CAMARADA JONAS PRESENTE! FASCISTAS NÃO PASSARÃO! NO DIA 4 DE
NOVEMBRO ATO NACIONAL EM MEMÓRIA DOS 50 ANOS DA MORTE DE CARLOS MARIGHELLA!
No dia 29 de setembro de 1969, o operário e dirigente
comunista da ALN, Virgílio Gomes da Silva foi arrancado de sua casa, nas
esquinas das avenidas São João com Duque de Caxias, no Centro de São Paulo, e
levado para a sede do DOI-Codi da rua Tutoia, o principal órgão de repressão da
Ditadura Militar na cidade. Morreria 12 horas depois, ao fim de longa sessão de
espancamento e tortura da qual participaram pelo menos nove agentes da Operação
Bandeirantes (OBAN). Caía morto assim um dos nomes mais destacados dirigentes
da Aliança Libertadora Nacional (ALN), corrente revolucionária de combate à
ditadura militar cujo líder, Carlos Marighella, seria assassinado pouco mais de
um mês depois, em uma emboscada na cidade de São Paulo. Virgílio Gomes da
Silva, codinome Jonas, tivera papel central no sequestro do embaixador
estadunidense Charles Burke Elbrick, ocorrido no começo daquele mesmo mês. O
episódio político, um dos mais conhecidos da história da luta armada no Brasil,
e também com grandes repercussões internacionais, foi um marco de bravura e
heroísmo da guerrilha urbana, e teve como objetivo central a libertação de
dezenas de presos políticos do cárcere do regime militar.
O camarada Jonas nasceu em Sítio Novo, no Rio Grande do Norte, era o mais velho de quatro irmãos criados somente pela mãe. Caiu na estrada aos 18 anos. Em São Paulo, trabalhou em diversos lugares até firmar-se como operário da fábrica NitroQuímica, em São Miguel Paulista, zona Leste. Estabelecido, trouxe a mãe e os irmãos. A NitroQuímica fazia parte do grupo Votorantim, que era uma das mais importantes empresas nacionais, principalmente na segunda metade dos anos 50. Nesta fábrica trabalhavam cerca de 8 mil operários. Cerca de 400 eram filiados ao PCB, o Partido Comunista do Brasil, que tinha influência no movimento operário. Foi lá que Virgílio se engajou politicamente no “Partidão” e no Sindicato dos Químicos. Lá também conheceu Ilda Martins, uma operária que também militava no sindicato e que seria sua companheira de luta e de vida. Em 1964 , Virgílio foi preso pela primeira vez, assim que os militares intervieram no Sindicato dos Químicos, cassando sua diretoria.Dias depois, em liberdade, mas ainda vigiado pelas forças do Estado, foi para o Uruguai. De volta ao Brasil, integra com Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira a “Dissidência de São Paulo”, ala do PCB que defendia a luta armada e que viria a formar a ALN. Somente no ano de 1995, o Estado Burguês Brasileiro ,através da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, reconheceu que Virgílio havia sido morto nos porões do regime militar e emitiu um atestado de óbito oficial à família. O camarada Jonas é um dos nossos mortos, um verdadeiro herói do proletariado no combate ao regime militar genocida, e que hoje tem nas hordas fascistas do governo Bolsonaro uma tentativa de recriação política para impor um modelo econômico neoliberal de subserviência ao imperialismo ianque. Fascistas não passarão! Virgílio vive em cada luta da classe operária em defesa do socialismo!
O camarada Jonas nasceu em Sítio Novo, no Rio Grande do Norte, era o mais velho de quatro irmãos criados somente pela mãe. Caiu na estrada aos 18 anos. Em São Paulo, trabalhou em diversos lugares até firmar-se como operário da fábrica NitroQuímica, em São Miguel Paulista, zona Leste. Estabelecido, trouxe a mãe e os irmãos. A NitroQuímica fazia parte do grupo Votorantim, que era uma das mais importantes empresas nacionais, principalmente na segunda metade dos anos 50. Nesta fábrica trabalhavam cerca de 8 mil operários. Cerca de 400 eram filiados ao PCB, o Partido Comunista do Brasil, que tinha influência no movimento operário. Foi lá que Virgílio se engajou politicamente no “Partidão” e no Sindicato dos Químicos. Lá também conheceu Ilda Martins, uma operária que também militava no sindicato e que seria sua companheira de luta e de vida. Em 1964 , Virgílio foi preso pela primeira vez, assim que os militares intervieram no Sindicato dos Químicos, cassando sua diretoria.Dias depois, em liberdade, mas ainda vigiado pelas forças do Estado, foi para o Uruguai. De volta ao Brasil, integra com Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira a “Dissidência de São Paulo”, ala do PCB que defendia a luta armada e que viria a formar a ALN. Somente no ano de 1995, o Estado Burguês Brasileiro ,através da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, reconheceu que Virgílio havia sido morto nos porões do regime militar e emitiu um atestado de óbito oficial à família. O camarada Jonas é um dos nossos mortos, um verdadeiro herói do proletariado no combate ao regime militar genocida, e que hoje tem nas hordas fascistas do governo Bolsonaro uma tentativa de recriação política para impor um modelo econômico neoliberal de subserviência ao imperialismo ianque. Fascistas não passarão! Virgílio vive em cada luta da classe operária em defesa do socialismo!