sábado, 25 de maio de 2019

DEFENESTRAR OS ATOS OLAVOFASCISTAS DO DIA 26/05: ESQUERDA DEVERIA REPETIR O HISTÓRICO EXEMPLO DA “REVOADA DOS GALINHAS VERDES”!


As alas mais raivosas e fascistas do Bolsonarismo, como os seguidores do reacionário “astrólogo” Olavo de Carvalho, convocaram para este domingo(26/05), manifestações em apoio ao atual governo golpista de extrema direita, incluindo na asquerosa pauta política dos atos de rua ataques ao Congresso Nacional, ao STF e pasmem até contra o chamado “Centrão”. A gênese da desastrosa convocação da direita surgiu a partir da “Carta apocalíptica” lançada pelas forças ultraconservadoras na semana passada para “alertar” da “impossibilidade” do ex-capitão Bolsonaro governar “plenamente” pela via da normalidade “institucional” em função dos “entraves” impostos pelo STF, Congresso Nacional e “Centrão” comandado pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia, em pequenos atritos diários com o entorno fascista do Planalto. No curso desta semana ocorreu um racha dos vários grupos de direita que surgiram no país em 2015, no curso do golpe parlamentar, em relação a participação ou não nos “convescotes” olavistas. A cizânia da reação teve início quando o próprio corpo palaciano decidiu não engrossar “o caldo” do dia 26, aconselhando Bolsonaro e seus filhotes fascistas a não dar as caras nos atos de rua, para não aguçar a crise institucional que ameaçava eclodir ente STF e Congresso de um lado e governo do outro. Sem o aval da “famiglia Bozo”, somada a ausência dos MBL’s tucofascistas, ficou evidente que as manifestações perderam calibre político e material (esperavam obter financiamento de empresários bolsonaristas), mas apesar de tudo isso os segmentos olavistas resolveram seguir adiante com a panaceia sinistra do próximo domingo. Equivocadamente a esquerda reformista tem gasto seu tempo e bits de seus sites na internet tentando convencer os ativistas fascistas a não comparecerem em sua própria festa patética...Parece que os partidos que integram a Frente Popular (PT, PSOL e PCdoB) querem ignorar as lições programáticas deixadas por Trotsky em relação ao fascismo: “Não há debate possível com as forças do fascismo, com esta escória não se dialoga, apenas se defenestra com a violência revolucionária das massas”. A ação politicamente correta que o movimento operário e popular deveria tomar diante do dia 26, teria que se nortear no histórico exemplo da “Revoada dos galinhas verdes” , ocorrido na Praça da Sé em outubro de 1934, quando Trotskistas, dirigentes do Comitê Regional do PCB paulistano e anarquistas, além de várias entidades operárias e sindicais, que formaram uma frente única antifascista, colocaram para correr embaixo de balas um comício realizado pela AIB Ação Integralista Brasileira. Desgraçadamente a esquerda reformista de hoje só pensa em concentrar seus “esforços” nas próximas eleições e ainda por cima convencer alguns simpatizantes de Bolsonaro a votar na Frente Popular em 2020. Desde as modestas forças da LBI, chamamos a formação de uma Frente Única Proletária e Antifascista, para combater e derrotar a ofensiva neofascista pela via da ação direta e revolucionária das massas populares.