SISTEMA ELEITORAL NORTE-AMERICANO É EM SI MESMO UMA FRAUDE CONTRA A SOBERANIA POPULAR: NENHUM VOTO NOS CARNICEIROS IMPERIALISTAS KAMALA E TRUMP! NENHUMA ILUSÃO NOS “DEMOCRATAS” GENOCIDAS! CONSTRUIR UM PARTIDO OPERÁRIO REVOLUCIONÁRIO NOS EUA!
Nas eleições norte-americanas que ocorrem neste 05 de novembro com a disputa entre Trump e Kamala que será de fato decidida pelo anti-democrático Colégio Eleitoral controlado pelo Deep State (Estado Profundo), em um processo abertamente fraudado, fica evidente que Harris é a candidatura que melhor se enquadra no perfil programático da Nova Ordem Mundial. Mulher, negra identitária, origem miscigenada com a população latino-americana e apologista fiel das corporações imperialistas da Big Pharma e do complexo industrial militar. Justamente por essa razão a maioria popular nos EUA deve votar em Trump, diante do grande desgaste dos “Democratas” no governo. Porém como a soberania popular e o respeito ao voto direto e universal nos EUA é apenas uma peça de ficção na atual democracia burguesa norte-americana, Kamala Harris pode ser imposta ao posto de “gerentona” da Casa Branca pela via da fraude o que geraria uma guerra civil nos EUA!
Não esqueçamos que o imperialismo ianque adotou oficialmente o Identitarismo como um dos eixos centrais de sua plataforma política e ideológica. Com essa orientação, que conta com o apoio entusiasta de um amplíssimo leque da “Exquerda” mundial (um arco que vai dos partidos sociais-democratas até grupos que se dizem revolucionários), a Casa Branca patrocina através de seus organismos internacionais, como a ONU e também de ONG´s o programa da Nova Ordem Mundial para substituir os princípios marxistas da luta de classes.
Nessa campanha presidencial dos EUA estamos vendo a Casa Branca e todos os seus satélites introduzirem conceitos policlassistas que vão sendo adotadas no interior dos movimentos sociais, uma estratégia que serve para a cooptação da vanguarda através de milionários financiamentos estatais e privados para que esse arcabouço programático complemente integrado ao modo de produção capitalista e sua superestrutura política e jurídica seja o centro das demandas das direções políticas e sindicais pelo mundo afora.
As direções políticas da “Exquerda” assumem a concepção “Identitarista”, própria das chamadas “novas vanguardas” que para esses reformistas são movimentos que estão acima da luta de classes e diluem completamente a luta para liquidar o capitalismo em demandas pseudo-democráticas facilmente incorporadas pelo regime burguês em suas várias facetas. Kamala incorpora justamente essa perspectiva, por isso o entusiasmo da Exquerda domesticada com seu nome!
Os genuínos Revolucionários não se deixam encantar pela “onda da moda” do Identitarismo burguês, ao contrário da esquerda reformista domesticada levantamos a bandeira de guerra de classes para liquidar o modo de produção capitalista! Por essa razão denunciamos a candidatura de Kamala Harris, que é ainda mais perigosa que a do reacionário Trump.
Frente a essa política oficial do imperialismo, os Marxistas Leninistas reafirmam que além de denunciar a candidatura de Kamala, não fazem da defesa dos “direitos” LGBTQ +, negros... seu centro de atuação, nem apontamos qualquer caráter progressista em abstrato no fato de um indivíduo ser homossexual ou negro, lutamos sim pelo amplo direito democrático da liberdade da opção sexual, pelo fim do racismo e combatemos implacavelmente qualquer forma de descriminação sexual, cultural, racial e até mesmo religiosa desde que seja como parte da luta contra o capitalismo e não para reforça-lo.
Não esqueçamos que as eleições ianques são decididas pelo Deep State (Estado profundo) que opera nas sombras a fraude ora a favor dos Republicanos, ora a favor dos Democratas, alternando sua hidra de suas cabeças a frente da gerência estatal norte-americana.
A disputa norte-americana se concentrará de fato em alguns punhados de votos em seis ou sete estados “chaves”, onde o partido que tem a maioria dos votos populares (ou melhor, que controla a contagem das cédulas!) ganha todos os delegados para o antidemocrático colégio eleitoral de fato define o presidente eleito, independente que ela tenha na contagem nacional menos votos que seu adversário.
