A “novela” em torno da morte do apresentador de TV Gugu
Liberato (apoiador declarado do fascista Moro) ocorrida em novembro de 2019 se
arrasta com um “cadáver insepulto” até hoje, ganhando cada vez mais espaço na
grande mídia e na blogosfera em virtude da disputa da herança bilionária entre a
mãe de seus filhos e demais herdeiros. Não por acaso Bolsonaro lhe rendeu
homenagem pública logo após sua morte. A causa de seu falecimento em si está
envolta em mistério, a versão oficial é que caiu de um sótão quando trocava um
filtro de ar condicionado, bateu a cabeça e morreu. Obviamente que esse “enredo”
típico das novelas mexicanas de terceira exibidas no SBT não corresponde aos
fatos reais. Uma mansão de alto luxo nos Estados Unidos conta com vários funcionários
para esses tipos de serviços “braçais”. Há um boato que Gugu estava atormentado,
doente e deprimido, teria acabado suicidando-se, mas não temos informações
precisas, pois vários detalhes do laudo médico emitido nos EUA também são
sigilosos a pedido da família. O fato público é que Gugu morreu um dia antes da
divulgação oficial pela assessoria de imprensa da família. Ele já estava
afastado das gravações na Rede Record (havia deixado dois meses do reality show
musical “Canta Comigo” gravados). Estranhamente, Gugu foi dado como morto duas
semanas antes da verdadeira morte, noticia veiculada no site da própria
emissora do Bispo Edir Macedo e depois desmentida como “fake news”! A notícia começou
a se espalhar depois que o perfil oficial do reality show “Power Couple” da
Record postou que Gugu havia falecido aos 60 anos, fato desmentido por ele
horas depois. O BLOG da LBI não é um site de “fofocas” que se dedica por “esporte
jornalístico” a comentar os detalhes sórdidos da morte de um apresentar famoso
de TV e as disputas familiares que evolve sua herança bilionária. Entretanto, a
sombria trajetória de Gugu Liberado, apoiador de Bolsonaro e Moro, além da
disputa de sua herança bilionária merecem a atenção dos Marxistas Revolucionários
porque envolvem as taras sexuais da sociedade burguesa e a sordidez das
relações mercenárias que envolvem a família como “célula mater” do modo de
produção capitalista. Nos valemos do “interesse público” representado pelas
evidências de que existe um esquema de exploração sexual no interior da
indústria de entretenimento e celebridade, que envolve todas as redes de TV que
controlam o chamada “opinião pública”. Para além da real causa da morte de
Gugu, a escandalosa trajetória de um apresentador de TV que era homossexual e
aliciava meninos entre 10 e 14 anos via a promessa de tornarem-se uma “celebridade”
e que deserdou em 2011 a própria mãe de seus 3 filhos (recorreu a inseminação
artificial) servem para fazer o combate político e ideológico comunista contra
a avareza e podridão que exalam da elite social burguesa.
Um exemplo é que Gugu foi processado por abuso sexual de menor de idade. O processo tramitou sigilosamente durante quatro anos e foi extinto em 2017, após um acordo extrajudicial entre Gugu e o rapaz que o acusava, com o apresentador pagando 1 milhão de reais para por fim a caso. Não satisfeita, a família de Gugu persegue a imprensa alternativa que cobre o caso. Seus advogados foram à polícia contra o jornalista Joaquim de Carvalho e o site “Diário do Centro do Mundo” (DCM) por supostas “acusações caluniosas” ao apresentador. O BO foi aberto no 78º distrito policial de São Paulo. Os advogados dos filhos de Gugu afirmaram em comunicado público que consideram “constantes e descabidas acusações caluniosas e difamatórias envolvendo a imagem de Gugu Liberato”. O advogado se refere a uma matéria do ‘Diário do Centro do Mundo’ onde é revelado detalhes de um processo movido pelo DJ Leandro Kloppel Lo Frano, em 2012, contra Gugu, em que o apresentador é acusado de cometer abuso sexual. Os advogados afirmam que “o veículo e o jornalista foram formalmente avisados, notificados e, para todos os efeitos legais, a manutenção ou propagação desta falsa e ilegal notícia, sob sua exclusiva responsabilidade implicará, em tese, na prática de diversos ilícitos, inclusive, mas não se limitando, a vilipêndio a cadáver, calúnia, injúria, difamação, violação de sigilo judicial e eventualmente formação de bando ou quadrilha”. O comunicado ainda reitera que “qualquer outro veículo de comunicação que propagar esta ou qualquer outra informação contra a memória do apresentador Gugu Liberato terá o mesmo tratamento”. Em resumo, atacam a chamada “liberdade de expressão” que a burguesia e mídia tanto dizem defender quando os meios de comunicação estão sob seu controle! Desde o BLOG da LBI nos solidarizamos com o DCM e vamos fazer a cobertura desse caso como mais uma missão jornalística contra a elite burguesa e seu aparato repressivo que deseja calar a blogosfera progressista!
