sexta-feira, 1 de maio de 2020

CUT CHILENA SOFREU BRUTAL REPRESSÃO AO TENTAR REALIZAR CORAJOSO ATO 1º DE MAIO: JÁ NO BRASIL CUT REALIZA ATOS COM NEOFASCISTAS E INIMIGOS DOS TRABALHADORES


O Chile viveu um dia de forte repressão policial nesta sexta-feira, primeiro de maio. A CUT (Central Unitária dos Trabalhadores) tentou organizar um corajoso ato para celebrar com luta o Dia do Trabalhador, mesmo que contando apenas com a presença dos seus dirigentes, em função da pandemia, acabou sendo fortemente atacada pelos Carabineros (polícia militarizada chilena) a mando do governo neofascista de Sebastian Piñera. A violência policial foi desfechada especialmente em Santiago, capital do país, e em Valparaíso, cidade onde fica a sede do Congresso Nacional. Em ambas localidades, líderes sindicais tentaram fazer atos de rua para manter viva a data mais importante da luta dos trabalhadores em todo o mundo. Durante todo o dia de hoje, cerca de vinte dirigentes da CUT também foram presos, além de vários jornalistas. A covarde repressão ocorreu logo após o encerramento do ato sindical. Um dos líderes atacados pelos Carabineros foi Juan Moreno, presidente da União SIL Walmart.


Segundo Bárbara Figueroa, presidente da CUT, a ação das Forças Especiais foi selvagem e absurda, uma vez que os dirigentes cumpriam, os protocolos de segurança em saúde.Diante das prisões arbitrárias a CUT convocou um panelaço nacional "pela dignidade", o objetivo é denunciar a ação do governo Piñera, a manifestação política está marcada para as 21h desta mesma sexta-feira. Enquanto a CUT chilena era reprimida violentamente pelo Estado Burguês por manter viva a histórica tradição de luta do Dia Internacional do Trabalhador, a homônima Central brasileira resolveu realizar uma atividade virtual com a burguesia e neofascistas para enterrar completamente a tradição operária do Primeiro de Maio. Integrada ao grande capital e seus gerentes estatais, a CUT brasileira além de acovardada diante da pandemia do coronavírus, também revelou estar vendida aos neofascistas como Witzel, inimigos viscerais dos trabalhadores e com as “mãos sujas de sangue” foram dividir o palanque virtual com as lideranças corruptas da Frente Popular de colaboração de classes.