domingo, 3 de maio de 2020

APÓS DESMASCARADA FARSA ACERCA DA “MORTE” DE KIM JONG-UN... IMPERIALISMO IANQUE E SEU ENCLAVE FAZEM NOVA PROVOCAÇÃO CONTRA O ESTADO OPERÁRIO NORTE-COREANO


Ocorreu hoje, madrugada do domingo (03.05), uma troca de tiros na fronteira entre a Coréia do Sul e o Estado Operário norte-coreano (RPDC), atingindo um posto de fronteira na chamada Zona Desmilitarizada entre os dois países. Essa provocação orquestrada pelo imperialismo ianque realizou-se dias após o dirigente Kim Jong-um ter aparecido em público na cerimônia de inauguração de uma fábrica de fertilizantes na cidade de Sunchon, na província de Pyongan del Sur. O líder esteve acompanhado por sua irmã Kim Yo-jong e vários dirigentes da burocracia stalinista, desmascarando a farsa montada pela mídia capitalista. Como alertamos anteriormente, em paralelo as "fake news" sobre o estado de saúde de Kim, o que existe realmente em curso pela Casa Branca é mais uma provocação contra o Estado Operário Coreano. Não por acaso, Kim vem recorrendo a testes de mísseis para se defender das ameaças do imperialismo norte-americano através de seu enclave, a Coreia do Sul e do Japão, onde os EUA mantem bases militares desde o final da Segunda Guerra Mundial. Só na Coreia do Sul, um protetorado criado e militarizado pelos EUA, há um contingente militar acima de 40 mil soldados, mais de mil ogivas nucleares apontadas para o Norte. Ao invés de anular o bloqueio assassino contra a Coréia em plena pandemia mundial, os Estados Unidos optaram por “apertar o cerco” e continuar sua política habitual de terrorismo contra povos e nações. Os Marxistas Leninistas se colocam incondicionalmente ao lado da República Popular Democrática da Coréia, diante das provocações imperialistas. Não nos somamos ao coro neofascista do Pentágono e da CIA para condenar os “déspotas” de Pyongyang, como desgraçadamente faz a esquerda revisionista (LIT, PTS, SU, CMI etc...), os carniceiros imperialistas não tem a menor estatura moral para condenar qualquer Estado Operário, por mais burocratizado que este seja. Os genuínos Trotskistas estarão na linha de frente única, seja com a Coréia ou Cuba, para combater pela derrota de qualquer ofensiva imperialista, no campo militar, econômico ou midiático! Devemos mobilizar amplos setores do proletariado e da juventude para repudiar as provocações militares do império ianque contra a Coreia do Norte e apontar o governo Trump como responsável pela escala militar. Por outro lado, não devemos nutrir a menor confiança política na capacidade de resistência da burocracia stalinista coreana, pronta para capitular a qualquer momento em troca de sua própria sobrevivência enquanto uma casta social privilegiada. A tarefa que se impõe no momento é o chamado ao conjunto do proletariado asiático que se unifique na bandeira da derrota do imperialismo ianque e seus protetorados militares da região, em particular convocando a classe operária do Sul para cerrar fileiras na luta pela reunificação socialista do país.