PENTÁGONO MANDA EXONERAR COMANDANTE MILITAR BRASILEIRO QUE
NÃO SE ENQUADROU NA “PAUTA DEMOCRÁTICA”
DA CASA BRANCA: LULA SEGUE LIVRE PARA FAZER DEMAGOGIA IDENTITÁRIA ENQUANTO
ATACA AS CONDIÇÕES DE VIDA DA CLASSE TRABALHADORA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu neste sábado o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército. A ordem para exonerar Júlio veio diretamente do Pentágono, a Casa Branca desde a posse do velho pelego petista monitora diretamente as FFAA brasileiras no sentido de impor no Alto Comandante generais totalmente alinhados com a “Pauta Democrática” empunhada por Biden para desviar a latente rebelião popular mundial contra a profunda crise capitalista.
O general que agora assumiu o comando do exército,Tomás
Miguel, fez um discurso na última quarta-feira(18/01), em um evento militar,
defendendo enfaticamente a “democracia” e a “lisura” processo eleitoral
fraudulento em triunfou Lula. A “narrativa democrática“ do General Tomás,
genocida do povo haitiano, feito em uma tribuna militar para golpistas
crônicos, parecia ter sido redigida na redação das Organizações Globo, que por
sinal representa oficiosamente o Departamento de Estado ianque em nosso país. A
ilusão difundida pela esquerda tupiniquim,adomesticada pelo capital financeiro,
de que as FFAA são “bolsonaristas” significa um distracionismo completo para o
movimento operário.
Desde o golpe militar de 1964, que instalou o regime dos
generais por vinte anos no Brasil e deitou raízes até hoje, o Alto Comando
Militar brasileiro é treinado logisticamente, preparado políticamente e nomeado
diretamente pelo Pentágono. A lorota de que os generais bolsonaristas estavam
preparando um golpe no patético 8 de Janeiro, serve apenas para camuflar os ataques
que o governo burguês da Frente Ampla já está perpetrando contra os
trabalhadores e a população pobre. Como o conjunto da esquerda reformista
substituiu a luta de classes contra o capitalismo, pela pendenga eleitoral
“esquerda X direita”, Lula segue livre para fazer toda sorte de demagogia
indentitária, eco-imperialista e “democrática”, enquanto desfere uma ofensiva
neoliberal contra as condições de vida do proletariado brasileiro.