Ficou evidente que os atos deste 30 de junho em apoio a
Moro, Bolsonaro e todo o esgoto fascista que os acompanha, tiveram uma drástica
redução humana e política, se comparados a toda as outras escaladas
“domingueiras” da extrema direita desde o final de 2014. O volume dos
reacionários “manifestantes” caiu consideravelmente, tanto em termos de
participantes quanto territorialmente (o portal G1 estima que, comparadas às
manifestações desses setores dia 26 de maio, o número de cidades com
manifestações caiu de 156 cidades em 26 estados e no DF para pelo menos 86
cidades e 26 estados mais o DF), entretanto esses setores da extrema direita
mostraram alguma capacidade de mobilização do bolsão bolsonarista, fortemente
identificado com a famigerada “Lava Jato”, Moro e as (contra)reformas
neoliberais.
domingo, 30 de junho de 2019
sábado, 29 de junho de 2019
NA VÉSPERA DOS 50 ANOS DO ASSASSINATO DE MARIGUELA: HOJE FALECEU CLEMENTE, O ÚLTIMO COMANDANTE DA ALN!
“Sobrevivi para contar a história”.
Assim Carlos Eugênio Paz, codinome “Clemente”, resume sua trajetória de vida, desde quando entrou nas fileiras da resistência à ditadura militar aos 15 anos, após ser aceito por Carlos Marighella na Ação Libertadora Nacional (ALN) para lutar pela revolução socialista. O codinome Clemente surgiu de uma provocação de um camarada em 1966, quando o rubro-negro Carlos Eugênio Paz sofria com a derrota do seu time para o Bangu (o Flamengo perdeu por 3 a 0 para o Bangu) um zagueiro do Bangu, que havia jogado muito bem naquele dia, se chamava “Ari Clemente”, vem daí o codinome.
Assim Carlos Eugênio Paz, codinome “Clemente”, resume sua trajetória de vida, desde quando entrou nas fileiras da resistência à ditadura militar aos 15 anos, após ser aceito por Carlos Marighella na Ação Libertadora Nacional (ALN) para lutar pela revolução socialista. O codinome Clemente surgiu de uma provocação de um camarada em 1966, quando o rubro-negro Carlos Eugênio Paz sofria com a derrota do seu time para o Bangu (o Flamengo perdeu por 3 a 0 para o Bangu) um zagueiro do Bangu, que havia jogado muito bem naquele dia, se chamava “Ari Clemente”, vem daí o codinome.
10 ANOS DO GOLPE EM HONDURAS: MANOBRA PARLAMENTAR QUE DEPÔS
ZELAYA MOSTROU O CAMINHO PREFERENCIAL ESCOLHIDO PELO IMPERIALISMO PARA DERRUBAR
OS IMPOTENTES GOVERNOS DA CENTRO-ESQUERDA BURGUESA
O Blog da LBI publica o artigo histórico sobre o golpe institucional em Honduras contra o governo de Manuel Zelaya, ocorrido há 10
anos atrás, em 28 de junho de 2009. Este arremedo de putsch “civil” reacionário
inaugurou a onda de “golpes parlamentares” no Século XXI contra os governos da
centro-esquerda burguesa. Além de denunciar a trama da direita apoiada pelo
imperialismo ianque, em uma ação orquestrada pela Justiça e o Congresso
Nacional executada por um grupo de militares que expulsaram o presidente hondurenho
para a Costa Rica, o texto elaborado pela LBI analisa também o acordo político
em torno da volta de Zelaya a Honduras meses depois, costurado por Obama e Lula
que previa a realização de eleições presidenciais e a acolhida do presidente
deposto na embaixada brasileira. Zelaya acabou dando seu aval para a convocação
do pleito que só viria a ocorrer em 2013. Na disputa sua esposa (candidata pelo
Partido Libre - Liberdade e Refundação) foi derrotada pelas forças políticas
civis conservadoras agrupadas no PN (Partido Nacional), legenda de direita
apoiada pelos golpistas. Essa manobra eleitoral estabelecida por um “acordão
nacional” contou com participação da “esquerda” agrupada na Frente Nacional de
Resistência Contra o Golpe (FNRG) e acabou por legitimar os golpistas que
controlam até hoje a presidência do país, recorrendo a novas fraudes, como a
ocorrida em novembro de 2017. Como Marxistas consideramos necessário
abstrair as lições políticas e programáticas deste episódio fundamental para a
esquerda revolucionária mundial. As feridas do golpe “constitucional”
cívico-militar contra o presidente Manuel Zelaya, deposto em junho de 2009
pouco antes da realização de um referendo para a mudança na Constituição do
país que entre outros temas abordaria a possibilidade da reeleição
presidencial, estão mais abertas do que nunca em Honduras até hoje, onde fortes mobizações populares exigem a renúncia do presidente neoliberal Juan Orlando Hernandéz, imposto por uma fraude eleitoral.
HONDURAS URGENTE: DERROTAR COM A AÇÃO DIRETA DA CLASSE
OPERÁRIA O "PUTSCH" REACIONÁRIO!
(Blog da LBI, 30/06/2009)
sexta-feira, 28 de junho de 2019
UM G20 DA VASSALAGEM PARA O BRASIL: O NEOFASCISTA TUPINIQUIM
REVELA PARA O MUNDO QUEM É SEU CHEFE...
Neste final de semana está ocorrendo o encontro anual do
G20, em Osaka, no Japão. A Cúpula reúne os governos das vinte maiores economias
capitalistas mundiais, somada também de representantes de grandes corporações
financeiras internacionais. A questão candente que dominará o encontro, mais
além das “maquiagens” ecológicas tradicionais, será sem sombra de dúvida a
guerra comercial entre China e EUA, afinal de contas o G20 é em sua essência um
fórum econômico para coordenar a ação de governos nacionais com as necessidades
do capital imperialista. O Governo japonês, ocupando a presidência rotativa do
G20, propôs alguns temas para a agenda da cúpula: envelhecimento e encolhimento
populacional, fluxo de dados e inteligência artificial, transparência
governamental, e para não fugir a regra as pautas ambientais. Porém o
aguçamento da crise crônica do capitalismo mundial, e a disputa cada vez mais
acirrada pelos mercados, imporá a Casa Branca a necessidade de exigir a
vassalagem total dos governos semi-coloniais.
quinta-feira, 27 de junho de 2019
CPI PARA INVESTIGAR A "LAVAJATO" E PARCERIA DO INTERCEPT COM A VEJA GOLPISTA... DUAS ESTRATÉGIAS SUICIDAS DA ESQUERDA REFORMISTA PARA DESMORALIZAR A LUTA DE MASSAS CONTRA A QUADRILHA DE BOLSONARO E MORO!
