domingo, 9 de fevereiro de 2020

CORONAVÍRUS E A GUERRA COMERCIAL ENTRE EUA X CHINA: PARA O IMPERIALISMO IANQUE “TODAS AS ARMAS SÃO JUSTAS” PARA “DOBRAR” O ANTIGO ESTADO OPERÁRIO


É pesada a guerra comercial que o imperialismo ianque executa contra o antigo Estado Operário da China, por considerá-la um perigo para a economia norte-americana . Daí o reacionário presidente Trump aplicar medidas inéditas para afogar a China e evitar que avance como uma potência capitalista mundial e concorrente na disputa do mercado global. A restauração capitalista da China avança a passos largos, porém está longe de espelhar o modelo clássico do capital financeiro que determina a dinâmica dos países imperialistas. Por sinal nem um mercado financeiro autônomo da indução estatal a China possui, suas reservas cambiais são armazenadas no FED em Washington, assim como centenas de países imperializados. Mas os ianques desesperados com o vertiginoso crescimento industrial chinês procuram modificar a correlação de forças em escala mundial, sabendo que sua decadência econômica e militar é evidente a qualquer observador político mais atento. Por isso pressionaram o Reino Unido a sair da União Europeia para debilitá-la, além de converter a China no seu novo inimigo estratégico no cenário mundial, já que tem muita cautela em atacar a Rússia pela hegemonia bélica que conquistaram na última década. Não é de estranhar que a CIA com seus métodos de terrorismo em toda a linha, possa estar por trás do surgimento do Coronavirus em Wuhan, obrigando os chineses a paralisar uma das suas regiões de maior desenvolvimento económico industrial e uma população de mais de 11 milhões de habitantes, sendo a sua sétima cidade mais povoada e uma das nove cidades centrais da China com conexões para todo o território nacional.Wuhan é qualificada como o centro político, econômico , financeiro, comercial e cultural da China central, além de ser um hub principal de transportes, com dezenas de ferrovias, estradas e auto-estradas que cruzam essa cidade, conectando-a com outras importantes regiões.Essa localização permite a rápida disseminação da epidemia em todo o país, o que obriga a perguntar: será por acaso que o vírus tenha surgido ali? Ou por essas razões foi seleccionada para introduzi-lo entre os seus habitantes?

Os cientistas afirmam que o vírus é uma mutação, algo em que os técnicos ianques da CIA trabalham historicamente nos seus laboratórios militares de guerra biológica. O pânico criado a nível mundial obriga a não visitar a China, o que afecta sua indústria turística, os investimentos estrangeiros e os intercâmbios comerciais, perante a possibilidade de contágio internacional. O Estado Operário Cubano tem sofrido múltiplos ataques biológicos há cerca de 60 anos. O primeiro “contemplado” é a conhecida Operação Mangosta, aprovada em 18 de Janeiro de 1962 pelo presidente Democrata J.F. Kennedy. Em Junho de 1971 comprovou-se a presença na Ilha do vírus que causa a Febre Porcina Africana, o qual jamais havia sido reportado em Cuba. Foi preciso sacrificar centenas de milhares de porcos para evitar sua disseminação por todo o território nacional, com uma perda econômica e alimentar de grande envergadura.Em Abril de 1981 foram detectados em Havana vários casos de febre hemorrágica, provocando a morte de quatro crianças. Foi possível comprovar que se tratava de uma estirpe nova do vírus "Nova Guiné 1924", serotipo 02, única no mundo naquela época, sendo uma estirpe elaborada em laboratório norte-americano.Em 1983, Eduardo Arocena declarou no tribunal de Nova York, que o julgava por assassinar um diplomata cubano, que como agente da CIA, cumpriu a missão de introduzir germes patogénicos em Cuba, quando na Ilha enfrentava-se a epidemia do Dengue Hemorrágico. A lista de semelhantes ações terroristas é ampla, por isso não é de estranhar que a China agora seja alvo desse “trabalho sujo”que os ianques costumam executar. Isto se deve à potência econômica desse gigante asiático e em particular Wuhan, território de amplas transformações industriais que possui três zonas de pesquisa nacional, quatro parques de desenvolvimento científico e tecnológico, mais de 350 institutos de investigação, 1.656 empresas de alta tecnologia, numerosas empresas e investimentos de 230 empresas listadas na “Fortune Global 500”. Ali fica a sede da mega empresa Dongfeng Motor Corporatiion, complexo industrial que fabrica automóveis, unido a dezenas de institutos de educação superior, inclusive a Universidade de Wuhan que em 2017 ocupou o terceiro lugar a nível nacional, mais a Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong. Nesse ano a UNESCO declarou Wuhan "Cidade Criativa" no campo do design e hoje está classificada pela Globalization and World Cities Research Network, como uma “cidade beta mundial”.

Os EUA já emitiram um aviso de viagem de nível 4, depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado a eclosão como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, em que exorta seus cidadãos e residentes a não viajar à China. A própria Hong Kong, centro da guerra híbrida contra a China, determinou a quarentena a todos os cidadãos chineses que cheguem do continente. O Departamento de Segurança Nacional dos EUA informou que há 11 aeroportos designados, inclusive o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, o Aeroporto Internacional de Los Angeles e o Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson de Atlanta, pelos quais os viajantes procedentes da China podem entrar nos EUA. Por sua vez, o Departamento da Saúde declarou que "se os passageiros forem examinados e não mostrarem sintomas, serão relocalizados no seu destino final e se lhes solicitará que se ponham em quarentena dentro da sua casa". Para semear mais terror disseminaram a notícia de que "o coronavirus pode contagiar ainda sem sintomas", segundo critérios do principal médico de infecções dos EUA. E em Hong Kong trabalhadores da saúde declararam-se em greve para exigir ao governo que feche a fronteira com a China. Há ou não há razões para suspeitar que a mão imperialista dos Estados Unidos está por trás da epidemia, com todos os antecedentes que a CIA tem em guerra biológica? O governo chinês fez todo esforço possível para enfrentar a epidemia e constrói dois hospitais em tempo recorde, demonstrando ao mundo a vontade resolver o problema. Ao mesmo tempo, exibe a sua potencialidade econômica, algo que enfurece os ianques que não seriam capazes de fazer algo semelhante, uma humilhação vinda de um país até pouco tempo agrário e que deu um enorme salto mundial devido ao planejamento econômico central, herança do antigo Estado Operário.