sábado, 14 de janeiro de 2023

FMI DECLARA QUE ECONOMIA GLOBAL VAI ATINGIR “FUNDO DO POÇO” EM 2023... QUEBRA FINANCEIRA DOS ESTADOS NACIONAIS É PARA PAGAR A CONTA AOS RENTISTAS DOS GASTOS COM A FARSA DA PANDEMIA 

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou nesta sexta-feira (13) que o crescimento da economia global deve “chegar ao fundo do poço” em 2023. Ela afirmou que os bancos centrais terão que enfrentar decisões difíceis sobre o aumento das taxas de juros para conter a alta da inflação, mas obviamente não citou a quebra financeira dos Estados nacionais para bancar os gastos com a Big Pharma devido a farsa da Pademia de Covid. O capital financeiro entrou no “jogo” desta pandemia como protagonista, ao contrário do crash de 2008 em que era apresentado como “vítima”. Os grandes rentistas entram no cenário da crise para supostamente “socorrer” Estados e empresas, ampliando até o limite a dívida pública e comprando títulos podres, utilizando é claro o dinheiro do “caixa” dos Bancos Centrais e dos Tesouros Nacionais. Estamos falando figurativamente sobre montanhas de dinheiro despejadas de helicóptero, em plena pandemia mundial, cujo conta começa a ser cobrada.

Segundo o “Financial Times”, Georgieva relatou que espera que “a trajetória de desaceleração do crescimento global seja revertida no segundo semestre de 2023, possivelmente no final de 2023, para que em 2024 tenhamos um crescimento maior do que tivemos em 2023”. Além disso, a executiva do FMI disse que a China é o “fator mais importante para o crescimento global” neste ano. “Se eles mantiverem o ritmo atual, no meio do ano a China se tornará um contribuinte positivo para o crescimento global médio”, afirmou Georgieva.

Depois de ter assistido a um processo de “intoxicação midiática” por parte de quem controla o poder econômico mundial, com o objetivo de conseguir instalar um clima de pânico nas massas e atordoar diariamente a classe operária (que em grande parte continua na produção) com informações falsas, o que ocorreu no interior da esquerda é que abandonou-se o foco político nas causas mais profundas e das razões pelas quais ocorreu a pandemia do coronavírus, de impacto sanitário significativo e atingindo fundamentalmente os países do centrais do imperialismo (concentram cerca de 80% dos óbitos).  

A questão ignorada totalmente pela esquerda é bem sintomática, “quem” aproveitará todo esse processo global de fortes consequências econômicas para todo os povos do planeta, “quem” exatamente está muito interessado em estabelecer uma nova ordem mundial baseada no controle social sob a égide do medo? 

As respostas para estas indagações só poderão ser encontradas na teoria Marxista Leninista sobre o capital financeiro e o programa da luta central contra o imperialismo.

Desgraçadamente a esquerda reformista além de abraçar acriticamente o slogan “Fique em Casa”, também adotou como sua a “angelical” versão da OMS, organização sob controle de Bill  Gates, de que a culpa da pandemia seriam de alguns “descuidados chineses” que ainda tem o hábito “selvagem” de comer morcegos. 

O primeiro a cunhar o termo foi o economista neoliberal Milton Friedman, que introduziu o conceito por volta de 1969 em seu livro "A quantidade ideal de dinheiro e outros ensaios".Milton Friedman, ideólogo da chamada "Escola de Chicago" e grande projetista da política econômica aplicada no Chile após o golpe fascista de Pinochet em 11 de setembro de 1973, mas lá o “dinheiro do helicóptero” não foi usado, mas foi realizado um massacre de  ativistas de esquerda para destruir as organizações da classe trabalhadora e assassinar mais de 5 mil militantes.

A ideia de Friedman foi ilustrada com um exemplo. O exemplo foi jogar dinheiro de um helicóptero para as empresas, Estado e por último pessoas pegarem, gastarem e se endividarem. Foi um exemplo metafórico, mas que ilustrou bem a substância do assunto. 

O objetivo é estimular a demanda agregada, em outras palavras, impulsionar a economia capitalista em um momento de profunda crise, em que estão estagnada ou em recessão os vetores da produção e circulação de mercadorias. Em outras palavras, reativar o consumo ameaçado pela superprodução, e acima de tudo a defesa sacrossanta do "mercado" como base do modelo econômico a ser preservado.  

O pacote de estímulo fiscal aprovado pelo Congresso dos EUA foi dez vezes o que era em 2009 após a eclosão da crise financeira e chegou a cerca de 4 trilhões de Dólares. 

Outra variável dessa concepção de estimular o "mercado" é a renda básica universal, ou renda do cidadão. A renda básica universal não é uma idéia nova, os economistas do livre mercado a defendem com vigor, como uma forma compensatória aos que não podem ser mais explorados pelo capital.

O chamado “dinheiro jogado helicóptero” é um conceito neoliberal praticado em momentos específicos de crise profunda do capitalismo, agora sob a maquiagem da pandemia como “cortina de fumaça” para garantir o consumo das parcelas mais abastadas da população e tentar atenuar a crise de superprodução devido ao baixo nível de "demanda por solventes", para utilizar um termo da ciência econômica clássica. 

Para os Leninistas a intervenção do capital financeiro na pandemia do coronavírus teve um fio de continuidade desde sua origem biológica, sanitária e financeira. 

Se aos olhos dos tolos úteis da esquerda reformista tudo não isso passou de um “acidente da natureza”, e que agora é necessário a “união de todos, excluindo é claro a extrema direita” para pagar a conta da farsa da pandemia!