Com o objetivo de “pressionar” o STF a “abrir a porta” da
cela de Lula no segundo semestre e amortecer a luta direta contra a reforma
neoliberal da previdência, a Frente Popular “lançou” a palavra de ordem da “CPI
já para investigar Moro” e aplaudiu a nova parceria do The Intercept com a
revista golpista Veja. A ultra-direitista Veja, cujas capas são conhecidas na
esquerda por atacar violentamente o PT, pedir a prisão de Lula e apoiar o Golpe
Institucional e a farsa da Lava Jato, representa os interesses de uma ala
conservadora da burguesia que agora optou por atacar Moro para pressionar ainda
mais o governo Bolsonaro a levar a frente o ajuste neoliberal. Tanto que Glenn
Greenwald em um comentário irônico no Twitter sobre a Veja e o grupo Abril declarou
“Interessante. As capas deles são as vezes bonitas”.
quarta-feira, 26 de junho de 2019
MILITAR PRESO NA ESPANHA: "COCAMITIVA" DE BOLSONARO É PARTE DE SUA ANTURRAGEM ESTATAL CRIMINOSA E MILICIANA
O sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso
na manhã da última terça-feira feira (25/06) por suspeita de tráfico de drogas em
Sevilha, na Espanha. Manoel foi flagrado com 39 kg de cocaína distribuídos em
37 pacotes no aeroporto de Sevilha, o sargento estava no avião da FAB da equipe
que estabelece suporte à comitiva do presidente fascista Jair Bolsonaro. A
detenção de Silva Rodrigues foi feita durante um controle aduaneiro de rotina,
em função da conduta suspeita do militar brasileiro. No dia em que Manoel foi
preso, o Ministério da Defesa divulgou uma nota em que afirma que o caso está
sob investigação, enquanto o Ministro da Justiça e Segurança (responsável pela
PF), Sérgio Moro, permanece em um silêncio sepulcral sobre o caso. Após o
flagrante em Sevilha, o gabinete da Presidência alterou a rota da viagem de
Bolsonaro ao Japão, onde participará da reunião do G20.
12 DE JULHO: MAIS UM TEATRO DE "LUTA" MONTADO PELA BUROCRACIA
SINDICAL PARA FAZER LOBBY PARLAMENTAR E NÃO CONVOCAR A GREVE GERAL!
As centrais sindicais, dando continuidade à sua política de
lobby parlamentar, divulgaram nesta terça-feira (25.06) uma nota chamando um
“Dia Nacional de Mobilização em 12 de julho com atos, assembleias e
manifestações em todas as cidades e em todos os locais de trabalho”. Esta
iniciativa foi tomada após a reunição que a burocracia sindical teve com os líderes
dos partidos da oposição burguesa no Congresso Nacional. Longe de convocarem uma greve
geral de no mínimo 48hs, a CUT, CONLUTAS, CTB, FS e as demais centrais pelegas
decidiram por mais um dia de pressão sobre o parlamento burguês, como reafirmam
“Renovamos e destacamos a importância de reforçar a atuação junto ao parlamento
e parlamentares, visando argumentar e tratar das questões e do conteúdo dessa
nefasta reforma”. O Dia Nacional de Mobilização deve ocorrer na mesma data em
que a UNE fará um ato em Brasília, em protesto contra os cortes de verbas na
Educação. A manifestação faz parte da programação do 57º Congresso da UNE,
previsto para 10 a 14 de julho, na capital federal. Com esta plataforma
política da Frente Popular deve ficar absolutamente cristalino que o movimento
operário e popular não conseguirá derrotar e enterrar esta (contra) reforma da
Previdência, no máximo conseguirá “melhorar” o sinistro projeto do rentista
Paulo Guedes, mantendo as linhas fundamentais da destruição da Previdência
Pública em nosso país.
terça-feira, 25 de junho de 2019
STF DESTRÓI AS ILUSÕES INSTITUCIONAIS DA ESQUERDA
REFORMISTA: LULA CONTINUA PRESO E MORO LIVRE COM A CIA EM NEW YORK...
Mais um “duro golpe” desferido hoje pelos ministros do STF
para destruir as ilusões institucionais da esquerda reformista acerca da
possibilidade de liberdade para Lula. Por uma maioria já “pré concebida” a
Segunda Turma do STF negou nesta tarde (25/06) em uma mesma seção dois pedidos de
liberdade para o ex-presidente Lula, preso político da criminosa e mafiosa
“Operação Lava Jato”. Seria mais uma decisão “corriqueira” da justiça burguesa:
processar, julgar e encarcerar, negando qualquer relaxamento de prisão a Lula e
outros dirigentes do PT, se o STF não tivesse em meio ao furacão do chamado
escândalo da “Vaza Jato”. As expectativas políticas da esquerda reformista (PT,
PSOL e PCdoB) eram enormes no sentido de que os vazamentos das conversas da
quadrilha do justiceiro Sérgio Moro e seus “parceiros” da “República de
Curitiba” pudessem por si só derrubar o atual Ministro da Justiça e conquistar
a liberdade de Lula. Os partidos reformistas da Frente Popular chegaram até mesmo a refluir da
organização da greve geral de 14J, disseminando as ilusões que o “Intercept”
realizaria as tarefas que só a ação direta da classe operária pode obter, ou
seja, derrotar o governo neofascista de Bolsonaro e suas (contra)reformas
neoliberais. Porém, desgraçadamente como um castelo de cartas (marcadas) as
nefastas ilusões reformistas vão caindo uma a uma: Moro não saiu do governo,
avança a (contra)reforma da Previdência e Lula continuará preso!
LIBERDADE PARA PRETA FERREIRA, LULA E TODOS OS PRESOS
POLÍTICOS! MOBILIZAR CONTRA O REGIME DE EXCEÇÃO COMANDADO POR BOLSONARO/MORO!