É justamente nesse sistema que não respeita a soberania popular do voto em si já completamente fraudulento que se opera a fraude mais “fina” para os barões capitalistas decidirem de fato o gerente que a Governança Global do Capital Financeiro vai entronar em Washington.
Com esse sistema fraudulento na sua gênese o Deep State escolhe de fato sempre quem lhe convêm, basta alterar os votos nos “estados pêndulo” via a facilmente manipulada votação por correio. Em muitos estados as cédulas são enviadas automaticamente para os domicílios e depois os eleitores as remetem por carta para serem contadas sem grande fiscalização da veracidade da escolha, podendo ainda a alteração dos votos ocorrer nos próprios caminhões de transporte. Registre-se que o voto pelo correio depositado bem antes da data da eleição é armazenado por uma empresa USPS, sob controle da CIA, que depois de algum tempo os entrega a junta eleitoral do condado, tanto que Trump abordou esta denúncia em 2020, alertando sobre a nomeação do presidente dos correios pelos Democratas.
Por sua vez na contagem através das máquinas de votação cujos softwares são controlados pela Oracle, empresa espelho da CIA, que exporta para todo o mundo, inclusive para o TSE no Brasil, o que diga-se de passagem garantiu a fraudulenta vitória de Lula com o apoio decisivo de Biden!
Não custa nada lembrar que duas vezes nas eleições presidenciais norte-americanas recentes (2000 e 2016), o candidato que teve mais votos popular não foi o escolhido presidente pelo colégio eleitoral de delegados partidários.
Em 2000, o Democrata Al Gore ganhou mais não levou, o entronado foi o Republicano George W. Bush, que abocanhou todos os 25 delegados por uma pequena margem de votos na Flórida. Gore venceu na Pensilvânia, Michigan e Illinois, na época um Estado-pêndulo. Bush ganhou Ohio, Tennessee e Missouri. A eleição ficou pendente da Flórida, quem ganhasse ali seria presidente. A contagem de votos deu Bush, Gore pediu uma recontagem alegando fraude e ampla manipulação no escrutínio. Uma fenomenal batalha jurídica foi travada mas por fim a Suprema Corte acata um recurso dos Republicanos por cinco votos a quatro, a principal instância judicial norte-americana determinou que a apuração fosse interrompida, dando a vitória a Buh como ordenou o Deep State. Ao final do processo fraudulento Bush teve 271 votos no Colégio Eleitoral contra os 266 de Gore apesar do Democrata ter tido 48,8% dos votos contra 47,9% de Bush na contagem geral!
Em 2016, Donald Trump foi indicado pelo colégio eleitoral tendo 3 milhões de votos a menos que a adversária Hillary Clinton, na época o Deep State estava a seu lado no colégio eleitoral. Hillary Clinton teve 65,8 milhões de votos naquele ano, quase 3 milhões a mais que Trump. Foi uma vantagem de 2,1 pontos percentuais porém a maioria os delegados indicaram Trump! Em 2020, a vítima foi Trump que denunciou ampla fraude em favor de Biden...
Como vimos a combinação desses dois sistemas farsescos nos EUA (simulacro de voto popular com ampla possibilidade para fraude e definição de delegados partidários do colégio eleitoral cuja maioria não respeita o resultado do sufrágio universal) já é em si um processo completamente fraudulento.
Dentro dessa enorme margem para manipulação o Deep State atua sempre para definir seu gerente de confiança, ora Democrata, ora Republicano.
A “hidra de duas cabeças” do regime político do imperialismo ianque e seu Deep State, agora agem abertamente contra a extrema direita republicana, representada hoje por Donald Trump. Se o Deep State que concentra os interesses estratégicos do capital e não simplesmente do “gerente de turno” da Casa Branca, atuou por muitas vezes em favor dos Republicanos (chegando a assassinar um presidente da república), atualmente trabalha em todas as frentes contra Trump para a eleição de Kamala.
São os Democratas que na última década se mostraram melhores preparados para impulsionar a guerra de rapina mundial do imperialismo ianque. É verdade que este mesmo Deep State atuou para impedir a vitória de Al Gore do Partido Democrata, fraudando descaradamente as eleições presidenciais de 2000, uma fraude no sentido mais clássico do termo, muito além do próprio processo antidemocrático de eleição indireta nos EUA, através de um Colégio Eleitoral composto por delegados dos 50 estados ianques.
