Cerca de 300 mercenários colombianos fortemente armados se
infiltrariam no extremo norte da Venezuela. O plano terrorista consistia
em longo do caminho em direção às
cidades, atacar algumas bases militares do país e iniciar uma rebelião popular
que levaria ao seqüestro do presidente Nicolás Maduro. O plano era apoiado pelo
governo da Colômbia e está bem detalhado em um relatório da agência Associated
Press. O líder “intelectual” da trama terrorista, uma antiga boina verde, agora
está preso nos Estados Unidos por tráfico de drogas. A Casa Branca e o
presidente Ivan Duque da Colômbia, lamentaram o fracasso da operação e, acima
de tudo, que a ação tenha vindo à tona com o seu fracasso precoce. Dezenas de
mercenários desesperados que se reuniram em campos de treinamento secretos na
Colômbia disseram que foram forçados a intervir militarmente contra a Venezuela
em meio ao toque de recolher da pandemia decretada nos dois países. A tentativa fracassada de iniciar uma “revolta
popular” contra o regime Chavista entrou em colapso sob o peso coletivo de um
mau planejamento, além de brigas internas entre políticos da oposição
pró-imperialista e uma força terrorista mal treinada que dificilmente poderia
derrotar militarmente o poderoso exército venezuelano. Quando as evidências da
conspiração urdida pelo reacionário Trump vieram à tona, o presidente Maduro a
retratou com uma comparação histórica a uma invasão fracassada da CIA, como o
fiasco da Baía dos Porcos em Cuba em 1961. Na interceptação dos mercenários,
alguns morreram e outros foram detidos pelos agentes de segurança venezuelanos,
segundo o Ministro do Interior Néstor Reverol. Neste exato momento, as forças
militares bolivarianas da Venezuela realizam uma operação de busca de outros
possíveis terroristas após o ataque frustrado. Os Trotskistas da LBI, desde
nossas modestas forças, convocamos o movimento operário internacional a prestar
solidariedade incondicional com a Venezuela e seu governo nacionalista burguês,
diante de mais uma provocação militar montada pela CIA e o Pentágono,
absolutamente independente das profundas diferenças políticas que os
Revolucionários continuamos a manter com o regime Chavista.