Uma operação do DEIC da Polícia Civil, por ordem do juiz
Marco Antônio Martins Vargas, cumpriu na manhã desta segunda-feira, 24, 17
ordens de busca e apreensão e a prisão temporária de nove lideranças do
movimento Sem-teto, de diversas movimentos de moradia do Centro de São Paulo. Nossa
solidariedade a todos os presos, especialmente à companheira Preta Ferreira, apresentadora do Boletim Lula
Livre. A acusação abritrária é de “suspeita de extorsão” mas na verdade trata-se de um ataque
a organização dos sem-teto e dos trabalhadores em geral por parte do regime bonapartista
de exceção, que tem nos fascistas Bolsonaro, Moro e Dória suas mais grotescas
expressões. Entre os presos estão Edinalva Silva Pereira, do movimento Moradia
Para Todos, Sidney Ferreira da Silva, do Movimento dos Sem Teto do Centro, Angélica dos Santos Lima, Movimento de Moradia Para Todos; e Janice
"Preta" Ferreira da Silva, do Movimento dos Sem Teto do Centro. Em
nota, o Comitê Lula Livre criticou o que classificou como criminalização
dos movimentos sociais e lamentou a prisão de Preta Ferreira. Os
movimentos Frente de Luta por Moradia (FLM), União dos Movimentos de Moradias
(UMM) e Central de Movimentos Populares (CMP) divulgaram nota em repúdio às
prisões. "Essas lideranças são
conhecidas, têm endereço, local de atuação, era só serem convocadas para
prestar depoimento. Ninguém se negou a prestar depoimento. São arbitrárias. Não
tem elementos para prisão temporária" afirmou Raimundo Bonfim, da Central de
Movimentos Populares (CMP). Com relação especificamente à prisão de Preta e
Carmen, Bonfim disse que as acusações foram feitas por pessoas excluídas do
movimento. Também afirmou que Carmen foi absolvida pela "Justiça" recentemente
por uma acusação semelhante. Os denunciantes manipulados pelo governo Dória “São pessoas que infringiram as regras do
movimento e por isso foram excluídas. Ela se sentiram chateadas e fizeram
denúncia fizeram denúncia dizendo que a liderança cobrava taxa abusiva, não
fazia prestação de contas”.
segunda-feira, 24 de junho de 2019
MORO E DELTAN NOS EUA: AGENTES DO IMPERIALISMO IANQUE BUSCAM
AUXÍLIO DA CIA PARA DESFERIR ATRAVÉS DA PF E REDE GLOBO CONTRAOFENSIVA A FIM DE MANTEREM-SE COMO PILARES DE SUSTENTAÇÃO DO GOVERNO BOLSONARO E SEU REGIME BONAPARTISTA
O mafioso Ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciou que não
irá a CCJ na Câmara nesta querta-feira (26) e sim aos Estados Unidos para “visitar” os
“principais órgãos de segurança e inteligência do país”, ou seja, a CIA e suas
colaterias. O procurador fascista Deltan Dellagnol já se encontrava na terra do
“Tio Sam”. Em março, ele já havia mantido uma agenda secreta com as mesmas
agências de inteligência dos EUA, voltadas a derrubar e gerar instabilidade
política em governos adversários ou sair em socorro de seus aliados pelo mundo,
como é o caso de Moro no Brasil. A viagem acontece desde sábado em meio ao escândalo
resultante da troca de mensagens entre ele e o coordenador da força-tarefa da
Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, divulgada pelo site The Intercept
Brasil, em que, além do direcionamento de fases da operação, falam sobre a
necessidade de articulação com “os americanos” para evitar deixar a Lava Jato
“parada” muito tempo. Segundo o Twitter do Ministério da Justiça, na atual
visita a “delegação do Ministério da Justiça participará de reuniões sobre experiências,
resultados e boas práticas na área de operações integradas”. Por sua vez, a
imprensa alinhada ao Planalto, como a Isto É, declarou que a Polícia Federal
“planeja-se para, nas próximas semanas, tentar emitir uma contundente resposta
ao que classifica de ação orquestrada perpetrada por criminosos de alto
calibre”. O texto afirma “Quem acompanha as investigações assegura: se os
indícios encontrados até agora se confirmarem, a PF estará bem perto mudar o
rumo do rumoroso episódio que monopolizou as atenções dos brasileiros nas
últimas semanas”.
domingo, 23 de junho de 2019
50 ANOS DE STONEWALL: COMBATER A HOMOFOBIA É LUTAR PARA QUE
A CLASSE OPERÁRIA DIRIGA A UNIDADE DE TODOS OS GÊNEROS OPRIMIDOS E EXPLORADOS
CONTRA O CAPITALISMO!
Muitas paradas do orgulho LGBT em todo o mundo são marcadas
para o mês de junho e isso não é por acaso. Uma revolta de seis dias iniciada
no dia 28 de junho de 1969, em Nova York (EUA), ficou conhecida como Revolta de
Stonewall. Ela tem esse nome pelo local onde tudo começou: o bar gay Stonewall
Inn. Este ano, a Parada Gay de São Paulo homenageia os 50 anos da revolta.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
DODGE OPÕEM-SE A SUSPEIÇÃO DE MORO: GOLPISTAS VÃO MANTER LULA PRESO ATÉ BOLSONARO APROVAR REFORMA NEOLIBERAL DA PREVIDÊNCIA... CONVOCAR A LUTA DIRETA CONTRA REGIME BONAPARTISTA DE EXCEÇÃO! EXIGIMOS QUE O INTERCEPT LIBERE TODOS OS ÁUDIOS DA TRAMA CRIMINOSA DA “REPÚBLICA DE CURITIBA”!
A mafiosa procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
opinou nesta sexta-feira (21) contra pedido da defesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva para anular ação penal do caso do triplex em Guarujá por
conta da atuação do ex-juiz Sérgio Moro. Lula pediu a anulação do processo por
conta da suspeição do juiz e quer que o STF lhe conceda liberdade. Os ministros
Luiz Edson Fachin e Cármen Lúcia já haviam votado contra o pedido, mas Gilmar
Mendes tinha pedido vista. A retomada do julgamento do caso está marcada para
próxima terça (25), e por isso Dodge voltou a se manifestar. Segundo ela, é
preciso confirmar a autenticidade dos diálogos, além do fato de que o material
foi obtido por meio ilegal. Fica evidente que os golpistas vão manter Lula
preso até que Bolsonaro aprove a reforma neoliberal da previdência. Por sua
vez, as conversas divulgadas servem para demonstrar mais uma vez o que os
Marxistas Revolucionários sempre denunciaram: a democracia burguesa e as
chamadas “instituições republicanas” são uma farsa montada para manter o poder
da classe dominante.
15 ANOS DA MORTE DE BRIZOLA: A TRANSIÇÃO DO AUTÊNTICO NACIONALISMO BURGUÊS ANTI-IMPERIALISTA DO VELHO PTB PARA A ADESÃO AO NEOLIBERALISMO DO ATUAL PDT COMANDADO POR CIRO GOMES
No dia 21 de junho de 2004, há exatos 15 anos atrás, falecia
subitamente Leonel Brizola. Como Marxistas Revolucionários somos duros críticos
da trajetória do legendário Brizola, porta-voz do nacionalismo burguês no
Brasil, limitado por seu próprio conteúdo de classe, mas respeitamos a sua
combatividade e a denúncia de fazia da submissão do Brasil ao imperialismo e a
sua maior representante política no país, as organizações Globo, tão denunciada
por ele como uma máfia midiática anti-povo. Lembramos que o histórico fundador
do PDT, que inicialmente apoiou o governo de Lula em 2003, havia rompido com o
PT em função da opção entreguista e do arco de aliança reacionário montado para
dar apoio político a Frente Popular.
quinta-feira, 20 de junho de 2019
THE INTERCEPT CAMINHA PARA O DESGASTE POLÍTICO “TERCEIRIZANDO” REVELAÇÕES PARA O REACIONÁRIO REINALDO AZEVEDO...
