A QUEM INTERESSA DEMONIZAR A CLOROQUINA E QUALQUER OUTRO
MEDICAMENTO CONTRA O COVID?
O Blog da LBI vem travando um árduo e isolado combate para
resgatar as melhores “tradições marxistas” do movimento político da esquerda
revolucionária no que diz respeito à correta caracterização dos organismos
multilaterais do imperialismo, como por exemplo a ONU e suas “Secretarias”.
Porém a pandemia do Coronavírus teve um efeito avassalador na conduta
programática da esquerda reformista, que rapidamente “esqueceu” o papel jogado
pela ONU nos principais eventos da luta de classes, a pandemia do Coronavírus
atingiu o “cérebro” dos reformistas que passaram a repetir e seguir cegamente
as orientações políticas e sanitárias dos organismos imperialistas, os mesmos
que levaram a milhões (senão milhares!) de mortes na África, Ásia e Oriente
Médio! Somente uma dessas “orientações científicas” da OMS provocou a
esterilização forçada de mais de um milhão de mulheres na África, outro destes
“conselhos científicos” causou a morte de 500 mil crianças na Índia. Mas agora
com o advento do Covid-19 tudo está “zerado” e a OMS aparece como a “salvadora
da humanidade”, com seu receituário vazio do “Fique em casa!” e a aplicação de
kit’s de testes duvidosos para fins de estatísticas da pandemia. Até agora a
OMS só promete uma futura vacina em alguns anos e o “isolamento social” é o
único tratamento clínico receitado para milhões de infectados no mundo inteiro.
Nenhuma cobrança por hospitais de qualidade, nenhuma cobrança por diagnósticos
precisos com equipamentos adequados para o diagnóstico (tomografias), nenhuma
cobrança por atendimento clínico universal, e por fim nenhuma pesquisa
científica para a utilização de medicamentos para o tratamento de milhões de
pessoas que já estão acometidas com o vírus. Até agora a OMS só tem interesse
em financiar fartamente plataformas de projeções estatísticas sobre a pandemia,
que partem muitas vezes de abstrações numéricas e virtuais de computadores e nunca
de laboratórios aferindo dados científicos concretos da medicina, química ou
biologia em seres humanos de carne e osso. O resultado não poderia ser outro, a
OMS criou o seu mundo ficcional de modelos estatísticos do “Fique em Casa!”,
passando a desconhecer o mundo real da medicina e do que acontece nos hospitais
do mundo inteiro! Parece ter um interesse mórbido do prolongamento ao extremo
do confinamento social, para impor novos padrões de controle social sobre os
povos. Nesta posição negacionista de qualquer tratamento clínico para amenizar
os níveis da pandemia, para além da “roleta russa” da sorte (que só fornece a
opção de torcer para sua Covid ser fraca), a OMS entrou no combate sem tréguas
ao primeiro medicamento utilizado contra o vírus, uma adaptação de um fármaco
originalmente receitado contra a malária e artrose, a cloroquina. Bastou que
governos da extrema direita anunciarem que iriam tratar seus cidadãos com
cloroquina para a OMS “deitar e rolar” no “exorcismo” ao medicamento. O curioso
é que no mundo inteiro, sob governos de esquerda, centro e direita, foi a
cloroquina o primeiro “soldado” contra o Coronavírus, obtendo vitórias na faixa
de 70 % de recuperação de doentes. Mas bastou a OMS marcar o “sinal do diabo”
na cloroquina, um medicamento com mais de 50 anos de uso com índices muito
baixos de danos colaterais, para que toda a esquerda reformista embarcasse na
canoa da Bigpharm que não tem interesse comercial no produto e que “geraria
milhões de mortos por falência cardíaca”... A vida real nos hospitais e postos
de saúde do planeta apontam em direção oposta à ficção da OMS, são os
medicamentos “alternativos” (cloroquina, azitromicina, etc..) que estão sendo
aplicados aos milhões de pacientes infectados e com um resultado clínico acima
de 50% de eficácia. Mas qual seria mesmo o interesse da ONU/OMS em estender a
histeria do medo nas populações, que ficaram sem “nenhum remédio e remediados
estão à espera passiva pela cura natural”? Não seria a fusão da bigpharma com o
capital financeiro os reais beneficiados desta “quarentena global”? O
testemunho vivo deste cientista marroquino comprova nossas afirmações sobre o
papel jogado pela OMS nesta pandemia.
