Na manhã da última quinta-feira (27/02) o exército regular da
Síria, sob o comando do presidente Bashar Al-Assad, executou Abu Obeida
Kansafra, um dos principais fundadores da Al-Qaeda atuando clandestinamente na
Síria e que atualmente dirigia a organização militar Hayat Tahrir Al-Sham. Abu Obeida, cujo nome verdadeiro era Ibrahim Al-Rahmun,
ficou gravemente ferido durante um confronto com a 25ª Divisão de Forças
Especiais do exército do regime nacionalista sírio, em torno de sua cidade
natal, Kansafra, no sul da província de Idlib.
Em poucas horas, fontes HTS e jihadistas o declararam morto o terrorista
que atuava sob a proteção da OTAN e da Casa Branca. Alguns anos atrás, Al-Rahmoun, que lidera a maioria das
atividades militares do HTS, perdeu o braço direito durante outro confronto com
o exército sírio. Ironicamente, ele era considerado o "braço direito"
de Abu Mohamad Al-Julani e tinha desempenhado um papel fundamental na formação
do grupo jihadista. Ele foi fotografado ao lado de Al-Julani em muitas de suas
recentes aparições em batalhas para tentar ocupar o norte da Síria. O exército
regular sírio continua a avançar no sul de Idlib. A cidade natal de Al-Rahmun,
que ele prometeu “proteger” contra os “comunistas” em uma mensagem de áudio
recente, provavelmente cairá novamente nas mãos do povo sírio e seu governo
Assad dentro de algumas horas. Sem dúvida, a execução do comandante terrorista é um grande
golpe para o HTS e seu líder, Al-Julani, que poderá sofrer o mesmo destino em
muito pouco tempo. Os Marxistas Leninistas intervém politicamente, em uma
frente única de ação ao lado do regime nacionalista burguês de Assad para
derrotar as reacionárias milícias fundamentalistas (armadas pelo imperialismo
ianque e o enclave sionista de Israel), que pretendem desmembrar a nação síria e
fundar um Estado islâmico (fascista) na região.