sábado, 16 de novembro de 2024

MRT E OUTROS GRUPOS REVISIONISTAS NÃO PARTICIPARAM DA MARCHA ANTI-IMPERIALISTA NA VÉSPERA DO G20: APOIARAM KAMALA, “NAMORAM” COM SCHOLZ E SE ACOVARDAM DIANTE DE LULA 

Centenas de manifestantes e poucas organizações de esquerda que se dizem marxistas marcharam sob forte chuva, neste sábado (16/11), no Rio de Janeiro, em apoio a luta dos palestinos, em um significativo protesto político contra os gerentes imperialistas que estão prestes a se reunir na capital fluminense para a cúpula do G20. A ausência de grupos revisionistas, como por exemplo MRT e OT, não foi um mero “acidente de agenda”, é produto do apoio “crítico” destas correntes ao chamado “bloco central capitalista civilizatório”, que inclui os governos dos EUA, França e Alemanha. Não por acaso, estas organizações “trotsquizantes” apoiaram “criticamente” à candidatura da Democrata genocida Kamala Harris a Casa Branca, sob a justificativa de “combater a extrema direita trumpista”. Como Lula é o grande anfitrião diplomático deste G20 do imperialismo, as tendências reformistas evitaram entrar em choque com o governo burguês da Frente Ampla e praticamente sabotaram a marcha popular que se realizou hoje em Copacabana. 

A “Marcha dos Povos” foi acompanhada e cercada por centenas de policiais militares e soldados das Forças Armadas mobilizados pelos governos federal e estadual para garantir a repressão contra os movimentos sociais durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. A decretação do famigerado GLO no estado Fluminense é parte da escalada reacionária impulsionada pela Frente Ampla contra as liberdades democráticas em nosso país. Desgraçadamente nenhuma palavra de ordem foi “puxada” pelos organizadores do ato contra Lula.

Muitos manifestantes, usavam a kufiya, o tradicional lenço palestino (distribuído pela LBI na manifestação) e empunhavam faixas e cartazes contra o enclave terrorista de Israel. Na próxima segunda-feira (18/11) o PCO está convocando um ato na Cinelândia em apoio a Palestina, mas que carece de qualquer denúncia política ao servilismo de Lula diante de Biden e Netanyahu.