Nesta manhã (29/02) o governo dos Estados Unidos assinaram
um acordo histórico com o Talibã em Doha, abrindo caminho para uma retirada
total das tropas norte-americanas após 18 anos de ocupação militar no país
asiático. O Secretário de Estado, segundo nome da hierarquia do presidente
Trump, Mike Pompeo, chegou a Doha para testemunhar a assinatura do acordo após
meses de negociações, tendo o enclave do Qatar como intermediário. O texto foi
assinado pelo negociador de Washington, Zalmay Khalilzad e pelo líder político
do Taliban Abdul Ghani Baradar. Não é um acordo de paz rigoroso, como a Casa
Branca fez questão de sublinhar, mas permitirá que os Estados Unidos abandonem
a guerra mais longa que empreenderam em sua história, refletindo a atual
debilidade militar ianque diante do poderio bélico da Rússia. O governo títere
afegão que enfrenta divisões internas decorrentes de uma eleição presidencial
controversa, até agora se afastaram dessas conversas diretas sem precedentes
entre o Talibã e os americanos. O dirigente talibã Sirajuddin Haqqani afirmou
ao New York Times que: "Todo mundo estava cansado da guerra, desde que o
acordo foi assinado hoje, nosso pessoal está feliz e celebra. Paramos todas as
nossas operações militares em todo o país ”, disse Zabihullah Mujahid,
porta-voz do Taliban. Os bastidores do Acordo eram conhecidos desde setembro,
quando sua assinatura iminente foi abruptamente cancelada por Trump, que havia
invocado a morte de um soldado americano em um ataque em Cabul. Porém a nova
ofensiva do Pentágono sobre a Síria, Iraque e Irã, obrigará o deslocamento de
tropas para a região do Oriente Médio, onde a superioridade militar da Rússia
na região é patente.
Os negociadores americanos, liderados por Zalmay Khalilzad, finalmente assinaram o pacto que o reacionário Trump usará para afirmar, no período anterior à sua reeleição dentro de oito meses, que ele cumpriu uma de suas principais promessas, acabar com a guerra mais longa dos EUA. O Pentágono deve reduzir suas tropas para 8.600 soldados nos próximos meses. Em Washington, Trump insistiu que a retirada será gradual e condicionada ao cumprimento dos compromissos do Taliban. A invasão dos EUA no Afeganistão começou sob o pretexto dos ataques de 11 de setembro de 2001. Para encobrir a colaboração da monarquia Saudita com a Al-Qaeda, o então governo Bush de Washington disse que a organização terrorista operava com base exclusiva no Afeganistão, cujo governo era liderado pelo Taliban. Entre 32.000 e 60.000 civis afegãos morreram nesta guerra, segundo a ONU, e mais de 1.900 soldados americanos. Para os “Falcões do Pentágono” a ocupação transformou-se em um atoleiro, em que US$ 1 trilhão foram “queimados” Em baixas humanas são dezenas de milhares de mutilados por bombas de beira de estrada, um número ainda maior sofrendo de lesões cerebrais traumáticas e 2.400 mortos. Em outubro de 2001, Washington iniciou a covarde agressão militar na condição de “única superpotência do planeta”, em decorrência política da destruição contrarrevolucionária da URSS, mas está encerrando-a numa situação de evidente declínio bélico, e ironicamente diante da atual Rússia hoje restaurada ao capitalismo.
Os negociadores americanos, liderados por Zalmay Khalilzad, finalmente assinaram o pacto que o reacionário Trump usará para afirmar, no período anterior à sua reeleição dentro de oito meses, que ele cumpriu uma de suas principais promessas, acabar com a guerra mais longa dos EUA. O Pentágono deve reduzir suas tropas para 8.600 soldados nos próximos meses. Em Washington, Trump insistiu que a retirada será gradual e condicionada ao cumprimento dos compromissos do Taliban. A invasão dos EUA no Afeganistão começou sob o pretexto dos ataques de 11 de setembro de 2001. Para encobrir a colaboração da monarquia Saudita com a Al-Qaeda, o então governo Bush de Washington disse que a organização terrorista operava com base exclusiva no Afeganistão, cujo governo era liderado pelo Taliban. Entre 32.000 e 60.000 civis afegãos morreram nesta guerra, segundo a ONU, e mais de 1.900 soldados americanos. Para os “Falcões do Pentágono” a ocupação transformou-se em um atoleiro, em que US$ 1 trilhão foram “queimados” Em baixas humanas são dezenas de milhares de mutilados por bombas de beira de estrada, um número ainda maior sofrendo de lesões cerebrais traumáticas e 2.400 mortos. Em outubro de 2001, Washington iniciou a covarde agressão militar na condição de “única superpotência do planeta”, em decorrência política da destruição contrarrevolucionária da URSS, mas está encerrando-a numa situação de evidente declínio bélico, e ironicamente diante da atual Rússia hoje restaurada ao capitalismo.