O jornalista Reinaldo Azevedo anunciou no feriado de
hoje (20/06) ue soltaria verdadeiras “bombas” sobre a trama da Lava Jato,
repassadas diretamente pelo site “The Intercept”, que teria decidido
“terceirizar” seus “furos” de reportagem. Toda a esquerda conhece bem a
trajetória reacionária de Reinaldo, que se dizendo um “ex-Libelu” transitou
tranquilamente para às hostes do tucanato neoliberal. Agora reclamando para si
um certo “arrependimento”, pelo passado conservador, Reinaldo se somou ao bloco
amplo de “oposição” ao governo neofascista de Bolsonaro. Porém a questão
central agora não é discutir o currículo desabonador de Reinaldo, mas sim
aferir que a “tática” geral adotada por
Glenn Greenwald, editor chefe do Intercept, está trilhando aos poucos
um caminho de desmoralização política. No primeiro momento as denúncias contra
a “articulação” criminosa entre os Procuradores da Lava Jato e o justiceiro
Moro caíram como uma verdadeira “bomba” em cima do sinistro território da
“República de Curitiba”.
EUA INCREMENTAM PROVOCAÇÕES CONTRA IRÃ: OS MARXISTAS
LENINISTAS COM INDEPENDÊNCIA POLÍTICA SE COLOCAM NA TRINCHEIRA DE LUTA DO
REGIME DOS AIATOLÁS CONTRA O IMPERIALISMO IANQUE!
O imperialismo ianque está conscientemente agravando a
situação no golfo Pérsico com Washington tentando piorar ao máximo a situação
rumo a uma futura agressão militar de grande envergadura no Oriente Médio. Na
segunda-feira (17), o Departamento de Defesa dos EUA anunciou o preparo para
envio de forças adicionais ao Oriente Médio em resposta à “ameaça do
Irã”, que segundo a Casa Branca foi responsável pelos ataques a petroleiros no
golfo de Omã. “Os recentes ataques iranianos comprovam as informações
confiáveis e credíveis que recebemos sobre o comportamento hostil das forças
iranianas e de grupos associados que ameaçam funcionários norte-americanos e
interesses na região", disse o secretário interino de Defesa dos EUA,
Patrick Shanahan, declarando que mais 1.000 soldados serão enviados para o
Oriente Médio. Por sua vez, a Guarda Revolucionária do Irã disse nesta
quinta-feira (20) que derrubou um drone Northrop Grumman RQ-4 Global Hawk dos
EUA que teria invadido seu espaço aéreo na província de Hormozgán, perto do
Estreito de Ormuz. O Estreito de Ormuz é uma via de importância estratégica e
rota de mais de um terço do tráfego marítimo de petróleo. O derrubada do drone
ocorre durante uma escalada na tensão entre Estados Unidos e Irã. Washington
acusa Teerã de atacar dois navios petroleiros nas proximidades do Estreito de
Ormuz. Cerca de um quinto do petróleo mundial precisa passar pelo Estreito de
Ormuz. O Irã nega as acusações. O regime de Teerã denunciou uma conspiração
ianque para criar insegurança na estratégia região do estreito de Ormuz, onde
navega grande parte dos petroleiros mundiais. Em resposta às provocações de
Trump, o regime dos Aiatolás anunciou anteriormente a suspensão de parte de
seus compromissos estabelecidos no acordo nuclear celebrado entre o Irã e o
ex-presidente Obama em 2015, que previam o “congelamento” de um ousado programa
militar de Teerã. As ameaças militares da Casa Branca contra o Irã acontecem
logo a brutal escalada da máquina de guerra sionista contra a Síria no começo
de mês, quando houveram bombardeios de Israel contra o sul de Damasco e na
província de Al Quneitra, na fronteira com as Colinas de Golã. Não custa
lembrar que o enclave de Israel é o principal inimigo do regime dos aiatolás na
região, em função do apoio militar e político que Teerã tem dado ao Hamas e ao
Hezbolah. Os Marxistas Leninistas não têm a menor dúvida de que lado se postar
caso se deflagre um conflito militar entre a nação oprimida do Irã e o
imperialismo ianque. Estaremos incondicionalmente ao lado do regime dos
Aiatolás contra a Casa Branca, apesar do caráter burguês e obscurantista do
governo iraniano. Assim como na Venezuela e a Síria, os Bolcheviques
estabeleceram uma frente única de ação com o nacionalismo burguês para derrotar
o principal inimigo dos povos, o imperialismo! As sanções e o rompimento do
acordo nuclear com o Irã são uma condição básica para avanço dessa da ofensiva
bélica imperialista. Não esqueçamos que o objetivo central do Pentágono
continua a ser desestabilizar a Síria para neutralizar o regime da oligarquia
Assad, debilitar o Hezbollah e seguir sem maiores obstáculos em seu plano de
atacar Irã. Sempre declaramos que os revolucionários não são partidários do
Regime dos Aitolás no Irã, embora reconheçamos os avanços anti-imperialistas
conquistados pelas massas em 1979. Sempre alertamos que a burguesia iraniana,
diante de seu isolamento internacional e das sanções impostas pela ONU, estava
buscando um acordo estratégico com o imperialismo ianque e europeu. Agora essa
etapa se rompe. O imperialismo ianque e Israel exigem a rendição completa do
Irã, perspectiva que sofre grande resistência interna, particularmente pelas
massas iranianas que viram a barbárie imposta à Líbia e a destruição em curso
na Síria. Frente a esta situação, defendemos integralmente o direito deste país
oprimido a possuir todo arsenal militar atômico ao seu alcance. É absolutamente
sórdido e cretino que o imperialismo ianque e seus satélites pretendam proibir
o acesso à tecnologia atômica aos países que não se alinham com a Casa Branca,
quando esta arma “até os dentes” Estados gendarmes como Israel com farta
munição atômica. Como Marxistas Revolucionários não dissimulamos em um só
momento o caráter burguês e obscurantista do regime nacionalista do Irã. Mas
estes fatos em nada mudam a posição comunista diante de uma possível agressão
imperialista contra uma nação oprimida. Não nos omitiremos de estabelecer uma
unidade de ação com o Regime dos Aiatolás, diante de uma agressão imperialista.
