GOVERNO SOCIAL DEMOCRATA SCHOLZ DESMORONA: PARCERIA COM OS NAZISTAS NETANYAHU E ZELENSKY E COLAPSO ECONÔMICO ALEMÃO PARA TENTAR QUEBRAR A RÚSSIA SÃO AS RAZÕES
Uma coalizão Social Democrata que impulsionou a subordinação mais canina da história da Alemanha às sanções imperialistas dos EUA contra a Rússia é a marca do governo da esquerda burguesa alemã, “madrinha política” da Frente Ampla de Lula. Sem o gás natural barato, na esteira da guerra por procuração da Otan na Ucrânia, a crise empurrou o país germânico para uma profunda recessão econômica que já completa dois anos, além do risco da desindustrialização, que poderá transformar a antiga potência europeia em uma “república de bananas”. Além disso, o amiguinho do Lula se tornou cúmplice político e militar tanto dos neonazistas de Kiev, quanto dos genocidas do enclave sionista Israel.
A demissão do Ministro das Finanças foi determinada na última quarta-feira pelo Primeiro-Ministro Social Democrata Olaf Scholz, após Lindner divulgar um documento de 18 páginas entrando em choque aberto com a estratégia que vinha sendo articulada para conter a crise capitalista, que já não tem mais como ser abafada, quando o “carro-chefe” da máquina exportadora alemã, a indústria automobilística, anuncia, como é o caso da Volkswagen, fechamento de fábricas, demissões em massa e corte de salários. Os políticos verdes da Nova Ordem Mundial continuaram leais ao governo, afinal assim como Marina Silva no Brasil, estes são funcionários diretos do Fórum de Davos.
Entre as principais divergências instaladas no bloco de sustentação de Olaf, estava a recusa de Lindner de prorrogar para o orçamento para 2025 a suspensão do assim chamado “freio da dívida”, que limita seu crescimento a 0,35% do PIB, além de conclamar a fornecer ao governo de Kiev os mísseis de longo alcance que Scholz até aqui não quer fornecer, para evitar o retaliação militar desde Moscou.
Em última instância, Lindner exigia uma “reviravolta econômica com uma revisão fundamental parcial das principais decisões políticas”, além de querer jogar a crise no colo dos trabalhadores, bem mais do que Scholz achava conveniente para sua sobrevivência política, qualquer semelhança com Haddad no Brasil não é mera coincidência.
Scholz já comunicou sua decisão de proceder a um voto de confiança em janeiro do próximo ano, seguido da antecipação das eleições parlamentares gerais para março, mas o líder dos Democratas-Cristãos, o CEO na Alemanha do megafundo norte-americano BlackRock, Friedrich Merz, reivindica para já o desencadeamento do processo sucessório. Lindner foi substituído temporariamente pelo Social Democrata Jorg Kukies. “Não há motivos para adiarmos isso. O governo acabou”, declarou Merz. E quando a Governança Global do Capital Financeiro emitiu a sentença de morte de Scholz, agora só resta enterrar e mandar as flores no velório…