quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

PELEGOS DA CONLUTAS/PSTU TAMBÉM VÃO AO “BEIJA MÃO” DE LULA E SAEM DO ENCONTRO COM O MÍNIMO DE 1.302 E SEM CORREÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA: PORÉM SE COMPROMETEM A “AJUDAR O GOVERNO”…

Burocratas sindicais corrompidos que estiveram no encontro em Brasília com o presidente Lula nesta última quarta-feira (18/01), incluindo aí os neopelegos da CONLUTAS/PSTU, afirmaram não há espaço para o aumento imediato do atual valor do salário mínimo. Cinicamente concluíram: "O presidente disse claramente que o valor do salário mínimo é um processo em construção". As centrais cooptadas pela Frente Ampla burguesa de colaboração de classes apresentaram a proposta de R$ 1.347 para o salário mínimo, porém aceitariam um meio-termo possível no valor de R$ 1.320. Entretanto saíram do convescote no Planalto sem que Lula acenasse com qualquer reajuste, ficando mesmo com o decreto vigente do Haddad de 1.302.

Mas o pior ainda estava por vir, se é possível ter coisa pior do que um salário de fome de 1.302, trata-se do Imposto de Renda que a partir deste ano incidirá sobre o trabalhador que ganhe 1,5 salário mínimo, ou seja, cerca de 1.900! A promessa que Lula fez em sua campanha eleitoral de correção da Tabela do Imposto de Renda foi parar na lata do lixo, agora o proletariado que receber um miserável salário e meio será tungado pelo Fisco do Estado capitalista.

Mas se do “Beija Mão“ no Planalto não saiu nem mesmo uma “migalha” para a classe operária, não faltou o compromisso dos burocratas sindicais vendidos em apoiar o governo neoliberal, até mesmo a CONLUTAS/PSTU prometeu a Lula sua sincera colaboração: “O presidente chamou as entidades sindicais a fortalecerem o movimento sindical e ajudarem o governo a construir uma nova relação entre capital e trabalho com a presença dos dirigentes dentro das fábricas, dos bancos, dos locais de trabalho” (Site da CONLUTAS,18/01).

No final do conluio contra a classe trabalhadora, Lula ofereceu as entidades presentes a possibilidade de estabelecer vários “convênios” (negócios) com o Ministério do Trabalho, agora dirigido pelo mafioso Luís Marinho, ex-prefeito petista de São Bernardo. Os burocratas sindicais corruptos saíram todos contentes de Brasília e é claro com os “bolsos cheios”…