Por esta mesma razão, chamamos o proletariado persa a construir uma alternativa
revolucionária dos trabalhadores que possa combater consequentemente o
imperialismo e derrotar todas as alas do regime, denunciando desde já o papel
servil do governo Rohani.
quarta-feira, 19 de junho de 2019
NO SENADO MORO LANÇA DESAFIO AO “INTERCEPT” MOSTREM TUDO OU VÃO SE DESMORALIZAR COM O “CONTA GOTAS”... A RESPOSTA DE GREENWALD AO BANDIDO DEVERIA SER CATEGÓRICA E COMPLETA!
Em sessão de mais de 7 horas na CCJ do Senado Federal, o
justiceiro criminoso Sérgio Moro, alçado ao cargo de ministro da justiça no
governo neofascista de Bolsonaro, respondeu a dezenas de questionamentos dos
parlamentares (oposição e Centrão) sobre a imparcialidade de sua conduta a
frente da famigerada Operação Lava Jato, porém nenhuma das perguntas, foi ao
verdadeiro fulcro da questão que o país hoje debate com as revelações da “Vaza
Jato” pelo site The Intercept Brasil: Os crimes praticados pelos bandidos da
“República de Curitiba” vão bem além de uma mera postura de “seletividade” na
condenação política do ex-presidente Lula.
terça-feira, 18 de junho de 2019
NOVAS REVELAÇÕES DO INTERCEPT REVELARAM O ÓBVIO: LAVA JATO FOI MONTADA INICIALMENTE PELO PARTIDO DEMOCRATA DOS EUA E OS SEUS REPRESENTANTES NO BRASIL, OS TUCANOS DE “ALTA PLUMAGEM”...
Como a LBI já afirmava desde 2014, a farsa da Lava Jato foi
planejada e operada na sua gênese pelo governo Obama (Democratas) e sua legítima
representação política no Brasil, o PSDB com seus tucanos de “alta plumagem”.
Com a derrota do partido Democrata nos EUA e a vitória de Trump, os herdeiros
da “República de Curitiba” foram os neofascistas que tiveram ativa participação
no processo do golpe institucional de 2016. É lógico que o fio de continuidade
de toda a trama golpista se chama “Rede Globo” uma agência de notícias do
imperialismo ianque, seja qual for seu gerente estatal de plantão... O Intercept
ao “resfriar” suas denúncias contra a quadrilha de Moro, revelando obviedades
ao mesmo tempo que guarda os “segredos” mais comprometedores da máfia criminosa
da Lava Jato, segue a mesma estratégia política da Frente Popular, ou seja, desgastar porém não desestabilizar completamente o governo neofascista de
Bolsonaro. É a velha plataforma política de colaboração de classes, acumular
forças para as próximas eleições, deixando intacto o regime bonapartista que
hoje serve como uma luva aos rentistas do capital financeiro.
DITADURA GOLPISTA TORTUROU E MATOU POR ENVENENAMENTO
MOHAMED MORSI, EX-PRESIDENTE ELEITO DO EGITO PELA IRMANDADE MUÇULMANA: MAIS UMA
VÍTIMA DA “PRIMAVERA ÁRABE” FESTEJADA PELO IMPERIALISMO E OS REVISIONISTAS DO
TROTSKISMO!
Morreu nesta segunda-feira, 17 de junho, mais uma vítima da “Primavera
Árabe” orquestrada pela Casa Branca e o Pentágono, o ex-presidente eleito do
Egito em 2012, Mohamed Morsi, dirigente da Irmandade Muçulmana (IM). Depois de
Kadaffi ter sido assassinado pelas tropas da OTAN na Líbia, agora foi a vez de Morsi,
envenenado pela ditadura militar assassina golpista. Ele desmaiou após uma sessão de um
tribunal e morreu em seguida. Morsi estava preso desde julho de 2013, depôs
perante o tribunal que o acusava de atos terroristas antes de desmaiar e
morrer. “Ele falou diante do juiz por 20 minutos, então, se agitou e desmaiou”
noticiou a imprensa. Desde sua destituição em 2013, seu ex-ministro da Defesa,
General Abdel Fattah al-Sisi, conduz uma repressão contra a oposição islâmica,
especialmente a Irmandade Muçulmana, que teve milhares de membros presos e
mortos. A IM foi tornada ilegal pela ditadura militar assassina apoiada pelo imperialismo ianque. Em 2018, um
comitê de três parlamentares ingleses publicou um relatório que dizia que Morsi
era mantido em solitária durante 23 horas por dia. As condições da sua prisão eram
semelhantes à de tortura e poderiam levá-lo à morte.
segunda-feira, 17 de junho de 2019
CUT, FS E CONLUTAS CHAMAM A “OCUPAR BRASÍLIA”: FESTEJAM INEXISTENTE “RECUO” NA REFORMA NEOLIBERAL DA PREVIDÊNCIA, APONTANDO QUE A TAREFA AGORA É FAZER LOBBY PARLAMENTAR... NOSSO CHAMADO É PELA CONVOCAÇÃO DE UMA VERDADEIRA GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO!
A burocracia sindical não apenas da Força e da UGT mas também da CUT e da CTB (dirigidas pelo PT e PCdoB) vem apresentando a falácia de que o
novo relatório da reforma neoliberal da previdência apresentado pelo relator da
comissão especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP) é uma "vitória fruto
da pressão sindical". Para Vagner Freitas, presidente da CUT, a greve
geral desta sexta-feira (14) só fortaleceu a luta dos sindicatos que, com a
ajuda da classe trabalhadora, vão continuar pressionando os deputados em seus
redutos e bases eleitorais, avisando que não vão votar em traidores do povo, da
mesma forma que os que votaram a favor da reforma Trabalhista não retornaram ao
Congresso Nacional nas eleições de 2018. “Esta greve geral está sendo exitosa,
apesar das práticas antissindicais de patrões e Tribunais, mesmo com a
repressão policial em vários estados. Foi maior do que a greve construída em
2017 contra a reforma de Michel Temer. E nós vamos a Brasília, vamos organizar
novas manifestações, coletar assinaturas e entregar um abaixo-assinado no
Congresso Nacional” (site CUT, 14.06). A política da CUT orientada pelo PT de
fazer lobby parlamentar para aprovar o “acordão” fechado entre Maia e o
“Centrão” foi copiada integralmente pela Conlutas controlada pelo PSTU. Vejamos
o que nos diz José Maria de Almeida chamando a “Ocupar Brasília” em agosto, depois do recesso parlamentar: “Após esse
vitorioso dia de greve e mobilizações, é hora de preparar a continuidade dessa
luta. É muito importante discutir os próximos passos, temos que aumentar a
pressão não só sobre o governo Bolsonaro, mas também sobre o Congresso
Nacional... É hora de fortalecer o processo mobilização em cada sindicato, em
cada estado, cada categoria, para que possamos organizar uma nova ocupação de
Brasília “ (site PSTU, 14.06). Obviamente o PSTU critica “para consumo interno”
o acordão celebrado com o apoio dos governadores do PT e PCdoB, mas no fundo,
como faz o grupo Resistência (PSOL), seu parceiro na direção da Conlutas, alega
“vemos um recuo em pontos da proposta do governo Bolsonaro" (Editorial da
Esquerda Online), ou seja, também comemoraram o relatório da Comissão Especial
da Previdência na Câmara como um “grande avanço”. Longe de apostar na pressão
sobre o parlamento e os governadores como defendem juntos CUT e Conlutas, PT,
PSOL e PSTU, uma política de colaboração de classes que vai nos levar a derrota
em nome de fazer apenas alguns ajustes cosméticos da reforma neoliberal exigida
pelos rentistas, é necessário engajar a vanguarda classista na preparação de
uma verdadeira greve geral que paralise a produção industrial, os transportes e
o comercio, ocupando fábricas e terras para impor através da luta direta
revolucionária a derrota do governo Bolsonaro/Mourão e de suas reformas
neoliberais!
