Câmaras de vigilância com sensor para medição de temperatura em
cada esquina, marcação dos doentes de Coronavírus na pele com tinta pela
polícia e órgãos sanitários com o “símbolo da peste”, controle das ruas pelas
FFAA, leis impedindo aglomerações, “lockdow” em grandes cidades mundo afora... Trata-se de expressões concretas no cotidiano do
fechamento global dos regimes políticos disfarçado de “controle sanitário”
devido a Pandemia. O “novo” modo reacionário da humanidade se relacionar vai sendo ditado
pela OMS, controlada politicamente por Bill Gates e a indústria farmacêutica associada
aos grandes bilionários que formam o seleto Clube de Bilderberg. Estamos falando de uma
nova ordem mundial capitalista que foi planejada para ser imposta a partir da
Pandemia e que tem como centro paralisar a ação coletiva das massas contra o
capitalismo através da repressão a todas as formas de resistência, usando como
pretexto a necessidade do isolamento social, quartentenas, barreiras sanitárias e demais medidas de suposto combate ao
Coronavírus. Escolas com alto grau de monitoramento dos alunos, fábricas
observando todos os movimentos de seus operários, ruas vigiadas... está em curso um novo “protocolo” altamente repressivo de como serão as relações sociais no mundo em todos os terrenos da vida humana. E quem ganha com a nova normalidade reacionária? Os grandes capitalistas que vão poder em meio a crise capitalista mundial que vinha se aprofundando antes da pandemia ditar normas
de conduta, padrões culturais e perfis ideológicos para o planeta, recorrendo
a repressão quando algum “rebelde” ou grupo coletivo não
respeitar os limites impostos pelas instituições burguesas e seus agentes de plantão.
Com o retorno parcial das atividades econômicas e culturais na
Europa essa realidade se torna evidente. Espanha e França são “modelos” desse
processo de fechamento dos regimes políticos. Câmeras de imagem térmica estão apontadas
para descobrir instantaneamente para os cidadãos, capaz de quantificar o calor
de seres ou objetos em movimento, estará em todo lugar na União Europeia. Essa rede monitorará se alguém projeta uma temperatura alta e alertará se exceder 37,5º. Em
todos os casos, as pessoas febris terão negado o acesso a qualquer escritório,
loja ou estabelecimento público. O modelo Sixphere não apenas sinaliza pessoas
com febre, mas também alerta aqueles que não têm máscara. Para isso, a
ferramenta utiliza o tratamento de imagens tiradas por duas câmeras, uma
térmica e outra normal. Por trás desse monitoramento em nome da saúde
encontra-se a perseguição política e social. O outro grande ator global desse “Grande
Irmão” é o Hikvision. A Siemens Smart Infrastructure permite que a temperatura
das pessoas que acessam qualquer edifício seja medida e imediatamente repassada
para sistemas de vigilância por vídeo e controle de acesso das empresas. Essa
nova geração de dispositivos foram superaquecidos com o coronavírus. As câmeras
de imagem térmica estão se tornando presentes no mundo, como os scaneres de
detecção de metais, captura de vídeo ou controle de acesso através de
fotocópias do cartão ou coleta direta de dados. A empresa Dahua Technology, uma
multinacional chinesa, também instalou inúmeros kits de monitoramento de
temperatura em hospitais, escolas, estações de metrô e supermercados asiáticos,
incluindo os que atualmente operam no marco zero em Wuhan, China.
A trilha de dados que gerará a entrada de uma pessoa em um
prédio público ou o trânsito através de um aeroporto ou a participação em uma
manifestação, concerto ou estádio de futebol aumentará prodigiosamente com a “nova
normalidade” reacionária. Em todos os programas de segurança essas informações
pessoais e de saúde circularão para um bando de dados do Estado e seus orgãos de repressão e inteligência policial. O controle do ir e vir vai ser complementado com um
documento tipo um passaporte de imunidade, que deve ser atualizado com frequência
e ser mostrado para que as pessoas possam acessar qualquer área pública.
Prédios de escritórios, centros públicos, estabelecimentos,
lojas, bares, fábricas, escolas, restaurantes... todo e qualquer local poderá
usar o “direito de admissão” para não autorizar o acesso a pessoas “indesejáveis” em um contexto de luta de classes.
Sob o pretexto de combater o Coronavírus agora se impôs novos protocolos e
legislações que favorecem o controle social das massas pelos Estados burgueses
e seus gerentes. Ainda é muito cedo para decifrar todos os interesses
militares, políticos e econômicos que permeiam esta pandemia mundial, que de
“natural” não tem absolutamente nada. Porém já sabemos que o capital financeiro
e seu “Clube de Bilderberg” sairão desta crise com Estados nacionais e grandes
empresas em seus “bolsos”, e para estes quanto mais profunda e devastadora for
a crise gerada pela pandemia, mais capacidade de tutelar governos e nações
terão.