sexta-feira, 15 de maio de 2020

“NELSON DO CAIXÃO” PEDE DEMISSÃO E GENERAL PAZUELLO ASSUME TEMPORARIAMENTE: “TROCA-TROCA” NO MINISTÉRIO REFLETE DESTRUIÇÃO DO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE E MILITARIZAÇÃO DO REGIME POLíTICO!


"Nelson do caixão", o então ministro da saúde deixou o cargo nesta sexta-feira (15), antes de completar um mês à frente da pasta. Em nota, a pasta informou que ele pediu demissão. Teich tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta. Assim como Mandetta, Teich também apresentou discordâncias com o neofasciota Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus. Nesta semana, o presidente, irritado com a decisão de Teich de não defender mais efaticamente a cloroquina e o fim do isolamento social, chamou o general Eduardo Pazuello, número dois da Saúde, e perguntou se ele aceitaria o cargo, caso Teich pedisse demissão. Pazuello aceitou, em mais um passo do controle do governo pelo alto-comando militar... O número de mortes por doenças crônicas e súbitas vem atingindo níveis críticos no país, em função do colapso dos hospitais públicos, que não podem atender em regime intensivo ou ambulatorial todos os pacientes que necessitam de atendimento de urgência. A pandemia é um elemento muito agravante de um quadro já anterior de sucateamento da saúde pública, onde os leitos de UTI tinham previamente uma ocupação média de 90%, ou seja, um cenário trágico que não preenchia as mínimas condições absorver a dimensão do coronavírus. Tanto Teich como Mandetta e agora Pazuello foram responsáveis no governo neofascista em destruir as mínimas conquistas sanitárias do povo brasileiro. O movimento de massas não pode cair na falsa polarização, “isolamento horizontal ou vertical”, como sendo a questão fulcral da pandemia, o cerne da questão é a capacidade ou não do sistema de saúde em atender o conjunto da população que necessita de tratamento, além do Estado garantir condições de sobrevivência digna para todo o seu povo em um período de crise sanitária e econômica. Neste “campo da apologia da morte”, independente do tipo de isolamento que defendem, estão todos os cúmplices do capital, sejam Bolsonaro, Pazuello, Teich, Mandetta, Congresso e Governadores, simplesmente porque é o capitalismo o criminoso de nossa gente!