O PACTO DOS TRÊS (PODRES) PODERES: CENTRÃO, MÁFIA TOGADA E
GOVERNO DO FASCISTA CELEBRAM ACORDO PARA ACHACAR AS CONQUISTAS DOS TRABALHADORES
As esperanças que a Frente Popular nutria para realizar uma
aliança com Rodrigo Maia (Centão) e os Ministros do STF, caíram ontem por terra
após a reunião em Brasília do “Pacto dos três Poderes”. A equivocada “leitura”
política da “Domingueira fascista” feita pelas lideranças do PT, PSOL e
PCdoB (Frente Popular), seria que após os violentos ataques do bloco
“Ovalista”desferidos na micareta direitista de domingo contra o Congresso
Nacional e o STF, Rodrigo Maia e Toffoli se somariam ao campo da “oposição progressista”,
isolando ainda mais o governo do fascista Bolsonaro. Parece mesmo que os dirigentes da esquerda
reformista são incapazes de abstrair as lições de suas próprias derrotas
políticas, como a sofrida com o golpe institucional de 2016. Ao contrário das
expectativas do PT e seus apêndices políticos, o chamado “Centrão” concluiu que
o “recado” emanado pelas ruas da “Domingueira fascista” foi no sentido de
acelerar as (contra)reformas neoliberais, que para para os caciques do
Congresso e Bolsonaro demonstraram ter algum respaldo social. Nesta direção
orientada pelos rentistas, a elite dominante capitalista logo tratou de
“costurar” um novo pacto, desta vez não mais um “pacto social” de colaboração
de classes, mas sim um pacto nacional entre a cúpula corrupta das três
instituições republicanas que controlam o Estado Burguês. Ontem(28/05)em um
café da manhã no Palácio da Alvorada, entre o fascista Jair Bolsonaro, o chefe
da máfia togada do STF, Dias Toffoli, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia
e do Senado, Davi Alcolumbre (Centrão) foi discutido o esboço de um texto
intitulado "Pacto pelo Brasil".
O malfadado “pacto” prevê a “união” dos esforços entre os três
(podres)poderes do Estado Burguês em torno de uma agenda neoliberal para
achacar as conquistas históricas dos trabalhadores, os com cinco pontos
acordados entre a quadrilha dominante foram os seguintes: (contra)reforma da
Previdência, reforma tributária, pacto federativo, segurança pública e
desburocratização. Não por coincidência o “pacto” tem a mesma pauta “sugerida”
pelo Departamento de Estado norte-americano..Com forte alta da Bovespa, também
o mercado financeiro comemorou o sinistro “pacto” que mais se assemelha ao
“Tratado de Versalhes”, onde o capital impõe todas as suas condições! Já como
resultado imediato do “Acordão”, em uma velocidade supreendente, o presidente
do STF pautou para quinta-feira o desmonte da Petrobras, com a venda da
Transportadora Associada de Gás (TAG), entregue para a franco-belga Engie (ex-Tratecbel) e para o fundo de pensões
canadense CDPQ. O movimento operário e popular não pode ficar a reboque de uma
política desastrosa da Frente Popular, a estratégia de colaboração de classes
já demonstrou fartamente que só poderá conduzir o proletariado a profundas
derrotas históricas. A próximas mobilizações populares devem servir como
alavanca para a deflagração de uma grande greve geral por tempo indeterminado.
Para destruir este macabro “pacto” das elites, que representa uma verdadeira
declaração de guerra contra os trabalhadores, é urgente e necessário a
construção de uma alternativa revolucionária de poder da classe operária!