Um exemplo é que Gugu foi processado por abuso sexual de menor de idade. O processo tramitou sigilosamente durante quatro anos e foi extinto em 2017, após um acordo extrajudicial entre Gugu e o rapaz que o acusava, com o apresentador pagando 1 milhão de reais para por fim a caso. Não satisfeita, a família de Gugu persegue a imprensa alternativa que cobre o caso. Seus advogados foram à polícia contra o jornalista Joaquim de Carvalho e o site “Diário do Centro do Mundo” (DCM) por supostas “acusações caluniosas” ao apresentador. O BO foi aberto no 78º distrito policial de São Paulo. Os advogados dos filhos de Gugu afirmaram em comunicado público que consideram “constantes e descabidas acusações caluniosas e difamatórias envolvendo a imagem de Gugu Liberato”. O advogado se refere a uma matéria do ‘Diário do Centro do Mundo’ onde é revelado detalhes de um processo movido pelo DJ Leandro Kloppel Lo Frano, em 2012, contra Gugu, em que o apresentador é acusado de cometer abuso sexual. Os advogados afirmam que “o veículo e o jornalista foram formalmente avisados, notificados e, para todos os efeitos legais, a manutenção ou propagação desta falsa e ilegal notícia, sob sua exclusiva responsabilidade implicará, em tese, na prática de diversos ilícitos, inclusive, mas não se limitando, a vilipêndio a cadáver, calúnia, injúria, difamação, violação de sigilo judicial e eventualmente formação de bando ou quadrilha”. O comunicado ainda reitera que “qualquer outro veículo de comunicação que propagar esta ou qualquer outra informação contra a memória do apresentador Gugu Liberato terá o mesmo tratamento”. Em resumo, atacam a chamada “liberdade de expressão” que a burguesia e mídia tanto dizem defender quando os meios de comunicação estão sob seu controle! Desde o BLOG da LBI nos solidarizamos com o DCM e vamos fazer a cobertura desse caso como mais uma missão jornalística contra a elite burguesa e seu aparato repressivo que deseja calar a blogosfera progressista!
Vale registrar que a morte de Gugu levou milhares de pessoas
crédulas do povo ao seu velório e foi acompanhada com grande destaque por todas
as cadeias de TV, inclusive o programa Fantástico da Rede Globo cobrindo com
todos os detalhes a disputa judicial em curso, onde filhos assinam notas
públicas acusando a própria mãe de querer roubar-lhes os bens deixados por
Gugu, enquanto Rose Miriam di Matteo (a progenitora) tenta com fotos e vídeos
provar na justiça burguesa que teve uma relação conjugal estável com o
apresentador. João Augusto Liberato,
filho mais velho de Gugu Liberato, registrou um boletim de ocorrência contra a
própria mãe após o enterro do pai, em novembro de 2019. Por sua vez, a viúva de
Gugu Liberato, despachou uma caixa de fotos, vídeos, cartas e bilhetes para o
escritório de seu advogado com o propósito de provar que mantinha união estável
com o apresentador. A família de Gugu diz que eles não tinham relacionamento
amoroso (o que seria comprovado por um contrato que afirmaria que os dois
“vincularam-se por respeito e amizade” apenas para criar filhos comuns, gerados
por meio de inseminação artificial). A mãe de Gugu Liberato, Maria do Céu,
disse numa entrevista que Rose e o apresentador “nunca tiveram nada um com o
outro. Isso eu afirmo e juro porque eu sei”. O fato é que quase três meses após
a morte de Gugu Liberato, a família do apresentador e sua ex-companheira vêm
travando uma disputa intensa pela herança avaliada em R$ 1 bilhão. O ponto de
partida para os atritos é o testamento formulado por Gugu em 2011 e lido poucas
horas após o enterro, em 29 de novembro. No texto original, o patrimônio do
apresentador deve ser dividido entre seus três filhos e cinco sobrinhos.
Excluída do testamento, Rose assinou o documento, mas logo em seguida decidiu
acionar advogados para lutar por uma fatia da herança. De todo esse enredo rocambolesco,
fica evidente a atualidade da lição nos legada por Marx no Manifesto Comunista
que nós do BLOG da LBI reproduzimos e defendemos: “Abolição da família! Até os
mais radicais ficam indignados diante desse desígnio infame dos comunistas.
Sobre que fundamento repousa a família atual, a família burguesa? No capital,
no ganho individual. A família, na sua plenitude, só existe para a burguesia,
mas encontra seu complemento na supressão forçada da família para o proletário
e na prostituição pública. A família burguesa desvanece-se naturalmente com o
desvanecer de seu complemento. E uma e outra desaparecerão com o
desaparecimento do capital”. Que o “show” sombrio que envolve a morte de Gugu
Liberato e a disputa em torno de sua herança bilionária sirva para clarificar a
luta contra o modo de produção capitalista e sua “célula” fundamental: a família
burguesa!