domingo, 16 de junho de 2019
LEVY DEMITIDO DO BNDES: O REPRESENTANTE DO “MERCADO” QUE PRESTA SERVIÇOS DA FRENTE POPULAR AO FASCISMO... MAS COMO RATOS PULAM DO BARCO QUANDO COMEÇA A AFUNDAR...
Depois de ser humilhado publicamente pelo neofascista Jair
Bolsonaro, o economista Joaquim Levy renunciou à presidência do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) neste domingo (16/06). Levy é
um velho conhecido da esquerda, foi o ministro da Fazenda no segundo mandato de
Dilma Rousseff (2015), de onde iniciou o desmonte da Previdência e coordenou a
ofensiva neoliberal para “quebrar” a Petrobras e retirar direitos históricos da
classe operária. Depois de passar exatos 11 meses no governo petista, pediu o
“boné” após todo o “trabalho sujo” encomendado pelos rentistas já estar bem
adiantado. Joaquim é um representante
nato do mercado financeiro em vários “tons” políticos de governos da burguesia,
mas também esteve à frente de grandes corporações bancárias, como o Bradesco
por exemplo. Ontem, questionado sobre o assunto, Bolsonaro resolveu falar de
Levy, afirmou estar "por aqui" com o economista e que ele estava
"com a cabeça a prêmio" havia algum tempo. A demissão de Levy,
lamentada por vários banqueiros e também pela esquerda reformista, acontece no
curso da crise política do governo Bolsonaro, onde só na semana passada
“caíram” vários nomes de peso, entre generais e civis. O processo avançado de
uma recessão econômica crônica, somada aos escândalos de prevaricação e fraude
eleitoral revelados pela “Vaza Jato”, compõe o cenário nacional, abrindo uma
crise no conjunto do regime bonapartista instaurado no país após o golpe
institucional de 2016. As manifestações do 14J, acabaram canalizando a crescente
insatisfação popular, ainda que sob o forte freio da burocracia sindical da
CUT. Levy no comando do BNDES teve a tarefa de “equalizar” os parcos
investimentos estatais que ainda estão disponíveis para o financiamento do
banco. Os recursos financeiros desta instituição para o fomento econômico, é
bom lembrar para os ingênuos, são provenientes do mercado internacional e dos
grandes bancos multilaterais, portanto não tem origem no Tesouro Nacional como
quer crer os estupidos bolsonaristas. Levy como um bom estafeta do mercado, não
pretendia fazer “circo” do seu posto no BNDES, desagradando o clã familiar
fascista que exigia “provas contra Cuba e Venezuela”. Repetindo sua perfomance
política quando esteve no comando econômico do governo Dilma, acossado pela
crise escreve uma lacônica carta pedindo demissão e abandona o “barco” antes
que naufrague...
sábado, 15 de junho de 2019
A VERDADE SOBRE O 14J: UM GRANDE DIA DE PROTESTO NACIONAL, MAS BEM DISTANTE DE UMA VERDADEIRA GREVE GERAL...
O 14J encerrou o dia de ontem com massivos atos noturnos nas
cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, enfrentando mais uma vez a
brutalidade da polícia militar dos respectivos estados. Milhares de
ativistas da juventude e também uma parcela de trabalhadores demonstraram o
veemente repúdio a desastrosa proposta da (contra)reforma da Previdência, que
desgraçadamente vem sendo apoiada (em sua versão “light” do “Centrão”) pelas
principais lideranças da Frente Popular e os governadores da “esquerda” (PT, PDT,
PSB e PCdoB). Porém, como nós da LBI já caracterizamos em um balanço anterior,
o 14J passou bem distante de uma verdadeira greve geral que paralisasse os
principais ramos de produção e serviços do país. A vanguarda militante do 14J
concentrou-se mais uma vez na juventude e nos trabalhadores de educação
gravemente atingidos pelo draconiano ajuste neoliberal levado a cabo pelo
governo neofascista de Bolsonaro. É verdade que houveram algumas manifestações
da classe operária, como no ABC paulista que cruzaram os braços por algumas
horas, mas que não podem ser configuradas como uma greve de produção. O setor
de transportes, como metroviários e rodoviários, também ensejou uma
contribuição importante ao 14J, passando por cima de suas direções sindicais
vacilantes ou até mesmo pelegas. Mais uma vez a tão decantada “unidade” com os
traidores contumazes da Força Sindical, UGT e burocratas deste “gênero”
revelou-se uma grande fraude política, estes tradicionais pelegos recuaram de
todos os chamados para paralisar suas bases e até orientaram na véspera o
boicote ao 14J. Porém a ação política mais eficaz para debilitar a greve geral,
veio mesmo da CUT e da direção do PT, que comemorou o relatório da Comissão
Especial da Previdência na Câmara como um “grande avanço”, seguindo obviamente
a orientação dos governos da chamada “oposição”. Neste compasso de colaboração
de classes, os burocratas da CUT utilizaram as manifestações do 14J como
instrumento de barganha parlamentar com o “Centrão”, que segundo a mídia teria
rompido as determinações da equipe econômica de Paulo Guedes ao retirar o
regime de capitalização, BPC e aposentadoria rural do projeto governista. Mas
não foram só as lideranças do PT e PCdoB que escandalosamente comemoram os
“avanços” do Centrão, também os dirigentes do PSOL (inclusive suas alas de
“esquerda”) consideraram uma “vitória” a apresentação do relatório no
Congresso: “Também na véspera da Greve Geral, o relator da reforma da
Previdência na Câmara dos Deputados, o tucano paulista Samuel Moreira, leu seu
relatório na comissão especial. Nele, vemos um recuo em pontos da proposta do governo Bolsonaro" (Editorial da Esquerda Online, Resistência). Lançada a
confusão política e desmobilização distracionista, foi patente que segmentos
importantes do proletariado não poderiam aderir integralmente a uma greve geral
de “lobby parlamentar”. Sem dúvida alguma perdeu-se uma enorme chance de
encestar um duro golpe no “cambaleante” governo fascista, imerso a profundas
crises internas e bombardeado diariamente com o escândalo da “Vaza Jato”. Com
esta plataforma política da Frente Popular deve ficar absolutamente cristalino
que o movimento operário e popular não conseguirá derrotar e enterrar esta
(contra) reforma da Previdência, no máximo conseguirá “melhorar” o sinistro projeto
do rentista Paulo Guedes, mantendo as linhas fundamentais da destruição da
Previdência Pública em nosso país. É necessário denunciar as limitações da
esquerda reformista (PT, PCdoB, PSOL e PSTU) que canta a “grande vitória” do
14J com sua aliança com o “Centrão”, organizando a vanguarda classista na
preparação de uma verdadeira greve geral que paralise a produção industrial do
país!
