O BOLSONAVÍRUS JÁ ESTÁ NO BRASIL HÁ MUITO TEMPO: A VACINA É A REVOLUÇÃO SOCIALISTA!
O principal índice da bolsa de valores brasileira, opera em
queda ao redor de 2% nesta quinta-feira (27/02) após registrar o maior recuo
desde 18 de maio de 2017 na véspera, em meio a temores dos rentistas sobre a
expansão do coronavírus e impactos na economia capitalista global. Outro fator
que está derrubando a cotação das ações é a instabilidade política gerada pelo
governo neofascista que se revela impotente para “decolar” a economia,
praticamente paralisada e sem vetores de reversão da recessão e desemprego que
imperam no país desde o golpe parlamentar contra o governo Dilma. Já a cotação
do dólar chegou a bater R$ 4,50, com viés de alta, “desorganizando” o preço dos
insumos no mercado interno. Porém na China, o “coração” do novo vírus os
índices acionários bursáteis tiveram leve alta nesta quinta-feira, uma vez que o governo informou um menor
número de mortes devido ao coronavírus e sinalizou mais suporte financeiro para
a economia nacional. Até o momento apesar dos recuos nas principais praças
financeiras do mundo, foi exatamente no Brasil onde mais retrocederam os
índices acionários. Por mais que a equipe econômica neoliberal do Ministro
Paulo Guedes, se esforce em vender os recursos naturais e estatais do país ao
capital financeiro internacional, atacando direitos históricos dos
trabalhadores, o PIB brasileiro caminha para um novo “tombo”. Em 2016, o PIB
diminuiu 3,3%; em 2017, cresceu pífios 1,06%, em 2018, subiu 1,12%, em 2019, as
projeções indicam 1,2%, ou seja uma “recessão técnica” prolongada que os
governos golpistas de Temer e Bolsonaro impulsionaram com adotando a plataforma
econômica do rentismo parasitário. A burguesia nacional que festejava o avanço
das (contra)reformas no corrupto Congresso Nacional, começa a ficar tensa com a
estagnação econômica provocada pelo governo neofascista, em editorial de “O
Globo” a famiglia Marinho chama a contenção de Bolsonaro, enquanto os
economistas do grupo pedem abertamente o impeachment, como é o caso da
reacionária Miriam Leitão: “A economia é ameaçada por uma pandemia, mas
internamente o risco maior que o Brasil corre é provocado pelo comportamento
insano do presidente da República". Não há “milagres” neoliberais a fazer
no marco da crise capitalista estrutural das forças produtivas, diante deste quadro
mundial onde despencam os preços das comodities na economia real, a iniciativa
do imperialismo sobre suas colônias aponta para a “pirataria geral”,
acompanhada do recrudescimento dos regimes políticos nativos. Nesta conjuntura
o Brasil como a maior economia latino-americana vem sendo utilizada pela Casa
Branca como um “laboratório”, o atual governo neofascista e sua equipe
econômica é o produto desta sinistra “experiência”. Neste momento de colapso
financeiro e guerra internacional pelo controle dos mercados, maquilada como a
“desculpa” do coronavírus, não existe um “atalho” nem para burguesia nacional e
tampouco para a classe operária, a primeira tem que “carregar” Bolsonaro (apesar
do choramingo) até se completar todo o ciclo da rapinagem neoliberal, e o proletariado
para se livrar do “bolsonavírus” do fascismo terá que necessariamente trilhar o
caminho da revolução socialista!