Neste domingo (25), teve início o julgamento do
primeiro-ministro de Israel, o nazisionista Benjamin Netanyahu, acusado de
suborno, fraude e quebra de confiança em três casos distintos. O facínora compareceu
à corte e declarou que as acusações foram “fabricadas” para prejudicá-lo. O
processo teve início uma semana após o primeiro-ministro assumir o seu quinto
mandato, um recorde na história do país, liderando um governo de unidade da
extrema-direita. O sionista conduziu uma carreata ao tribunal depois de
participar da primeira sessão de trabalho de seu novo gabinete, que tomou posse
há uma semana. Netanyahu declarou inocência no começo de seu julgamento por
corrupção, dizendo que está sendo vítima de um golpe no primeiro processo
criminal de um primeiro-ministro israelense. Acompanhado por um grupo de
ministros do seu partido de direita, o Likud, e falando de forma contundente, dirigiu-se
às câmeras de televisão no corredor do tribunal antes de sentar-se no banco dos
réus. “Essas investigações foram contaminadas e costuradas desde o primeiro
momento”. Ele foi indiciado em novembro em casos envolvendo presentes de amigos
milionários e por buscar favores regulatórios para magnatas da mídia em troca
de uma cobertura favorável. A posse do gabinete encerrou mais de um ano de
impasse político em meio a três eleições inconclusivas. Lembramos que em março,
a terceira rodada de eleições para o parlamento em Israel concedeu uma
suficiente vantagem política ao atual premiê nazisionista Netanyahu para ele continuar
ocupando o cargo indefinidamente. Mesmo reeleito o canalha sentou no banco dos
réus, sob acusações com base em provas detidamente examinadas pela
Procuradoria-Geral do enclave sionista, que pediu seu indiciamento por fraude,
suborno e quebra de confiança em três processos e com mais um em andamento.
Além da corrupção, pela qual corre risco de ao invés de continuar na casa do
primeiro-ministro ir parar na cadeia, Netanyahu exibe da forma mais abjeta e
escancarada seu nazisionismo anti-árabe, com as mãos assassinas manchadas pelo
sangue do povo palestino. A chamada oposição, liderada pelo general Gantz,
comunga da mesma plataforma direitista do Likud. A sinistra disputa do interior
do enclave sionista, com todas as opções políticas no campo da extrema direita
nazisionista, é o reflexo direto da ofensiva mundial da reação imperialista,
que já nesta etapa da correlação da luta de classes flerta abertamente com o
neofascismo em todo o planeta em meio a Pandemia do Coronavírus.