DISPARADA DO DÓLAR, QUEDA NAS BOLSAS E A “CARTA APOCALÍPTICA”:
NEM GOLPE NEM RENÚNCIA... RENTISTAS PRERARAM ESPETACULAR ATAQUE ESPECULATIVO PARA
SOLAPAR AS RESERVAS CAMBIAIS DO PAÍS, EMPAREDANDO O FASCISTA BOLSONARO. LUTAR
PARA POR ABAIXO TODO O REGIME BONAPARTISTA!
A disparada do dólar para patamares acima dos 4 reais e a
queda na bolsa de valores sinaliza que os rentistas preparam um espetacular ataque
especulativo para solapar as reservas cambiais brasileiras (cerca de 350 bilhões de dólares), desta
forma estão emparedando o fascista Bolsonaro não só para aprovar imediatamente
a reforma neoliberal da previdência no parlamento, mas para seguir sem maiores
sobressaltos o conjunto do ajuste neoliberal exigido pelo imperialismo. Nessa
senda desejam ter uma gerência estável, sendo inclusive o general Mourão uma
das cartas na manga no baralho da burguesia para assumir o Planalto. Em uma
resposta patética e desesperada, Bolsonaro divulgou via grupos de Whats App de
seu entorno, amplamente divulgada posteriormente na mídia uma “Carta Apocalíptica”.
Nela ele aponta que o “Brasil é ingovernável” devido a “dualidade de poder” exercida
pela pressão das corporações capitalistas por um lado e o ascenso do movimento
de massas de outro. Trata-se de um “aviso” que o fascista tupiniquim faz diante
da sua completa impotência política, reconhece servilmente que quem manda são
os grandes grupos capitalistas que podem descartar o “Capitão” mediante de qualquer
vacilo do seu gerente emergencial ou diante da entrada em cena do movimento de
massas através de sua ação direta revolucionária. Frente a “crise nas alturas” marcada
por uma forte disputa interburguesa que tem Rodrigo Maia (DEM) como pêndulo da
balança, o qual busca costurar um acordo com a Frente Popular (PT, PCdoB, PSOL)
os Marxistas Leninistas defendem uma saída que aponte para a independência
política dos trabalhadores, o que significa a defesa na luta para colocar
abaixo todo o regime político bonapartisrta de exceção! Não vemos como saída
progressista nem a renúncia para assumir o general Mourão nem obviamente a
convocação de novas eleições, nossa perspectiva é apresentar uma saída política
independente do ponto de vista dos interesses dos trabalhadores, o que passa
por convocar imediatamente a Greve Geral por tempo indeterminado e construir a
resistência através dos métodos de luta da classe operária, impondo a derrubada
do conjunto do regime político de exceção e não só o gerente fascista
Bolsonaro!