O republicano direitista Trump, eleito pelo Colégio Eleitoral (no voto direto perdeu para Hillary Clinton em 2016) foi incapaz de “entregar o prometido”, não conseguiu invadir país algum, perdeu a guerra do Afeganistão para o Taliban, foi desmoralizado pela Coréia do Norte e humilhado pela pequena Venezuela chavista de Maduro. As forças do capital (Deep State) e suas corporações financeiras irão atuar no plano “legal e ilegal” para impedir a volta de Trump.
Falar de fraude em uma eleição norte-americana não é propriamente uma novidade, porém um chefe da Casa Branca admitir e denunciar a operação fraudulenta em marcha pelo “Deep State” foi um fato novo inédito na história republicana dos EUA.
O Partido Democrata, a cúpula do Pentágono, a mídia corporativa e os grupos da esquerda reformista, além é claro de todos os organismos de segurança (terroristas) estatais, tem a função de recolocar o imperialismo ianque em melhores condições de combate.
Essa plataforma Democrata da “Nova Ordem Mundial”, isolou e derrotou o fascista Trump anteriormente, que apesar de presidir o governo imperialista ianque na época, não contou com o apoio sequer do Pentágono, para não falar do Consórcio Mundial da mídia corporativa internacional e das principais corporações econômicas planetárias.
O mais importante é destacar que a decadência inexorável do império capitalista, prosseguirá objetivamente com qualquer presidente (gerente) que esteja em Washington. O seu apodrecimento estrutural é econômico, social, monetário, político, militar, cultural e inclusive moral, não pode ser detido pelo demente Biden, que na direção inversa aprofundará a crise de acumulação do modo de produção capitalista com o ingresso da Nova Ordem Mundial.
Todos estes elementos caóticos da Nova Ordem, obviamente elevam a tensão da luta de classes a um grau superior e colocam no horizonte a ameaça de uma guerra nuclear, a III Grande Guerra, uma extensão política e econômica da disputa feroz pelo controle dos mercados de consumo e das reservas naturais da terra.
Somente a ação revolucionária da classe operária internacional poderá evitar a catástrofe que se avizinha, mas desgraçadamente as direções reformistas domesticadas só conseguem se “embriagar” pelo cretino jogo eleitoral e fogem como o “diabo da cruz” da violência revolucionária das massas insurretas, o exemplo vivo da guerra na Palestina não deixa dúvidas sobre o que afirmamos.
Atualmente as intestinas negociações nas “sombras” da democracia burguesa no coração do imperialismo ianque estão abertas com Trump e Kamala, dois gerentes de confiança dos barões capitalistas, ambos inimigos dos trabalhadores norte americanos e dos explorados de todo o planeta! É um verdadeiro escândalo político internacional, e uma vergonha para a classe operária brasileira, que a liderança de Lula da Silva esteja apoiando abertamente à candidatura de Kamala.
Aos Marxistas Leninistas Revolucionários cabe denunciar vigorosamente a farsa em curso nas eleições dos EUA, o que revela o poder real sobre os gerentes nacionais da Governança Global do Capital Financeiro, alertando que a exquerda domesticada é cúmplice desse embuste antidemocrático porque é parte integrante da Nova Ordem Mundial imposta pelos barões rentistas do Clube de Bilderberg.
Combatemos a política da Casa Branca e do Fórum de Davos que patrocinam o Identitarismo como uma das expressões da Nova Ordem Mundial, com o objetivo claro de dissolver a luta de classes em um amálgama reformista para tentar inutilmente resgatar o “capitalismo com face humanista e sustentável” nesse momento personificada por Kamala, uma farsa completa que precisa ser amplamente denunciada e combatida!
A LBI opõe-se por princípio a dar qualquer apoio ou voto crítico a qualquer partido burguês nos EUA: Democrata ou Republicano! O que é necessário é construir um partido operário revolucionário multirracial, independente e oposto aos partidos capitalistas, para liderar os explorados e oprimidos na luta por um genuíno governo operário.
Os Marxistas Leninistas, seguindo o caminho da independência de classe do Programa de Transição para a revolução socialista, declaram abertamente que ambas as candidaturas da “hidra de duas cabeças” do imperialismo (Democratas e Republicanos), são inimigas da classe operária e do povo pobre, negro e latino dos Estados Unidos!