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O infectologista marroquino, professor Heikel, revelou cinco
limites do ponto de vista metodológico e epistemológico do estudo publicado por
The Lancet quanto à eficácia da cloroquina, pondo em xeque suas conclusões
contra o medicamento. Ele apresentou os resultados obtidos por ele próprio com
este protocolo.
O Prof. Jaâfar Heikel, é diretor-geral de uma clínica que no
quadro de um trabalho voluntário cuida dos doentes atingidos pelo Covid-19 em
Casablanca, Marrocos, ele reagiu ao estudo publicado por The Lancet quanto à
eficácia do protocolo baseado na hidroxicloroquina e na azitromicina. O estudo de The Lancet que integrou os dados de registos informatizados de 96 mil
doentes no mundo concluiu pela ineficácia deste protocolo além de efeitos
indesejáveis, nomeadamente arritmia cardíaca. Em uma declaração ao sítio Médias
24, o Prof. Heikel mostrou os limites deste estudo e, em consequência, pôs em questão o seu valor científico.
"Atenção, é preciso compreender que este não é um
estudo clínico mas sim uma análise de registos (informatizados) de dados de
diferentes hospitais e países. É evidentemente uma publicação importante que é
preciso considerar pelo que ela vale, nem mais nem menos", indicou.
Acrescentou que "se tiver lido com atenção, não se trata de um estudo ou
de ensaio clínico mas sim da análise estatística de dados de registos (informatizados)".
No mesmo sentido, o especialista afirmou que "é preciso
aguardar a publicação da grande série mundial, aquela do professor Raoult e das
outras equipes de diferentes países, baseadas verdadeiramente na investigação
clínica e terapêutica e não na análise de dados de dossiers
informatizados".
OS PROBLEMAS DA METODOLOGIA SEGUIDA
Para sustentar sua análise, o Prof. Jaâfar Heikel citou
cinco limites, segundo ele reconhecidos mesmo pelos redatores do estudo
publicado por The Lancet.
O primeiro é o fato de que "eles não podem associar a
mortalidade ao tratamento pois não têm outras informações sobre as morbilidades
cardiovasculares ou certos fatores de risco". E explica que "com
efeito, quando certas características clínicas não estavam informatizadas (mas
relatadas) nos registos manuais, os autores consideraram que elas estavam
ausentes nos pacientes!". "Isto é uma hipótese que de fato enviesa
numa certa medida a análise prognóstico", sublinhou.
Segundo o professor, os redatores do estudo também
não "mediram o segmento QT [segmento representando a despolarização
miocárdica sobre o traçado do electrocardiograma (ECG), NR].
Por outro lado, o Prof. Heikel recordou que os pacientes
retidos no estudo "são de continentes diferentes e com estirpes virais
diferentes (várias variantes existentes de virulência provavelmente diferente –
e na África isto é ainda mais verdadeiro)".
Os dois últimos limites avançados pelo especialista são
"as posologias e as durações de tratamentos diferentes" e o fato de
que "vários autores, inclusive o principal, reconhecem serem pagos ou
receber uma remuneração ou fundos de laboratórios ou outras empresas".
OS RESULTADOS OBTIDOS NO MARROCOS
Partindo do princípio de que todo estudo estatístico tem
necessidade do ponto de vista metodológico e epistemológico de ser verificado
por fatos e ensaios clínicos com dados de protocolos idênticos (etapa da
doença, posologia e duração do tratamento apropriado), Jaâfar Heikel explicou
que "isto significaria dizer que os milhões de pessoas atingidas pelo Covid-19 que tomaram a hidroxicloroquina curaram-se espontaneamente ou por
outra razão".
Assim, em conclusão, o Prof. Heikel declarou que "honestamente,
não posso falar senão da minha experiência com 3200 pacientes na região de
Casablanca em coordenação com a direcção regional da Saúde". "Nós
temos 94,3% de cura, 5,7% de casos graves dos quais 2,8% com letalidade. Além
disso, registamos 0,8% de efeitos indesejáveis sérios e 12% de efeitos
indesejáveis menores", precisou. "Isto são factos, ainda que
evidentemente nossos pacientes sejam em média mais jovens (45 anos) e que
tratamos todo caso positivo que foi despistado, mesmo assintomático", concluiu.
Artigo extraído do site russo Suptinik
26/Maio/2020