sexta-feira, 14 de junho de 2019
UM PRIMEIRO BALANÇO DO 14J: A GREVE GERAL FICA AQUÉM DE
2017, BUROCRACIA DA CUT “PUXA O FREIO” APÓS O ACORDO DOS GOVERNOS PETISTAS COM
O CENTRÃO, LIMITANDO A PARALISAÇÃO PARCIAL DE TRANSPORTES E EDUCAÇÃO
A adesão à Greve Geral deste “14J” ficou bem aquém da última
paralisação nacional ocorrida em abril de 2017. Embora os atos de rua desta
sexta-feira tenham tido grande participação popular, atendendo o chamado
político para derrotar a malfadada (contra)reforma da Previdência do atual
governo neofascista, os principais ramos da produção industrial do país
passaram bem ao largo da greve geral. Também nos setores estratégicos de
serviços, como bancos e comércio, a greve foi quase inexistente na grande
maioria das cidades brasileiras. Novamente a vanguarda do processo de luta
contra as reformas neoliberais ficou a cargo da área de educação e da
juventude, que saiu corajosamente as ruas neste 14J. É evidente que todas as
condições políticas estavam postas para que a greve geral de hoje superasse as
manifestações do 15 e 30M, incluindo ultrapassando a greve geral de 2017, porém
sejamos sinceros, não foi isto que ocorreu. A razão fundamental da clara
limitação da amplitude social deste 14J, foi em primeiro lugar do “freio
puxado” pelas burocracias sindicais após terem celebrado um “Acordão” espúrio
entre os governadores de esquerda(PT, PDT, PSB e PCdoB) e o chamado “Centrão”
para “atenuar” a proposta de reforma da Previdência enviada pelo atual governo
neofascista ao Congresso Nacional. Mesmo com a crise econômica capitalista
atingindo um perigoso grau de recessão e desemprego para as massas, e o
isolamento político de Bolsonaro provocado pelos últimos fatos revelados pelo
site “The Intercept Brasil”, a Frente Popular e seus acólitos (PSOL e PCdoB)
resolveu por buscar a trilha da “negociação”, limitando o chamado da greve
geral para no máximo “um dia de folga em casa”, sem nenhuma organização
consequente nas bases das categorias operárias. Neste cenário de sabotagem das
burocracias que pregam a colaboração de classes, uma pequena minoria de
direções sindicais convocou efetivamente a paralisação ativa dos trabalhadores,
que se somaram a indignação da juventude com o drástico corte de verbas para a
educação pública.
O ativismo classista que interveio neste 14J percebeu
claramente que a “Greve Geral” de hoje ficou aquém das expectativas. Nas
principais capitais os transportes paralisaram parcialmente, como no Rio, SP,
BH, Fortaleza, Curitiba e Brasília... mas os serviços, bancos e a produção
industrial funcionou normalmente. Segundo boletim das centrais sindicais e de
movimentos populares, dezenas de cidades amanheceram com o transporte público
total ou parcialmente parado – como São Paulo, Maringá (PR), Aracaju (SE),
Florianópolis (SC), Brasília (DF), Volta Redonda (RJ), Sorocaba (SP), Feira de
Santana (BA), Piracicaba (SP), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Salvador
(BA). Das 27 capitais, 19 tiveram o sistema de ônibus afetado pela mobilização.
Outras oito não tiveram interrupção no transporte coletivo por ônibus, mas
registraram bloqueios de ruas ou estradas por manifestantes, ou tiveram
paralisação parcial no metrô. Na cidade de São Paulo, ocorreram bloqueios na
avenida 23 de Maio, no elevado João Goulart, na USP e em Sapopemba, entre
outros pontos. No estado foram registrados atos em São Bernardo, Diadema,
Campinas, Bauru, Itapeva, Sorocaba, Vinhedo, Taubaté e Presidente Prudente. No
Rio de Janeiro, o dia foi marcado por passeatas e mobilizações em todo o
estado. Pela manhã ocorreram alguns incidentes como o atropelamento de cinco
pessoas em Niterói, na Região Metropolitana e um confronto de manifestantes e
PMs, no Centro do Rio. Por volta das 17h, a praça em frente a Igreja da
Candelária começava a ser ocupada por estudantes, professores e trabalhadores.
Em Brasília os transportes deixaram a capital da república vazia, já em
Fortaleza, os ônibus rodaram normalmente, em uma traição vergonhosa do grupo
Resistência (PSOL) que controla o Sindicato dos Rodoviário (SINTRO).
Esse recuo, onde os atos políticos foram até mesmo menores
do que os de 15 e 30 de Maio refletem o freio imposto pela burocracia sindical
controlada pela CUT e o PT. Na véspera da paralisação de hoje, oposição
burguesa e o governo Bolsonaro fecharam um acordo para aprovar a reforma
neoliberal da previdência com pequenas alterações que contemplaram PT, PDT, PSB
e PCdoB. Desta forma, as direções colaboracionistas trataram de fazer da “Greve
Geral” apenas um dia de pressão sob o parlamento para que as mudanças acordas
sejam cumpridas, na medida que Guedes e os rentistas reclamaram das
“concessões” feitas ao “Centrão” e aos governadores do Nordeste. Como Lula já
havia descartado como eixo das manifestações o “Fora Bolsonaro”, restou a CUT e
demais centrais sindicais, auxiliadas pela UNE e MST protagonizarem nas
capitais atos domesticados e pacíficos, com poucas mobilizações do sem-teto que
foram mais radicalizadas como em São Paulo ou duramente reprimidas como no Rio
de Janeiro.
