UM AGENTE DA CIA SE AUTOPROCLAMA “PRESIDENTE ELEITO DA VENEZUELA”: GONZÁLEZ NÃO PASSA DE MAIS UM VERME PRÓ-IMPERIALISTA…
O ex-candidato da oposição pró-imperialista Edmundo González Urrutia proclamou-se nesta última segunda-feira como “presidente eleito” da Venezuela, depois de ignorar os resultados das eleições realizadas em 28 de julho, que ratificaram a reeleição do atual presidente, Nicolás Maduro. Através de um comunicado, González Urrutia fez um apelo “subversivo” às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e reivindicou vitória, apesar de não ter apresentado provas da suposta “fraude” alegada pela oposição golpista e reacionária.
Não se pode esquecer do papel nefasto que desempenhou Edmundo González em El Salvador quando ele era o segundo na embaixada da Venezuela, juntamente com o embaixador Leopoldo Castillo, conhecido como El Mata Curas (O Assassino de Padres).O então diplomata González trabalhava diretamente para CIA, que contratou seus “serviços” quando serviu na embaixada venezuelana em Washington.
A “jogada” da oposição direitista já tinha sido antecipada na semana passada por Maduro, que alertou que o setor da direita protofascista procurava promover um golpe de Estado para estabelecer um “Guaidó 2.0”, em uma referência à autoproclamação do ex-deputado Juan Guaidó como “presidente interino" em 2019, com total apoio do governo do imperialismo ianque.
A Casa Branca, pela voz do “Centro Carter,” que na época da criação do sistema eleitoral venezuelano sob Chávez o considerou o melhor do mundo, agora diz que não pode endossar o resultado das eleições por “Ausência de atas e condenando a falta de transparência do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na divulgação dos resultados”. Basicamente esta é a mesma posição da diplomacia do governo burguês de Lula, que busca consolidar um “terceiro campo”, entre a oposição direitista e o regime bolivariano.
Os Marxistas Leninistas tem total independência política do regime nacionalista burguês, estando na primeira linha para abertamente criticar Maduro, que com sua política neoliberal facilitou o “serviço sujo” para os Guaidó, Leopoldo López, Corina Machado e Edmundo González. Sob pressão da burguesia local, Maduro entregou parte significativa do potencial petrolífero do país para a exploração de corporações imperialistas, como a riquíssima província mineral venezuelana. Porém a plataforma capitalista do governo Maduro, porque historicamente todos os regimes nacionalistas burgueses são incapazes de romper com o capital, não nos impede de estabelecer uma frente única contra as tentativas de golpe de Estado promovidas pelo imperialismo ianque e seus séquitos protofascistas na Venezuela.