“CENTRO DE COMBATE A DESINFORMAÇÃO DO TSE”: É O DEPARTAMENTO DE PROPAGANDA DO “FASCISMO DEMOCRÁTICO”, ONDE CRITICAR A URNA ELETRÔNICA É UMA GRAVE “HERESIA” CRIMINOSA
Na gestão do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ministro neofascista Alexandre de Moraes, foi inaugurado o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE). Este organismo estatal é na verdade o novo Departamento de Propaganda do “Fascismo Democrático”, que teria formalmente a função de “Promoção da educação em cidadania, dos valores democráticos e dos direitos digitais”. Trata-se da reedição do antigo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda, fundado no Regime fascista do “Estado Novo”.
Por ironia da história, o próprio organismo fascista criado por Xandão acabou por deixá-lo a “descoberto” em seu objetivo de recriar o “anauê” no Brasil. Um fato involuntário envolveu o ex-chefe do malfadado “Departamento de Desinformação” do TSE. Eduardo Tragliaferro, ex-assessor de confiança de Moraes, acabou sendo detido pela Polícia Civil de São Paulo, acusado de espancamento de sua esposa, até aí nenhuma grande surpresa do tal organismo de “defesa da democracia” do TSE ser chefiado por um covarde fascista, Tagliaferro é apenas um espelho de “segunda linha” do seu patrão Moraes. Acontece que nesse “barraco civilizatório” o celular de Tagliaferro foi apreendido pelos policiais paulistas, e no aparelho foi arquivado as mutretas das operações ilegais e fascistas de Moraes, obviamente vazou todo a lama, obrigando o Todo Poderoso Ministro a demitir cupincha, espancador de mulher. O vazamento de informações, pela via da Folha de São Paulo, ganhou proporções nacionais pela gravidade de seus conteúdos “anti-republicanos”, eventualmente também para o Departamento de Estado dos EUA (os reais mandatários do STF) colocando um freio nas ambições ditatoriais “monocráticas” de Xandão.
O Brasil sob a égide da Nova Ordem Mundial estabelecida pelo
Fórum de Davos, mais uma vez sai na vanguarda para impulsionar o regime do
“fascismo democrático”, implantando em uma Corte Constitucional (TSE), voltada
exclusivamente para o cumprimento das normas eleitorais vigentes, um organismo
de censura ideológica e política. Não cabe a nenhum Tribunal, muito menos a um
eleitoral, em nenhum país minimamente democrático burguês, fazer apologia, ou
melhor dizendo “informar” a população sobre a supremacia de um determinado tipo
de regime político, ou de mecanismos para sufragar à vontade popular. A uma
Corte de Justiça cabe garantir o cumprimento da Constituição e das leis, emitir
juízo de valores políticos é uma função destinada aos partidos e lideranças do
povo brasileiro. Ao formatar um Tribunal Constitucional para difundir (com
farta verba estatal) a “informação política” que lhe apetece, e ainda por cima
combater penalmente a suposta “desinformação” que lhe desagrada, adentramos em
um regime tipicamente fascista.