PT E PSOL AMPLAMENTE DERROTADOS APÓS 2 ANOS DE GOVERNO
BURGUÊS DA FRENTE AMPLA NEOLIBERAL E PRÓ-IMPERIALISTA: DIREITISTAS DE TODOS OS
NUANCES CAPITALIZARAM O ÓDIO POPULAR AO LULOPETISMO. JÁ O “FENÔMENO” MARÇAL FOI
EXCLUÍDO DA “FESTA DEMOCRÁTICA” E ROUBADO PELAS URNAS ELETRÔNICAS
PT e seu fiel parceiro PSOL são os grandes derrotados destas circenses eleições municipais de 2024. Se bem que o PT nas eleições de 2020 não ganhou uma única capital do país, perdendo também em todas as cidades médias, mas mesmo assim foi beneficiado com uma gigantesca fraude eleitoral, operada pelo imperialismo ianque (Deep State), que levou Lula de volta ao Planalto em 2022. Agora passados dois anos do desastroso governo burguês da Frente Ampla, que prometia acabar a fome e a miséria social no país, o fiasco foi ainda maior, porque até o parceiro psolista perdeu a única metrópole que governava (Belém), chegando capengando atrás no segundo turno em São Paulo com o “Boulis”, financiado pelo Banco Itaú. Especificamente o PT, derrotado em Teresina onde governa o estado, vai chegar ao segundo turno em poucas capitais, Fortaleza (candidato vindo da cindida oligarquia de Ciro Gomes), Porto Alegre e Natal, porém sem chance alguma de vitória no turno decisivo. Quanto as alianças subordinadas ao PSB do Opus Dei Alckmin, o PT também perdeu em São Luiz e Curitiba, apenas reelegendo o prefeito João Campos em Recife. Ficando os lulopetistas com um gostinho político de capachos do Kassab (PSD), com o esperado triunfo do Eduardo Paes na “cidade maravilhosa” para as milícias…Já o PL e seus afins partidários bolsonaristas, chegaram com força em várias capitais do país, além de um grande número de cidades medianas importantes. O grande excluído da “festa democrática” e roubado pela fraude da urna eletrônica, foi o ex-coach, Pablo Marçal, rejeitado até pelas hordas da extrema direita por seus “exageros” que põe em risco a credibilidade da farsa deste regime infame da democracia dos ricos.
Outro componente político fundamental da conjuntura
nacional, revelado nestas eleições municipais, foi a grande desilusão popular
com a farsa eleitoral,protagonizada pelos partidos burgueses de “esquerda ou
direita”. A soma da abstenção, votos nulos e brancos continua sendo a vencedora
nas grandes cidades brasileiras, apesar da intensa campanha publicitária
estatal e da mídia corporativa(fake news)sobre a “importância do voto na vida
das pessoas”. O “Não Voto” venceu os candidatos, primeiros colocados, em nove
capitais nestas eleições do último domingo: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Goiânia, Porto Velho e Natal.
Os números revelam o grau de insatisfação popular que tem se acumulado durante
o processo da farsa eleitoral. Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país,
o “Não Voto” empatou com os votos dos dois primeiros colocados. Foram 3.213.393
de paulistanos que se recusaram a escolher um candidato (32,17%), contra
1.801.139 que escolheram de Ricardo Nunes (18%) e 1.776.127 que votaram em
Guilherme Boulos (17,7%).
A crise do regime da democracia dos ricos ficou muito longe
de ser estancada com o retorno da Frente Popular de colaboração de classes a
gerência do Planalto, muito pelo contrário tem se acentuado bastante. Os
partidos mais alinhados à extrema direita institucional, ou “centrão direita”,
aumentaram sua quantidade de prefeituras nestas eleições municipais. Avançaram
de 2.502 cidades ganhas em 2020 para 2.626 neste ano. Se levarmos em conta que
o segundo turno nas metrópoles poderá consolidar ainda mais a hegemonia do
bolsonarismo, teremos a dimensão política da falência do lulopetismo em sua
estratégia de conter a radicalização das massas proletárias. Muito em breve,
diante do “default” do governo burguês da Frente Ampla, a Governança Global do
Capital Financeiro iniciará um processo de troca da gerência estatal em sua
“colônia tropical”.