de massas.
Em anos anteriores, GLOs já foram usadas para reprimir mobilizações populares durante a Copa do Mundo de 2014, no governo neoliberal de Dilma Rousseff e ocupações de terra, sobretudo no reacionário governo de Jair Bolsonaro. O histórico de crimes contra o povo das Forças Armadas é extenso, como o conhecido caso do assassinato do músico Evaldo dos Santos Rosa, no Rio de Janeiro, durante a intervenção militar em 2019, derivada da decretação de uma GLO.