sábado, 8 de fevereiro de 2020

GOVERNO ERDOGAN A SERVIÇO DA OTAN SE APROXIMA CADA VEZ MAIS DE UMA INVASÃO MILITAR A SÍRIA: DEFENDAMOS O REGIME NACIONALISTA BURGUÊS DE ASSAD CONTRA O IMPERIALISMO!


O governo da Turquia enviou mais reforços militares a seus pontos de observação na província síria de Idlib, onde forças regulares do exército de Assad avançam, apesar das repetidas ameaças de Ancara. Um comboio de 150 veículos militares transportando equipamentos e tropas atravessou a fronteira entre a Síria e a Turquia e chegou a Idlib, onde Erdogan envia reforços há vários dias, segundo a agência pública turca Anadolu. O envio desses reforços ocorre no momento em que o exército sírio ocupa a cidade de Saraqeb, na parte oriental da província de Idlib. As tensões políticas e militares entre o reacionário governo de Erdogan(manipulado pela OTAN) e o regime nacionalista burguês de Bashar Al Assad se avolumam a cada dia. No último dia 3 de fevereiro, um ataque em Idlib, no noroeste da Síria, matou sete soldados turcos e um empreiteiro civil, que trabalhava com os militares turcos, e feriu mais de uma dúzia de pessoas. Como retaliação, a Turquia atingiu mais de 50 alvos e matou 76 soldados sírios. Em Ancara, uma fonte de segurança disse que os postos de observação turcos no setor de Saraqeb estavam em posição de se defender em caso de ataque sírio.  A Turquia tem uma dúzia de postos de observação na província de Idlib, sob um acordo com a Rússia, três dessas posições, no sudeste da província, estão atualmente em áreas que o exército sírio assumiu sob seu controle antecipadamente. O Observatório de guerra na Síria, afirmou na quarta-feira passada que os militares turcos posicionados em um posto de controle ao norte de Saraqeb bombardearam as forças sírias na tentativa de impedir seu avanço. Erdogan continuou a dar tom da provocação militar a Damasco a partir dos combates sem precedentes que ocorreram entre o exército sírio e turco, que já deixaram mais de 200 mortos de ambos os lados. A Turquia cujo governo apóia os jihadistas de Idlib, ligados ao EI, pediu a Putin que amordaçasse o governo de Damasco, alertando que Ancara retaliaria contra qualquer possível ataque de maiores proporções a suas forças armadas na Síria.Erdogan criticou a Rússia por não exercer pressão suficiente sobre Damasco, cuja ofensiva em Idlib coloca a antiga cooperação russo-turca em tensão máxima. A província de Idlib tem sido um dos principais redutos de grupos armados de oposição ao governo Assad, desde o início da guerra civil em 2011, mas com a vitória das forças do regime nacionalista, apoiado pela Rússia e Irã, o imperialismo ianque agora busca suporte para uma ocupação das tropas da OTAN a Síria pelas mãos do facínora Erdogan. Os Marxistas Leninistas não tem nenhum acordo programático com o regime nacionalista de Damasco, pela sua própria natureza burguesa de classe, porém estamos incondicionalmente no campo militar de Assad(com total autonomia política) contra as agressões do imperialismo e seus lacaios na região, Erdogan e Netanyahu.

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