FREI BETTO, EX- DIRIGENTE DA ALN: “É PRECISO NÃO SÓ LUTAR CONTRA O GENOCÍDIO DO POVO PALESTINO, MAS TAMBÉM LUTAR PELA VITÓRIA DA RESISTÊNCIA!”
Em um concorrido debate realizado hoje (02/08) na Universidade Federal do Ceará, com a participação do Frei Betto, ex- dirigente da ALN de Carlos Marighella, foi relançado o livro sobre a questão da Resistência Palestina como epicentro da revolução socialista mundial. Frei Betto que tem ligações históricas com o PT, criticou a ausência de uma política clara que defenda a vitória militar da Resistência sobre o Estado sionista de Israel. Frei Betto sabe muito bem e deixou isso nítido, que não é só condenando os genocídios que o povo palestino vai conquistar sua autonomia nacional. Por isso a questão da luta armada ganha tanta importância no atual debate que ocorre no curso de uma brutal ofensiva militar sionista, ceifando várias vidas de dirigentes do Hamas, Jihad. A esquerda social democrata pensa que uma guerra é um embate eleitoral, mas “esquece” que as armas são fundamentais em um conflito militar dessa proporção.
Esse debate ganhou ainda mais dimensão porque ocorreu poucos dias após o assassinato de Ismail Haniyeh, dirigente máximo do Hamas, na capital iraniana, sendo uma atividade militante de tributo ativo ao líder da Resistência Palestina que lutou de armas na mão contra o enclave terrorista de Israel e pagou com a vida no combate da guerra de libertação nacional de seu povo contra a ocupação sionista. Como declarou Frei Betto “É preciso não só lutar contra o genocídio do povo palestino, mas também lutar pela vitória da resistência!”, correta posição que o Secretário-Geral da LBI, Candido Alvarez, reafirmou na publicação da Editora Nova Antídoto sobre a Questão Palestina, por essa razão os Marxistas Leninistas estão no campo militar do Hamas pela derrota do enclave sionista de Israel!