quarta-feira, 9 de outubro de 2024

MARÇAL DIZ QUE NÃO VOTA EM NUNES ENQUANTO BOULOS DECLARA QUE “APOIO” DE MARÇAL EXPRESSA A “SÃO PAULO DA MUDANÇA”... AFINAL EXTREMA DIREITA E ESQUERDA BURGUESA ESTÃO JUNTAS PARA A BOA ESTABILIDADE DO ESTADO CAPITALISTA 

Boulos, que até o primeiro turno atacava Pablo Marçal e sua base eleitoral acusando-os de fascistas, reacionários e expressão mais agressiva da extrema-direita na capital paulista, acaba de declarar o oposto, em um giro de 360 graus!!! O candidato do PSOL afirma que “70% da cidade de São Paulo, incluindo os eleitores do Marçal votaram pela mudança. Agora essa é uma nova eleição. No segundo turno tem dois caminhos. O candidato da mudança no segundo turno sou eu” (Brasil 247, 08/10). Tal “mudança” oportunista se deu porque o próprio Marçal vem sinalizando apoio a Boulos ao afirmar que “Eu não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula com humildade vai tomar de volta. Tenho certeza que ele [Boulos] vence. Ele sabe sinalizar com o povo e o Ricardo não sabe, Boulos e Lula têm a língua do povo, os outros [estão] só brigando”. A verdadeira disputa pela gerência municipal da cidade de São Paulo não é entre a “extrema direita” contra a “esquerda” burguesas, como quer nos enfiar pelo cérebro o campo político Lulopetista. A única competição política real existente é quem melhor vai gerir uma megalópole para o capital financeiro, o reformismo burguês neoliberal ou os reacionários conservadores? O certo é que ambas as vertentes burguesas estão juntas para a boa estabilidade do Estado capitalista e contra os interesses imediatos e históricos dos trabalhadores!

Em resumo, Marçal antes apresentado como o “perigo da extrema-direita” agora passa a ser “cortejado” pelo candidato do PSOL, outrora acusado de “comunista”. Essa “reorientação” tanto de Boulos como de Marçal se deve porque ambos são marionetes da Governança Global do Capital Financeiro, tendo profunda identidade na aplicação do programa da Nova Ordem Mundial ditada pelo Fórum de Davos, o chamado “Mundo Neofascista do Futuro” e sua agenda 2030 controladas pelas grandes corporações (Big Pharma, BlackRock) que dão suporte a ambas candidaturas burguesas. 

A verdade é que nestas eleições tanto o reacionário Marçal como o reformista Boulos reivindicam a manutenção do regime democrático burguês (obviamente desfrutam muito bem de seus generosos privilégios materiais), embora “briguem” eleitoralmente pelo controle de sua gerência, mas sempre chegam a um acordo estratégico como vimos agora no segundo turno em nome da manutenção da estabilidade do regime político!

Como afirmamos anteriormente, Boulos e Marçal são criaturas da Nova Ordem Mundial, mas os reformistas do PT e PSOL inventaram que o fascismo institucional representado por Marçal, Nunes e Bolsonaro é o principal inimigo dos explorados e oprimidos para justamente chantagear a vanguarda de luta dos trabalhadores, entretanto tal variante do fascismo é uma “brincadeira de criança” em relação aos Globalistas do Fórum de Davos e da Governança do Capital Financeiro, esses sim os maiores genocidas e assassinos do Século XXI! Não por acaso, agora Boulos alega que os votos de Marçal representam o “desejo de São Paulo por Mudança!

Não existe uma alternativa política minimamente revolucionária neste circo eleitoral fraudulento. Desde o PT e PSOL até chegar ao PL e MDB, todos estão unidos na apologia do regime burguês das verbas eleitorais (estatais), o que os amarra materialmente na dependência do Estado capitalista.

Somente a denúncia da farsa eleitoral, desenvolvendo uma ampla campanha pelo Voto Nulo e boicote à urna roubotrônica, poderá apresentar uma saída política progressista para o proletariado brasileiro no caminho da revolução proletária e socialista!