quinta-feira, 21 de maio de 2020

PANDEMIA DE ATAQUES: BOLSONARO E GOVERNADORES UNIDOS PELO CONGELAMENTO SALARIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS


O neofascista Bolsonaro realizou nesta quinta-feira (21.05) uma videoconferência com governadores para anunciar o chamado “socorro” aos estados e municípios que tem como “contra-partida” o congelamento salarial dos servidores públicos até 2021, além de uma série de ataques ao conjunto do funcionalismo. Ladeado pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Bolsonaro disse que o governo federal defende congelamento de salários de servidores até o ano que vem, no que foi apoiado pela maioria dos governadores. Diante do acordo dos representantes da burguesia a bolso subiu demonstrando que os grandes capitalistas estão unidos em jogar o ônus da crise nas costas dos trabalhadores. O canalha Bolsonaro declarou “O mais importante: se possível sair uma proposta aqui por unanimidade de nós, ao vetarmos quatro dispositivos, um que é de extrema importância, que esse veto venha a ser mantido por parte do parlamento. Porque é assim que vamos construir nossa política, nos entendendo cada vez mais”. O Planalto propôs o congelamento dos salários de servidores como contrapartida à ajuda de R$ 60 bilhões, contudo, na tramitação no Congresso os parlamentares aprovaram a liberação ao reajuste para determinadas categorias. No dia seguinte à aprovação do texto pelo Senado, Bolsonaro afirmou que, por sugestão de Guedes, iria vetar a permissão de reajustes salariais ao funcionalismo. Agora, Guedes e Bolsonaro querem que os governadores se comprometam a garantir que irão ajudar a manter os vetos que barram reajustes salariais a categorias do funcionalismo público nas três esferas. Os governadores que falaram, particularmente do PSDB, saudaram elogiosamente Bolsonaro e já anuciaram publicamente que seus parlamentares vão apoiar o veto a possibildade de aumento para o funcionalismo. Todos os governadores se comprometeram que não irão judicilizar a lei do arrocho salarial. Com se vê o Centrão, PSDB e até mesmo os governadores do PT, assim como o neofascista Bolsonaro-Guedes, tem uma mesma receita neoliberal: jogar a conta da crise econômica em plena pandemia nas costas dos servidores públicos e dos trabalhadores!