NIXON ERA FORÇADO A RENUNCIAR HÁ CINQUENTA ANOS ATRÁS: NESTE EPISÓDIO HISTÓRICO O DEEP STATE ATUOU CONTRA A DIREITA REPUBLICANA
Há cinquenta anos atrás, em 09 de Agosto de 1974, o então presidente Republicano Richard Nixon era forçado a renunciar ao cargo de Chefe da Casa Branca, em razão do grande escândalo de “Watergate” ter minado completamente a viabilidade de sua gerência estatal. A “gota d'água” da crise institucional foi a divulgação de gravações de conversas na Casa Branca nas quais Nixon podia ser ouvido dizendo a seus principais assessores para que a CIA bloqueasse uma investigação do FBI sobre a invasão da sede do partido Democrata em Watergate, justificando falsamente preocupações com "Segurança Nacional". Não tardou muito para a própria CIA (Deep State) vazar a gravação para a mídia corporativa e contar os dias para a renúncia do direitista Nixon.
Em 24 de julho de 1974, a Suprema Corte dos EUA decidiu por unanimidade que a alegação do presidente de “privilégio executivo” para salvaguardar a privacidade de suas conversas com assessores de alto escalão tinha que dar lugar ao direito do Promotor especial do caso Watergate de prosseguir com sua investigação criminal. A decisão do tribunal foi rapidamente seguida pelo Comitê Judiciário da Câmara, adotando artigos constitucionais do impeachment.
Finalmente na noite de 8 de agosto de 1974, Nixon fez um discurso televisionado nacionalmente anunciando que renunciaria. No dia seguinte, o presidente dos EUA renunciou e foi imediatamente sucedido pelo vice-presidente Gerald Ford, que completaria seu mandato até 1976.
O escândalo “Watergate” foi parte de uma crise política muito maior, que durou mais de uma década nos Estados Unidos, o que incluiu o assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963, no qual o papel de agências como a CIA foi totalmente encoberto pelo Deep State. A morte de Kennedy e a “degola” política de Nixon, revelou que a essência criminosa do Deep State não “vestia” nem a “camisa“ Republicana e tampouco a Democrata. Seus objetivos servem diretamente aos interesses da Governança do Capital Financeiro, estando muito acima do bipartidarismo ianque.
Caso um presidente Democrata ou um Republicano se choque minimamente com os negócios da Governança Financeira e suas múltiplas corporações imperialistas, terá seus dias contados: Por assassinato, impeachment ou fraude eleitoral…