EM PLENA GREVE PETROLEIRA BOLSONARO “TORRA” QUASE 10% DAS AÇÕES DA ESTATAL: AMPLIAR O MOVIMENTO PARA O CONJUNTO DA CLASSE OPERÁRIA!
O governo neofascista de Bolsonaro “torrou” 9,6% de ações ordinárias da Petrobrás (com direito a voto) por R$ 22 bilhões na bolsa do Brasil e dos Estados Unidos, na última quarta-feira (05/02). Com essa ação criminosa de meliantes que servem ao capital financeiro, a participação do Estado brasileiro na maior empresa estatal do país caiu consideravelmente, jogando por terra a mentira do estafeta Roberto Castello Branco de que este governo não quer privatizar a Petrobrás. Foi a maior oferta de ações da década no país e com a venda de seus papéis bursáteis da estatal, o valor acumulado chegou a R$ 22 bilhões e houve forte demanda de investidores estrangeiros. Em pouco mais de seis meses, um total de 13% de ações da Petrobrás, com direito a voto, em posse dos bancos públicos, foram “torradas” pela equipe econômica do rentista Paulo Guedes. No ano passado, foram vendidas 3,2% de ações ordinárias, através da Caixa Econômica Federal. Somente a Petrobrás representava mais de 40% da carteira de investimentos do BNDES. Um total de 734,2 milhões de ações ordinárias da petroleira pertencentes ao BNDES foram vendidas por R$ 30 cada. Os R$ 22,026 bilhões arrecadados serão transferidos ao setor do capital financeiro, através de pagamento de juros e da amortização da dívida pública federal. Além da venda das ações, o governo neofascista acelera a privatização das empresas controladas pela estatal e a venda de campos de petróleo e gás, além das refinarias, e ainda está desativando a fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados S/A (ANSA/Fafen-PR), a única fábrica de fertilizantes do País que opera com “resíduo asfáltico”. Em greve nacional desde o último sábado (01/02) os trabalhadores da Petrobras têm somado corajosas forças para resistir à política de desmonte da estatal, porém esbarram na política das direções sindicais reformistas que se recusam a fazer um chamado mais amplo de solidariedade ativa ao movimento, ou seja a convocação de uma grande greve geral de toda a classe trabalhadora. Por outro lado o governo atua rapidamente para quebrar a greve, através do Tribunal Superior do Trabalho, bloqueando as contas de sindicatos e ainda permitindo a contratação temporária no sentido de enfraquecer o movimento nacional paredista. O momento delicado impõe uma única tarefa política para a esquerda classista e o ativismo combativo: Para vencer e derrotar o neofascismo, somos todos petroleiros!