MAIS UMA “OPERETA BUFA” ARMADA POR MORAES E A FAMIGLIA MARINHO PARA RESGATAR LULA DA CRISE DE SEU GOVERNO FALIDO: “SUPER GOLPE” DESCOBERTO TARDIAMENTE PELOS AGENTES “007” DA PF
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Um mirabolante super “plano terrorista”, digno das melhores películas policiais Hollywoodianas, teria sido descoberto pelos agentes “democráticos” da famigerada Polícia Federal, para de uma tacada só assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes em dezembro de 2022. Segundo a jornalista Daniela Lima, funcionária da Famiglia Marinho, a investigação da Polícia Federal, que resultou na prisão de militares nesta terça-feira (19/11) por supostamente tramarem um “super golpe” de Estado e a morte do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aponta que o esquema teria sido elaborado por Mário Fernandes, general de pijama, dentro do Palácio do Planalto, após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Segundo o atual superintendente da PF, o “plano macabro” previa ações clandestinas e violentas, incluindo a prisão e execução de Alexandre de Moraes e a “eliminação dolorosa” de Lula e Alckmin. Qualquer semelhança com o roteiro do filme “Hannibal” não é mera coincidência…
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Há uma icônica cena do lendário filme “Casa Blanca”, estrelado pelo ator Humphrey Bogart, onde um inspetor da polícia francesa no Marrocos dizia: “Prendam os suspeitos de sempre”, isso parece ser aplicado também pelos “xerifes” da PF brasileira que desde o começo do ano passado prendem os “suspeitos de sempre”, ou seja alguns patéticos bolsonaristas que estariam bolando “espetaculares” tentativas de golpe de Estado contra o governo da Frente Ampla e o “Estado de Direito”. E como sempre o guardião da democracia dos ricos, o fascista Xandão, aparece para “salvar” a nação dos “sanguinários terroristas”, quase todos aposentados e sem nenhuma tropa militar que se disponha a segui-los.A versão amplamente divulgada pelo consórcio da mídia corporativa, chefiado no Brasil pela Globo, diz que de acordo com o inquérito da “Operação Contragolpe”, o general Braga Neto era peça-chave no plano de golpe de Estado, o vice de Bolsonaro seria o coordenador-geral de hipotético “Gabinete Institucional de Gestão da Crise”, caso a aventura hollywoodiana ocorresse. O curioso é que a prisão de Braga Neto (o suposto chefe do esquadrão golpista) não foi solicitada pela PF, nem mesmo uma busca de documentos em sua residência foi realizada, revelando assim a completa inconsistência da versão fantasiosa da PF.
Obviamente que todo o aparato bélico e conspirativo relatado pela mídia “chapa branca” no projeto “faraônico” do golpe, nunca foi acionado e sequer saiu do papel, se é que pelo menos foi planejado. Ao comentar a espetaculosa operação da Polícia Federal, o Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou que “O plano para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o Ministro do STF, Alexandre de Moraes, só não ocorreu por detalhe”. Dois anos depois de “descobrirem” a articulada trama bolsonarista, os lulopetistas ainda tem a cara de pau de afirmar que “só não ocorreu por detalhe”. Mas o que de fato ocorreu em termos de panaceias golpistas, não foram tanques, morteiros e tampouco metralhadoras, foram somente bíblias e bandeirolas em janeiro de 2023 e recentemente fogos de artifícios que explodiram na barriga de um perturbado mental suicida.
Em menos de uma semana dois factoides sobre a ameaça do “golpismo” no país, ocuparam as manchetes do consórcio midiático, duas “fake news” embrulhadas com papel de seda “democrático”, voltadas para a campanha de não deixar o reacionário Bolsonaro ter chances de concorrer novamente ao Planalto em 2026: “Sem anistia para os golpistas!”. Até o mais tolo observador político, se não for um “gado” lulopetista é claro, percebe que o brutal desgaste do atual governo neoliberal o conduzirá inexoravelmente a uma derrota em 2026, assim como ocorreu nas eleições municipais deste ano. A suposta intentona golpista que teria “quase” ocorrida em 2022 é uma cínica farsa com dois cristalinos objetivos: o primeiro logicamente eleitoral, e o segundo ideológico, a apologia da democracia burguesa e do Estado de Direito dos capitalistas. A exquerda reformista embarca com tudo nos dois objetivos da classe dominante, já está completamente desprovida da estratégia conspirativa para derrubar de forma violenta e revolucionária as instituições da república capitalista. Na véspera do anúncio do pacotão lulista para suprimir as parcas conquistas sociais da classe trabalhadora que ainda sobreviveram à avalanche neoliberal, cai como uma luva para o governo burguês da Frente Ampla o “circo da patuscada golpista”…