quarta-feira, 9 de outubro de 2024

PT E PL APOIARAM O MESMO CANDIDATO A PREFEITO: 58 VITÓRIAS DAS 85 CIDADES ONDE ESTAVAM COLIGADOS 

58 candidatos apoiados tanto pelo PT de Lula quanto pelo PL de Bolsonaro conseguiram se eleger para prefeito no último domingo. Outros 24 disputaram e perderam e 1 está no segundo turno, levando no ombro adesivos do fascistóide e do pelego presidente da república. Estes dados são oficiais do TSE, e o lulopetismo que tanto confia nas instituições eleitorais da burguesia, sequer pode dizer que se trata de uma “fake news”… O “casamento” eleitoral do PT e PL ainda está em pleno andamento neste segundo turno no estado de São Paulo, berço do lulopetismo. Trata-se do candidato Aprígio, do Podemos, que tenta a Prefeitura de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

O Maranhão, feudo eleitoral do “super” Ministro do STF, Flávio Dino, foi o estado com mais candidaturas apoiadas pelas duas legendas, PT e PL. Foram 22 cidades com candidatos que têm o endosso de Lula, Dino e de Bolsonaro. Desses, 13 foram eleitos e oito perderam. Já São Paulo foi o segundo estado em que o fascismo institucional e a Social Democracia estavam juntos pelo “bem da nação”, com 12 candidatos a prefeito com aval de PT e PL. Desses, nove foram eleitos, um perdeu e um foi para o 2º turno. 

O “teatro”político exibido pelos gestores do capital, sejam de qualquer coloração partidária, sobre um suposto antagonismo viceral entre Lula e Bolsonaro, ou mesmo extrema direita versus esquerda burguesa, serve apenas para encobrir o caráter de classe do Estado e suas instituições. Tanto o PT, PSOL e o amplo arco das legendas bolsonaristas representam igualmente os interesses históricos e econômicos da burguesia, sendo que hoje o lulopetismo é a aposta política preferencial do imperialismo para impulsionar a plataforma programática da Nova Ordem Mundial no Brasil. Porém esta tendência “ideológica” atual da Governança Global do Capital Financeiro poderá se alterar rapidamente de acordo com a própria correlação internacional da luta de classes. Os gerentes estatais das nações capitalistas, até mesmo das mais desenvolvidas, são apenas “funcionários” dos grandes rentistas financeiros.