sábado, 18 de maio de 2019

DISPARADA DO DÓLAR, QUEDA NAS BOLSAS E A “CARTA APOCALÍPTICA”: NEM GOLPE NEM RENÚNCIA... RENTISTAS PRERARAM ESPETACULAR ATAQUE ESPECULATIVO PARA SOLAPAR AS RESERVAS CAMBIAIS DO PAÍS, EMPAREDANDO O FASCISTA BOLSONARO. LUTAR PARA POR ABAIXO TODO O REGIME BONAPARTISTA!



A disparada do dólar para patamares acima dos 4 reais e a queda na bolsa de valores sinaliza que os rentistas preparam um espetacular ataque especulativo para solapar as  reservas cambiais brasileiras (cerca de 350 bilhões de dólares), desta forma estão emparedando o fascista Bolsonaro não só para aprovar imediatamente a reforma neoliberal da previdência no parlamento, mas para seguir sem maiores sobressaltos o conjunto do ajuste neoliberal exigido pelo imperialismo. Nessa senda desejam ter uma gerência estável, sendo inclusive o general Mourão uma das cartas na manga no baralho da burguesia para assumir o Planalto. Em uma resposta patética e desesperada, Bolsonaro divulgou via grupos de Whats App de seu entorno, amplamente divulgada posteriormente na mídia uma “Carta Apocalíptica”. Nela ele aponta que o “Brasil é ingovernável” devido a “dualidade de poder” exercida pela pressão das corporações capitalistas por um lado e o ascenso do movimento de massas de outro. Trata-se de um “aviso” que o fascista tupiniquim faz diante da sua completa impotência política, reconhece servilmente que quem manda são os grandes grupos capitalistas que podem descartar o “Capitão” mediante de qualquer vacilo do seu gerente emergencial ou diante da entrada em cena do movimento de massas através de sua ação direta revolucionária. Frente a “crise nas alturas” marcada por uma forte disputa interburguesa que tem Rodrigo Maia (DEM) como pêndulo da balança, o qual busca costurar um acordo com a Frente Popular (PT, PCdoB, PSOL) os Marxistas Leninistas defendem uma saída que aponte para a independência política dos trabalhadores, o que significa a defesa na luta para colocar abaixo todo o regime político bonapartisrta de exceção! Não vemos como saída progressista nem a renúncia para assumir o general Mourão nem obviamente a convocação de novas eleições, nossa perspectiva é apresentar uma saída política independente do ponto de vista dos interesses dos trabalhadores, o que passa por convocar imediatamente a Greve Geral por tempo indeterminado e construir a resistência através dos métodos de luta da classe operária, impondo a derrubada do conjunto do regime político de exceção e não só o gerente fascista Bolsonaro!