APÓS DESMASCARADA FARSA ACERCA DA “MORTE” DE KIM
JONG-UN... IMPERIALISMO IANQUE E SEU ENCLAVE FAZEM NOVA PROVOCAÇÃO CONTRA O
ESTADO OPERÁRIO NORTE-COREANO
Ocorreu hoje, madrugada do domingo (03.05), uma troca de tiros na fronteira
entre a Coréia do Sul e o Estado Operário norte-coreano (RPDC), atingindo um posto de
fronteira na chamada Zona Desmilitarizada entre os dois países. Essa provocação orquestrada pelo imperialismo ianque realizou-se dias após o dirigente
Kim Jong-um ter aparecido em público na cerimônia de inauguração de uma fábrica
de fertilizantes na cidade de Sunchon, na província de Pyongan del Sur. O líder
esteve acompanhado por sua irmã Kim Yo-jong e vários dirigentes da burocracia stalinista, desmascarando a farsa montada pela mídia capitalista. Como
alertamos anteriormente, em paralelo as "fake news" sobre o estado de saúde de Kim, o que
existe realmente em curso pela Casa Branca é mais uma provocação contra o
Estado Operário Coreano. Não por acaso, Kim vem recorrendo a testes de mísseis para se defender das ameaças do imperialismo
norte-americano através de seu enclave, a Coreia do Sul e do Japão, onde os EUA
mantem bases militares desde o final da Segunda Guerra Mundial. Só na Coreia do Sul, um protetorado criado e militarizado pelos EUA, há um contingente militar acima de 40 mil
soldados, mais de mil ogivas nucleares apontadas para o Norte. Ao invés de anular o bloqueio assassino contra a
Coréia em plena pandemia mundial, os Estados Unidos optaram por “apertar o
cerco” e continuar sua política habitual de terrorismo contra povos e nações. Os
Marxistas Leninistas se colocam incondicionalmente ao lado da República Popular
Democrática da Coréia, diante das provocações imperialistas. Não nos somamos ao
coro neofascista do Pentágono e da CIA para condenar os “déspotas” de
Pyongyang, como desgraçadamente faz a esquerda revisionista (LIT, PTS, SU, CMI
etc...), os carniceiros imperialistas não tem a menor estatura moral para
condenar qualquer Estado Operário, por mais burocratizado que este seja. Os
genuínos Trotskistas estarão na linha de frente única, seja com a Coréia ou
Cuba, para combater pela derrota de qualquer ofensiva imperialista, no campo
militar, econômico ou midiático! Devemos mobilizar amplos setores do proletariado e da
juventude para repudiar as provocações militares do império ianque contra a
Coreia do Norte e apontar o governo Trump como responsável pela escala militar.
Por outro lado, não devemos nutrir a menor confiança política na capacidade de
resistência da burocracia stalinista coreana, pronta para capitular a qualquer
momento em troca de sua própria sobrevivência enquanto uma casta social
privilegiada. A tarefa que se impõe no momento é o chamado ao conjunto do
proletariado asiático que se unifique na bandeira da derrota do imperialismo
ianque e seus protetorados militares da região, em particular convocando a
classe operária do Sul para cerrar fileiras na luta pela reunificação
socialista do país.