O fascista Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (2) que vai
pedir a comandantes de polícias de todo o país a relação de membros dessas
corporações que podem ser beneficiados com um indulto presidencial. É o “livre
direito de matar pobres”. Ele já havia anunciado, na semana passada, que
pretende assinar a medida para beneficiar os assassinos de Eldorado dos
Carajás, os assassinos do Carandiru e os assassinos do ônibus 174. Bolsonaro
declarou: “Indulto tem que estar enquadrado no decreto, não é quem eu quero.
Estando enquadrado no decreto, os policiais civis e militares, que sempre foram
esquecidos, dessa vez não serão esquecidos. Nós oficializaremos todos os
comandantes de polícia militar, do Brasil todo, para que eles mandem a relação
com a justificativa. Não tem nada arbitrário”. Em resumo, o Estado capitalista
protege sua mão assassina, Bolsonaro e Moro são seus gerentes para manter seus
capangas fardados livres. Os principais “artífices” do massacre do Carandiru,
por exemplo, não só nunca foram a julgamento como muitos estão na ativa
praticando homicídios de farda contra a população pobre das periferias. O mesmo
acontece com os criminosos que Bolsonaro deseja indultar.
Os Marxistas
Leninistas não concebem o aparelho estatal de repressão da burguesia, que detém
o monopólio da violência armada contra o proletariado, como uma questão de
“política de segurança pública”. Não defendemos uma “reforma” ou
“aperfeiçoamento democrático” no braço armado do capital como faz o PT e o
PSOL, lutamos para seu fim pela via da revolução socialista, substituindo a tal
“segurança pública” (que de pública não tem nada, é absolutamente privada na
defesa da propriedade da burguesia) pelo armamento das massas através de seus
organismos de poder. Fascistas de plantão na gerência do estado, como
Bolsonaro, são apenas a ponta mais avançada da reação do capital contra as
massas proletárias. Nossa alternativa à barbárie policial não é a de apresentar
outra “política de segurança pública”, como sugerem os reformistas. Os
Trotskistas combatemos pela destruição completa do aparelho de repressão do
Estado Burguês! A classe trabalhadora e o povo pobre não pode continuar
indefeso contra a violência organizada do Estado capitalista e seus bandos
mafiosos. Precisa organizar comitês de autodefesa pela destruição das polícias,
como parte de um programa revolucionário que, através da unidade com os
trabalhadores da cidade e do campo, exproprie a burguesia para que sobre os
escombros desse Estado burguês corrupto e assassino se construa um poder de novo
tipo, capaz de erguer um modo de produção social que garanta condições dignas
de vida para o conjunto dos que trabalham e não que sirva para acumular capital
a fim de engordar os bolsos de um punhado de parasitas mafiosos civis e
militares!
Nos últimos anos não faltaram as vozes na “esquerda” reformista em defesa da greve dos policiais, os arautos do “tradeunismo” vulgar dizem que são “trabalhadores fardados” e nesta condição vítimas da exploração e arrocho salarial como os outros servidores públicos. Os policiais, como uma categoria social, realmente são assalariados (e na sua grande maioria de origem proletária) e nisto se resume seu único “denominador comum” com os trabalhadores. Como um destacamento de “serviços especiais” do Estado burguês, os policiais não fazem parte da classe trabalhadora, como demonstrou o próprio Lenin, em seu excepcional artigo sobre os serviços de “inteligência” do regime tsarista. A polícia cumprindo a função social de um destacamento armado para preservar a propriedade privada dos meios de produção, jamais poderia ser considerada parte integrante da classe trabalhadora, pelo menos para os que têm referência no marxismo. Somente revisionistas mais decompostos podem acreditar que a função da polícia em uma sociedade de classes é cuidar da “segurança pública”, de todos os cidadãos independente de sua posição na cadeia produtiva. A verdadeira “proteção” da polícia é dada apenas à burguesia nos momentos em que se sente “ameaçada” de seus lucros pelas lutas do proletariado. São esses canalhas que o fascista Bolsonaro irá indultar!
Nos últimos anos não faltaram as vozes na “esquerda” reformista em defesa da greve dos policiais, os arautos do “tradeunismo” vulgar dizem que são “trabalhadores fardados” e nesta condição vítimas da exploração e arrocho salarial como os outros servidores públicos. Os policiais, como uma categoria social, realmente são assalariados (e na sua grande maioria de origem proletária) e nisto se resume seu único “denominador comum” com os trabalhadores. Como um destacamento de “serviços especiais” do Estado burguês, os policiais não fazem parte da classe trabalhadora, como demonstrou o próprio Lenin, em seu excepcional artigo sobre os serviços de “inteligência” do regime tsarista. A polícia cumprindo a função social de um destacamento armado para preservar a propriedade privada dos meios de produção, jamais poderia ser considerada parte integrante da classe trabalhadora, pelo menos para os que têm referência no marxismo. Somente revisionistas mais decompostos podem acreditar que a função da polícia em uma sociedade de classes é cuidar da “segurança pública”, de todos os cidadãos independente de sua posição na cadeia produtiva. A verdadeira “proteção” da polícia é dada apenas à burguesia nos momentos em que se sente “ameaçada” de seus lucros pelas lutas do proletariado. São esses canalhas que o fascista Bolsonaro irá indultar!