LULA DECIDE EXPULSAR EMBAIXADOR DA NICARÁGUA NO BRASIL: “POODLE” DA CASA BRANCA ATACA ORTEGA E MADURO COMO ORDENOU BIDEN
Lula, o “poodle” da Casa Branca, decidiu hoje pela expulsão do embaixador nicaraguense em Brasília. O Brasil e outros países alinhados com os EUA, exigiam que o governo nicaraguense soltasse bispos presos no país desde 2022, obviamente não foram atendidos pelos Sandinistas, com Ortega na sequência expulsando o embaixador brasileiro na Nicarágua por não comparecer as comemorações do aniversário de 45 anos da Revolução Sandinista. Enquanto a LBI apoia integralmente a medida tomada pelo governo Ortega, de expulsar o embaixador do Itamaraty, um verdadeiro “puxa-saco” do imperialismo ianque, o PSTU e setores da esquerda domesticada aplaudem os ataques de Lula contra reeleição de Maduro assim como as medidas pró-imperialistas de Lula contra Ortega na Nicarágua.
Não por acaso, o PSTU publicou um artigo “A esquerda diante de Maduro e as eleições na Venezuela” (01/08) criticando as organizações de esquerda como a LBI que denunciam a operação golpista montada pela Casa Branca e a extrema-direita do continente contra a eleição de Maduro e o governo Ortega. Segundo os Morenistas “A Esquerda que presta apoio incondicional a Maduro, e tacha de “guarimbas” (protestos artificiais impulsionados pela direita) os protestos contra a ditadura e a fraude, ajudam a legitimar e a perpetuar esse governo que ataca. Mais do que isso, ajudam a fortalecer a própria direita e a extrema direita, não só no país, como internacionalmente”. Nossa corrente não apoia incondicionalmente o governo Maduro e de Ortega, entretanto não igualamos os regimes nacionalistas burgueses aos governos imperialistas das metrópoles do capital financeiro.
Os Morenistas declaram que “A luta para que sejam respeitados os votos se dá neste contexto, um direito democrático elementar, mesmo numas eleições que, desde o seu início, foram viciadas e articuladas para que não proclamasse outro vitorioso que não Maduro”. A LBI não enxerga no processo eleitoral, “idôneo” ou não, o fulcro desta questão principista para os destinos da classe operária e da revolução socialista. Em uma reação claramente coordenada com seus gerentes títeres na região, o imperialismo ianque está usando a justificativa da suposta “fraude nas eleições” para escalar todos seus esforços para uma mudança de regime político na Venezuela, pela via da preparação de um Golpe de Estado.
Esta ação contrarrevolucionária da Casa Branca, “esculpida” em conjunto com o protofascismo local, não pode passar secundada pelos genuínos Trotskystas, em nome da apologia vestal da democracia burguesa como um “valor universal”.
Depois de se aliar com os agentes do imperialismo em Cuba, agora os Morenistas estão de mãos dadas com a Casa Branca na Nicarágua! Mas segundo as LIT “O que existe na Nicarágua é uma ditadura capitalista a serviço dos interesses do imperialismo norte-americano. Devemos combater qualquer posição que defenda a ditadura da FSLN como anti-imperialista, mostrando que a realidade econômica e política do país mostra, que ao contrário, é política desse governo aprofundar os laços com o imperialismo.”
Uma questão porém é estabelecer a oposição da classe operária ao Sandinismo, outra completamente distinta é lutar contra o governo Ortega na mesma trincheira da reação local e do imperialismo ianque, como faz vergonhosamente a LIT e sua pequena seção no país, que afirma assim como faz na Venezuela, que o governo Ortega é uma ditadura assassina que deve ser derrubada imediatamente, chamando inclusive a unidade de ação com a direita! O grupo Resistência (PSOL) segue na Nicarágua os passos vergonhosos do Morenismo.
O Sandinista Ortega, uma espécie de "Chavez que já foi Fidel", apesar de sua "dura" política econômica monetarista que não pretende quebrar o pacto capitalista celebrado com a velha burguesia somozista, sofre uma oposição cerrada dos setores patronais diretamente vinculados ao imperialismo ianque, inconformados com os sucessivos êxitos eleitorais de Daniel e sua esposa.
Os Marxistas Revolucionários que não nutrem a menor simpatia política pelo "Neosandinismo", responsável por sufocar a maioria das conquistas da gloriosa revolução nicaraguense de 1979, não podem apoiar as iniciativas "populares" da reação burguesa impulsionadas pelo Departamento de Estado dos EUA, por mais justas que sejam as críticas a seu governo.
Estamos incondicionalmente no campo do Sandinismo na medida que estabeleça qualquer enfrentamento, político ou militar, com a Casa Branca, e na mesma direção com seus capachos Sociais Democratas em nosso continente, como Lula, Boric e Obrador.
Como Lenin nos ensinou "o pior inimigo dos povos é o
imperialismo", com Ortega, Maduro ou Assad nos entrincheiramos para
derrotá-lo, porém com nossa própria política e os métodos de combate
revolucionário da classe operária mundial!
