A Avenida Paulista é fechada para carros aos domingos, sendo
utilizada pela população para o passeio e lazer. Este foi o elemento que mais
impulsionou a manifestação neofascista na capital de São Paulo, além é claro do
forte apoio material fornecido pelo governador tucofascista João Doria. Não
poucos policiais de folga e funcionários da máquina estatal (prefeitura e
governo) foram ao ato bolsonarista, ocupando seis quarteirões com as maiores
concentrações nos dois quarteirões que vão do Masp até a frente ao prédio da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Com as camisas
verde-amarelo os “ativistas” da extrema direita sempre parecem em maior número.
Apesar de todo o esforço da reação paulistana para salvar politicamente a
domingueira fascista, o número de presentes ao ato foi bem aquém do esperado,
levando até as organizações direitistas que anteriormente anunciaram que não
participariam do “convescote”, a convocarem de última hora o evento
bolsonarista.De qualquer forma o movimento nacional neofascista acabou por
ganhar alguma envergadura política, exigindo por parte de todo o arco da
esquerda brasileira uma resposta enérgica, ou seja a convocação imediata de uma grande
greve geral, com uma pauta política contra as reformas neoliberais e por tempo
indeterminado! Para esmagar a serpente do fascismo é urgente construir uma alternativa de poder revolucionário da classe operária e do povo oprimido!