ACORDO DE “CESSAR FOGO” NO LÍBANO: ISRAEL RECUA SUA OFENSIVA MILITAR APÓS SOFRER VERGONHOSA DERROTA FRENTE AO HEZBOLLAH
É a segunda derrota militar vergonhosa das forças sionistas frente a guerrilha libanesa do Hezbollah nos últimos vinte anos. A mídia corporativa israelense e norte-americana acaba de informar que um acordo de “cessar-fogo” com o Hezbollah na frente norte do enclave sionista será anunciado formalmente nas próximas horas, e que entrará em vigor na próxima quarta-feira (27/11), entre 4 e 6 da manhã. O acordo foi negociado diretamente pelos Estados Unidos, pois o “porta aviões” israelense não tem a menor autonomia política ou militar diante das determinações da Casa Branca.
Neste contexto, de profunda desmoralização do mito da “invencibilidade de Israel”, o eventual acordo representa um fracasso absoluto em termos de segurança militar do governo genocida de Netanyahu. O enclave sionista não conseguiu impedir a grande capacidade do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah) de lançar ataques diários contra os alvos das cidades e bases militares israelenses. “O Hezbollah mantém um arsenal impressionante que tem dezenas de milhares de foguetes, e a sua capacidade de continuar a fabricar e modernizar as suas armas é inabalável”, reconheceu publicamente as autoridades militares sionistas.
O cenário da heróica Resistência do Hezbollah obrigou o inimigo sionista a recuar na guerra, e todas as possíveis justificativas que Netanyahu der no interior do seu gabinete terrorista não o ajudarão a se livrar do fiasco militar. A verdade é que o exército israelense não conseguiu entrar nem mesmo na cidade de Khiam, que tem uma área de 22 quilómetros quadrados, apesar dos ataques aéreos contínuos que vem realizando há dois meses e de ter bombardeado e atacado toda a zona fronteiriça com a Palestina ocupada durante mais de um ano.