quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O BOLSONAVÍRUS JÁ ESTÁ NO BRASIL HÁ MUITO TEMPO: A VACINA É A REVOLUÇÃO SOCIALISTA!


O principal índice da bolsa de valores brasileira, opera em queda ao redor de 2% nesta quinta-feira (27/02) após registrar o maior recuo desde 18 de maio de 2017 na véspera, em meio a temores dos rentistas sobre a expansão do coronavírus e impactos na economia capitalista global. Outro fator que está derrubando a cotação das ações é a instabilidade política gerada pelo governo neofascista que se revela impotente para “decolar” a economia, praticamente paralisada e sem vetores de reversão da recessão e desemprego que imperam no país desde o golpe parlamentar contra o governo Dilma. Já a cotação do dólar chegou a bater R$ 4,50, com viés de alta, “desorganizando” o preço dos insumos no mercado interno. Porém na China, o “coração” do novo vírus os índices acionários bursáteis tiveram leve alta nesta quinta-feira,  uma vez que o governo informou um menor número de mortes devido ao coronavírus e sinalizou mais suporte financeiro para a economia nacional. Até o momento apesar dos recuos nas principais praças financeiras do mundo, foi exatamente no Brasil onde mais retrocederam os índices acionários. Por mais que a equipe econômica neoliberal do Ministro Paulo Guedes, se esforce em vender os recursos naturais e estatais do país ao capital financeiro internacional, atacando direitos históricos dos trabalhadores, o PIB brasileiro caminha para um novo “tombo”. Em 2016, o PIB diminuiu 3,3%; em 2017, cresceu pífios 1,06%, em 2018, subiu 1,12%, em 2019, as projeções indicam 1,2%, ou seja uma “recessão técnica” prolongada que os governos golpistas de Temer e Bolsonaro impulsionaram com adotando a plataforma econômica do rentismo parasitário. A burguesia nacional que festejava o avanço das (contra)reformas no corrupto Congresso Nacional, começa a ficar tensa com a estagnação econômica provocada pelo governo neofascista, em editorial de “O Globo” a famiglia Marinho chama a contenção de Bolsonaro, enquanto os economistas do grupo pedem abertamente o impeachment, como é o caso da reacionária Miriam Leitão: “A economia é ameaçada por uma pandemia, mas internamente o risco maior que o Brasil corre é provocado pelo comportamento insano do presidente da República". Não há “milagres” neoliberais a fazer no marco da crise capitalista estrutural das forças produtivas, diante deste quadro mundial onde despencam os preços das comodities na economia real, a iniciativa do imperialismo sobre suas colônias aponta para a “pirataria geral”, acompanhada do recrudescimento dos regimes políticos nativos. Nesta conjuntura o Brasil como a maior economia latino-americana vem sendo utilizada pela Casa Branca como um “laboratório”, o atual governo neofascista e sua equipe econômica é o produto desta sinistra “experiência”. Neste momento de colapso financeiro e guerra internacional pelo controle dos mercados, maquilada como a “desculpa” do coronavírus, não existe um “atalho” nem para burguesia nacional e tampouco para a classe operária, a primeira tem que “carregar” Bolsonaro (apesar do choramingo) até se completar todo o ciclo da rapinagem neoliberal, e o proletariado para se livrar do “bolsonavírus” do fascismo terá que necessariamente trilhar o caminho da revolução socialista!