sábado, 30 de novembro de 2024

“ENERGIA LIMPA” MAIS UMA FARSA DO CAPITAL FINANCEIRO: BYD CONSTRUÍDA NO BRASIL COM A ESCRAVIDÃO DOS OPERÁRIOS CHINESES E A CUMPLICIDADE CRIMINOSA DO CANALHA LULA 

Em março deste ano, com amplo apoio do governo burguês da Frente Ampla e do governador do estado da Bahia, comandado por Jerônimo Rodrigues (PT), a montadora asiática BYD oficializou um acordo para construir sua primeira fábrica no Brasil. O terreno é o mesmo que foi ocupado pela Ford por quase 20 anos, até a empresa imperialista decidir encerrar suas atividades de maneira definitiva no país. De acordo com documentos oficiais, para a construção da fábrica, a BYD contratou cerca de 470 operários chineses de 3 empresas de seu país. O Jinjiang Group faz o serviço de terraplanagem, que é a preparação da área para o início das obras e, em média, utiliza 280 trabalhadores. A Open Steel é responsável pela montagem da estrutura metálica da fábrica e mantém cem chineses trabalhando nessa função. Por último, a AE Corp tem como responsabilidade montar a estrutura metálica interna, onde serão produzidos os carros elétricos, cerca de 90 operários estão trabalhando. De acordo com as fontes ouvidas, seria costumeiro ocorrerem cenas de violência física quando há descumprimento de ordem ou demora na execução das tarefas. As situações mais degradantes teriam acontecido com os operários do Jinjiang Group. As informações obtidas indicam uma série de maus-tratos e descumprimentos a convenções internacionais de trabalho, configurando um regime clássico de escravidão industrial. 

Agressões físicas, com chutes e pontapés. Alojamentos sujos, aglomerados, mal iluminados e sem divisão entre homens e mulheres, banheiros imundos, sem limpeza diária das pias e dos vasos sanitários. Operários atuando sem equipamentos de proteção individual, submetidos a rotinas de 12 horas por dia, de domingo a domingo, esse é o custo escravocrático da suposta “energia limpa” da construção da empresa imperialista chinesa de automóveis no Brasil. 

A reportagem realizada por entidades da mídia independente recebeu vídeos e fotografias com relatos de agressão enviados por operários chineses que pediram para ter suas identidades protegidas, por não terem acesso a seus passaportes retidos e por serem condenados pelo regime penal chinês, estando trabalhando no Brasil para fins de redução do tempo da sentença judicial emitida no seu país de origem. Os chefes de obras, também chineses, por mais de uma vez, teriam golpeado os operários com pontapés e socos. Um dos casos aconteceu em 9 de novembro, de acordo com as denúncias recebidas. 

A expectativa da montadora chinesa era finalizar a primeira fase das obras no fim deste ano, com a instalação de 26 novas estruturas, entre galpões de produção, pista de testes e outros equipamentos. Com a primeira etapa finalizada, já seria possível produzir 150 mil veículos por ano, de acordo com dados oficiais da BYD. Entretanto, houve um atraso e o novo prazo estimado é de finalização da primeira etapa em janeiro de 2025. Isso explicaria a pressão exercida sobre os trabalhadores chineses, resultando nos castigos físicos frequentes relatados pelos operários. 

Os trabalhadores brasileiros que estão empregados na montagem da fábrica da BYD na Bahia, não estão submetidos ao mesmo regime escravo de trabalho dos operários chineses. Os brasileiros cumprem uma carga horária das 8h às 18h (na BYD), com uma hora de descanso para refeição.

Porém o mais criminoso é a cretina posição demagógica do governo burguês da Frente Ampla, que é cúmplice da escravidão dos operários chineses no Brasil. Lula atua como uma “cadelinha” da Nova Ordem Mundial do Capital Financeiro, que publicita a necessidade de “salvar planeta”, difundido a farsa do aquecimento global, supostamente causado pelo uso dos combustíveis fósseis. Neste caso, o proto imperialismo chinês entra como “parceiro industrial” dos rentistas do Fórum de Davos, produzindo em grande escala mundial os carros eletrificados que destroem ainda mais a natureza do planeta com suas imensas baterias radioativas que serão descartadas posteriormente aos milhões (ou bilhões?) no subterrâneo do continente africano.