PCO AFIRMA QUE CAMPANHA PELA “REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO” PODE DESGASTAR O GOVERNO LULA: O CORRUPTO PIMENTA É CONTRA O MOVIMENTO PARA NÃO “DESESTABILIZAR A FRENTE AMPLA”
Caiu o “PIX” enviado pelo governo Lula na conta bancária do PCO! Quem assistiu a entrevista de Rui Pimenta no Brasil 247 apresentada com a chamada “O movimento para acabar com a escala 6x1 é de natureza golpista” (15/11) saiu com a certeza que Causa Operária está na folha de pagamento da SECOM! O repugnante convescote “chapa branca” entre Pimenta e Attuch contra o movimento pelo fim da escala de trabalho 6x1, que realizou atos nesse feriado nacional da Proclamação da República, revelou que ambos são defensores incondicionais da gerência burguesa da Frente Ampla, com o “dueto” corrupto atacando as manifestações porque poderiam, segundo os canalhas, “desgastar o governo Lula”! É a surrada tese utilizada pela exquerda vendida de que qualquer crítica ou luta que atinja o governo burguês de Lula&Alckmin, mesmo vindo de um legítimo movimento dos trabalhadores (ainda que limitado), está a serviço da direita e do “golpismo”!
Segundo o venal Brasil 247, o “Presidente do PCO compara iniciativa que propõe mudanças na jornada de trabalho às jornadas de junho de 2013” e completa “Rui Costa Pimenta, fez críticas contundentes ao movimento que defende o fim da escala de trabalho 6x1, classificando-o como ‘golpista’ e alertando para possíveis implicações políticas negativas. De acordo com Pimenta, o objetivo por trás dessa mobilização seria desgastar o governo do presidente Lula pela esquerda, utilizando uma retórica que, segundo ele, mascara intenções perigosas. ‘O movimento 6x1 tem viés golpista. Já está parecendo revolução colorida’”.
Como vivemos no Brasil sabemos perfeitamente que a burguesia tupiniquim e o rentismo internacional estão claramente contra essa mobilização porque pode colocar em luta a classe operária de conjunto. Na verdade os protestos estão sendo sabotados “por dentro” pela burocracia sindical governista (CUT/CTB) e pela própria direção “identitária” do VAT que longe de apostar na luta direta da classe (dia nacional de greves e paralisações) para impor essa legítima demanda dos trabalhadores coloca todas as suas expectativas no lobby parlamentar via o projeto da deputada "trans" do PSOL na Câmada Federal.
Se essa tática distracionista do VAT é um sério bloqueio a luta direta pela redução da jornada sem redução do salário (fim da escala 6x1), a posição do PCO é bem mais criminosa: Pimenta alega que o movimento é golpista porque pode “desestabilizar” a Frente Ampla, ou seja, para ele a classe operária tem que sacrificar uma legítima demanda contra os patrões para resguardar o governo burguês de Lula. Trata-se uma orientação em favor da gerência burguesa do PT contra os interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora!
Deixemos que o próprio Rui apresente sua fábula “pixiana”: “É um movimento coxinha, meio caminho andado para o golpe de estado, afirmou Pimenta, ressaltando que, por trás da proposta, pode haver interesses que não visam proteger os trabalhadores, mas sim enfraquecer politicamente o governo Lula”.
O subornado Rui não se fez que rogado após encher o bolso com o “PIX” recebido pelo governo Lula. O 247 afirma em tom de alerta: “Segundo ele, a movimentação lembra ‘as jornadas de junho de 2013,’ que foram parte da desestabilização golpista contra a ex-presidente Dilma Rousseff.”. O que Pimenta esconde propositalmente (comparando hoje com as Jornadas de Junho de 2013) é que naquele momento a ausência de uma direção proletária e genuinamente de esquerda nas mobilizações contribuíram em muito para “diluir” a construção nacional de uma pauta progressista, livre da influência dos segmentos direitistas que introduziram bandeiras reacionárias nos protestos. Em 2013, a impotência do governo Dilma em atender as demandas populares abriu caminho para a Rede Globo pautar o movimento que acabou por ser dominado por uma plataforma programática de “moralização da política” facilmente manipulada pela direita. Este deslocamento ocorreu porque o fenômeno social das “Jornadas” nem de longe expressava um conteúdo revolucionário das camadas proletárias e mais oprimidas da população, ao contrário foram a manifestação de “indignação” da pequena burguesia com a precariedade dos serviços estatais, um eixo totalmente diferente da luta contra a escala 6X1, uma reivindicação diretamente vinculada aos interesses da classe trabalhadora, ou seja, redução da jornada de trabalho sem redução do salário. O único sinal de igual entre ambos momentos políticos é que tanto Dilma em 2013 quanto Lula hoje são adversários das demandas iniciais das ruas porque servem a burguesia, porém a direita (Bolsonarismo) é absolutamente contra a luta atual pela redução da jornada de trabalho ao contrário do que apregoa o corrompido PCO!
Na tarefa de defender a gerência burguesa da Frente Ampla o PCO foi além! Tratou defender Haddad e seu pacote de ajuste neoliberal que será anunciado em breve, após o G20. Para Pimenta “O governo Lula não é neoliberal. É preciso equilíbrio na avaliação. Se fosse o governo FHC, o dever da esquerda seria trabalhar para derrubá-lo. Mas o Fernando Haddad também não é neoliberal!”. O “Deus Mercado” agradece a defesa que Pimenta faz de seu “queridinho” instalado no Ministério da Fazenda, cujo chefe Lula é um vassalo de Biden!
Se alguém tinha alguma dúvida que Rui Pimenta se vendeu completamente ao Palácio do Planalto após esboçar algumas críticas pontuais a gerência Lulopetista no sentido de "corrigir" os rumos do governo da Frente Ampla, depois dessa entrevista sai totalmente convencido de que esse pilantra revisionista não passa de um corrupto defensor de sua gestão burguesa neoliberal! Só falta ele mostrar na próxima entrevista (paga) no 247 com seu parceiro Attuch o comprovante bancário do “PIX” com a rubrica da SECOM de Lula!