quinta-feira, 22 de agosto de 2024

MPOX: JÁ COMEÇOU A FASE PRELIMINAR DA NOVA FARSA PANDÊMICA… 

Na quarta-feira, 14 de agosto, Tedros Adhanon, funcionário da Fundação Gates , e CEO da OMS, declarou uma “emergência de saúde pública internacional” para a varíola dos macacos (MPOX). Tedros baseou-se na existência, em diferentes países africanos, de 40 000 casos e 1 456 mortes por esta causa desde 2022. Apelou aos governos burgueses dos diferentes países do mundo para que se munissem de grandes doses de vacinas para fazer frente a esta “praga”, ou seja, está em fase acelerada na preparação de uma nova pandemia de lucros para a Big Pharma.

Em primeiro lugar, não se trata de uma doença grave cujos sintomas são mal-estar, febre, dor de cabeça e uma erupção de pequenas bolhas no corpo. A probabilidade de morrer desta enfermidade virótica é, tal como acontece com outras doenças infecciosas, limitada a pessoas que tenham estado gravemente debilitadas por outras causas ou que tenham deficiências imunitárias significativas.

Em segundo lugar, para contextualizar as 1 456 mortes ocorridas no continente africano em dois anos, estas deveriam ser comparadas com os 3 milhões de crianças com menos de cinco anos que morrem todos os anos na África devido à subnutrição ou com as 4 000 crianças que morrem todos os dias, segundo a UNICEF, devido a doenças infecciosas causadas pela falta de água potável. Caso se tratasse efetivamente de uma questão de saúde pública e de vidas humanas, quais deveriam ser as prioridades e as “emergências” da OMS?

Acrescente-se que todas estas mortes de crianças ocorrem em um continente com enormes recursos naturais, cujas matérias-primas são pilhadas por empresas multinacionais dos EUA e da UE, cujos governos capitalistas neoliberais promovem golpes de Estado ou o assassinato de líderes nacionalistas que procuram limitar a pilhagem. Para não perder a memória recordames Thomas Sankara Patricio Lumumba, ou Muhamar Kadafi entre muitos outros.

Qualquer mente atenta perguntará: como é possível que a OMS declare uma emergência de saúde pública internacional para uma doença com uma taxa de mortalidade tão baixa e que ocorre precisamente em um continente com condições sanitárias tão terríveis, em pleno século XXI, que fariam corar qualquer dirigente estatal com um pouco de vergonha? A resposta técnica mais imediata a esta farsa é a seguinte: em 2009, por ocasião da pandemia de gripe H1N1, os requisitos para declarar uma pandemia foram alterados, pelo que deixou de ser necessário que a doença causadora provocasse uma mortalidade efetiva elevada.

As causas mais profundas desta “obsessão” pandêmica podem estar relacionadas com lucros surpreendentes, não estritamente relacionados com a ciência ou a saúde pública. Vejamos alguns fatos.

Wolfgang Wodarg, pneumologista alemão, deputado do SPD, denunciou em janeiro de 2010, na sua qualidade de presidente da Assembleia Parlamentar do Comité de Saúde do Conselho da Europa, que o Comité de Peritos da OMS para a pandemia de gripe H1N1, declarada um ano antes, tinha sido subornado pelas multinacionais farmacêuticas que comercializavam as vacinas. Foi precisamente a declaração de uma pandemia internacional e o pânico desencadeado no consórcio da mídia corporativa que levaram os governos burgueses a comprar milhões de doses, assegurando enormes lucros às empresas transnacionais da Big Pharma.

Este mesmo médico e figura política proeminente na Europa, afirmou recentemente que o que está sendo diagnosticado como varíola do macaco é, em muitos casos, Herpes Zoster, uma doença com sintomas muito semelhantes e um dos efeitos adversos mais frequentes das vacinas contra a Covid.

Não por coincidência, em seu discurso no Fórum econômico de Davos, no início deste ano, o Diretor-Geral (CEO) da OMS, Tedros, alertou para a chegada de uma outra pandemia, a que chamou “doença X”, que seria “20 vezes mais letal do que a Covid”, embora nesta altura ainda não fosse conhecida, mas para a qual já estavam a sendo preparadas milhões de vacinas. Agora já foi iniciada a fase preliminar do terror sanitário, só nos resta aguardar a próxima etapa da farsa…