EXTREMA DIREITA SÃO BIDEN E KAMALA: A EXQUERDA REFORMISTA QUER SUPRIMIR A REALIDADE DA LUTA DE CLASSES PARA “LAVAR A CARA” DOS DEMOCRATAS
A cúpula do Deep State, o Estado profundo ianque, odeia ferozmente Trump, desde sua inesperada eleição em 2016, quando ele se orientou para conter comercialmente a China, e sua prometida reaproximação com a Rússia foi finalmente sabotada por “esforços subversivos”, levando-o a perder fraudulentamente a eleição em 2020. Com Biden na Casa Branca, os terroristas do Estado Profundo puderam retomar a estratégia originalmente planejada para Hillary Clinton, que incluía agravar o dilema de confronto militar entre OTAN e a Rússia. Entretanto a exquerda reformista quer suprimir a realidade da luta de classes, criando um cenário fictício onde é o reacionário Trump o perigo de impulsionar o “fascismo mundial” e os Democratas genocidas “pintados” de progressistas.
Com os Democratas, a China voltou a ter prioridade do Deep State na parceria da farsa pandêmica. Enquanto isso, foi acentuado o cerco da OTAN a Rússia, o que levou Vladimir Putin a iniciar a “Operação Militar” sobre as fronteiras com a Ucrânia. A resultante “guerra por procuração”, que começou em fevereiro de 2022, levou os Estados Unidos mais perto de detonar uma guerra nuclear, do que desde a crise dos mísseis de Cuba nos anos 60.
Mais de um ano e meio depois, o enclave sionista de Israel se sentiu encorajado pelo apoio total dos Democratas aos facistas da Ucrânia para lançar sua ofensiva militar total contra Gaza após o corajoso ataque do Hamas em 7 de outubro. O conflito foi estimulado pelo Deep State, com o aval do Pentágono, para ser ampliado, e incluir bombardeios contra o Irã, Síria e pesadamente contra o Líbano.
O supremacista Trump prometeu pôr fim às guerras na Europa Oriental e na Ásia Ocidental, dando a entender que não deseja que um conflito semelhante ecloda na região Ásia-Pacífico, embora provavelmente retome sua guerra comercial contra a China. O Republicano é um “homem de negócios” que prioriza a retomada do desenvolvimento econômico da burguesia do seu país, em detrimento da hegemonia do rentismo financeiro internacional. O establishment do “Estado Profundo” incita guerras intermináveis por razões ligadas à sua agressiva agenda globalista, potencializando os lucros gerados pelo aumento das “oportunidades“ comerciais do complexo militar-industrial ianque.
Os Democratas seguem a política de “dividir para conquistar” introduzida pioneiramente pelo falecido Zbigniew Brzezinski (Conselheiro de Segurança de Jimmy Carter), fomentando guerras híbridas para semear o “caos criativo” no planeta. Nesta estratégia imperialista nem tão “oculta” assim, podemos incluir Republicanos históricos, como Henry Kissinger, um dos poucos CEO’s públicos do Deep State.
Trump e sua ala minoritária de Conselheiros no “Estado Profundo” desejam reviver um período um pouco menos guerreirista, na atual correlação de forças geopolítica mundial. Por isso na gerência anterior de Donald, foi acordado a retirada real das tropas ianques do Afeganistão (concluída vergonhosamente por Biden), ao contrário da fake retirada militar operada pelo Democrata Obama no Iraque, onde Bagdá não tem controle sequer de seu próprio espaço aéreo.
Em geral, os trabalhadores norte-americanos teriam votado no último 5 de novembro pensando em questões econômicas internas, mas também sabiam que votar em Trump significava votar pelas promessas de enfraquecer a OTAN e de se retirar da onerosa guerra na Ucrânia, enquanto votar em Harris representava votar pela continuidade da guerra e da intensificação do genocídio em Gaza. O receio da classe operária têm que se inicie a Terceira Guerra Mundial, provavelmente desempenhou um papel importante na vitória do Republicano.
É verdade que o direitista Trump não representa uma “ameaça” ao “Estado Profundo”, um braço de segurança da Governança Global do Capital Financeiro, porém retratá-lo como a “grande ameaça fascista” para a humanidade, representa “lavar a cara” dos Democratas fascistas e genocidas que estão levando à Terra para uma provável explosão nuclear. Somente uma exquerda reformista, completamente deteriorada ideologicamente, poderia levantar essa “fabulosa tese”…