Como alertamos, a política de colaboração de classes da
Frente Popular impede que o movimento operário, popular e estudantil atue por
fora das normas da democracia burguesa, acabando por respeitar as “regras do
jogo”, que estão voltadas a negociar no parlamento pequenos ajustes na reforma
neoliberal de Bolsonaro. Perdemos uma grande oportunidade de aprofundar a crise
do governo Bolsonaro. A vanguarda classista necessita organizar na base uma
verdadeira Greve Geral para derrotar Bolsonaro e o acordão com a oposição
burguesa, não nutrindo qualquer ilusão na política do PT de negociar migalhas
com a corja neoliberal de Bolsonaro/Moro/Guedes.
MAIS UM GENERAL DEMITIDO (CORREIOS): COMEÇOU A “CAÇA ÀS BRUXAS” DA EXTREMA DIREITA CONTRA A DIREITA NO SEIO DO GOVERNO BOLSONARO
Em um café com jornalistas, na manhã deste 14J, o neofascista Bolsonaro anunciou a demissão do presidente dos Correios, general da reserva Juarez Aparecido de Paula Cunha. Segundo o Planalto por ser “sindicalista”, e por opinar “contra a privatização da empresa”. Bolsonaro declarou que Cunha tem se aliado a parlamentares de esquerda e que não há ainda um substituto para o cargo. O general Juarez Cunha assumiu a presidência dos Correios em novembro do ano passado, durante o governo do golpista Michel Temer e foi mantido no cargo após a posse de Bolsonaro. Cunha é acusado pelos neoliberais e fundamentalistas da extrema direita do governo de defender manutenção dos Correios como empresa pública. Já é o segundo general “cuspido” de um posto importante do governo em menos de 24 horas, e este fato não é uma mera coincidência. Trata-se diante da crise política, de uma ofensiva geral da fração “Olavo-fascista”, contra todos os setores do regime que possam estabelecer algum nível de resistência aos planos de Washington para o país. Bolsonaro sentido-se frágil politicamente resolveu apegar-se a sua “âncora” mais sólida, ou seja o Departamento de Estado dos EUA. A ordem dada pelo fascista Steve Bannon desde os bastidores da Casa Branca é que Bolsonaro passe a seguir mais rigidamente a linha de Olavo Carvalho, o que também vai de encontro às aspirações de seu clã familiar. Neste novo quadro, onde o governo conseguiu obter um acordo com a “oposição” e o chamado “Centrão” acerca da aprovação levemente “atenuada” da (contra)reforma da Previdência, Bolsonaro vem se preparando para um possível descarte político no próximo horizonte eleitoral. Neste marcha do governo rumo ao abismo institucional, Bolsonaro tenta reforçar sua base de apoio justamente com os segmentos mais “fanáticos”, entrando em rota de colisão com o alto comando militar brasileiro. Seu grande fiador na área castrense, o general Augusto Heleno, encontra-se “atordoado” no meio do fogo cruzado entre as frações em plena “guerra de posição”. Os próximos desdobramentos da crise política, com o impacto da greve geral e as novas revelações do “Intercept” serão decisivos para o deslinde da conjuntura nacional.
Em um café com jornalistas, na manhã deste 14J, o neofascista Bolsonaro anunciou a demissão do presidente dos Correios, general da reserva Juarez Aparecido de Paula Cunha. Segundo o Planalto por ser “sindicalista”, e por opinar “contra a privatização da empresa”. Bolsonaro declarou que Cunha tem se aliado a parlamentares de esquerda e que não há ainda um substituto para o cargo. O general Juarez Cunha assumiu a presidência dos Correios em novembro do ano passado, durante o governo do golpista Michel Temer e foi mantido no cargo após a posse de Bolsonaro. Cunha é acusado pelos neoliberais e fundamentalistas da extrema direita do governo de defender manutenção dos Correios como empresa pública. Já é o segundo general “cuspido” de um posto importante do governo em menos de 24 horas, e este fato não é uma mera coincidência. Trata-se diante da crise política, de uma ofensiva geral da fração “Olavo-fascista”, contra todos os setores do regime que possam estabelecer algum nível de resistência aos planos de Washington para o país. Bolsonaro sentido-se frágil politicamente resolveu apegar-se a sua “âncora” mais sólida, ou seja o Departamento de Estado dos EUA. A ordem dada pelo fascista Steve Bannon desde os bastidores da Casa Branca é que Bolsonaro passe a seguir mais rigidamente a linha de Olavo Carvalho, o que também vai de encontro às aspirações de seu clã familiar. Neste novo quadro, onde o governo conseguiu obter um acordo com a “oposição” e o chamado “Centrão” acerca da aprovação levemente “atenuada” da (contra)reforma da Previdência, Bolsonaro vem se preparando para um possível descarte político no próximo horizonte eleitoral. Neste marcha do governo rumo ao abismo institucional, Bolsonaro tenta reforçar sua base de apoio justamente com os segmentos mais “fanáticos”, entrando em rota de colisão com o alto comando militar brasileiro. Seu grande fiador na área castrense, o general Augusto Heleno, encontra-se “atordoado” no meio do fogo cruzado entre as frações em plena “guerra de posição”. Os próximos desdobramentos da crise política, com o impacto da greve geral e as novas revelações do “Intercept” serão decisivos para o deslinde da conjuntura nacional.
ABAIXO A BRUTAL REPRESSÃO POLICIAL DO GOVERNO FASCISTA WITZEL CONTRA OS GREVISTAS DO RIO DE JANEIRO!
A cidade do Rio de Janeiro amanheceu com vias expressas
parcialmente fechadas com protestos dos ativistas da greve geral no início
desta manhã 14/06. A Ponte Rio-Niterói
sofria o maior impacto. A travessia para o Rio, normalmente feita em 13
minutos, exigia mais de uma hora dos motoristas. Na UFRJ, centenas de
militantes em manifestação bloquearam a Linha Vermelha no início da manhã .Às
7h40, um princípio de tumulto entre grevistas e a PM começou perto da
Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária, cujo ponto de bloqueio causava os
maiores impactos no trânsito. A PM do governo fascista Witzel interveio usando
bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes, causando ferimentos em
vários militantes e populares. O movimento operário e popular carioca deve dar
uma enérgica resposta a selvageria policial que protege os interesses dos
rentistas e patrões, intensificando os bloqueios, piquetes e paralisações na
direção de um multimilionário ato político no centro da cidade no final desta
manhã.
A TAREFA DOS REVOLUCIONÁRIOS NO 14J: BATALHAR POR UMA FORTE
PARALISAÇÃO NACIONAL QUE DENUNCIE O “ACORDÃO” ENTRE GOVERNO E OPOSIÇÃO PARA
APROVAR A REFORMA NEOLIBERAL DA PREVIDÊNCIA! LUTAR PELA CONVOCAÇÃO DE UMA GREVE
GERAL POR TEMPO INDETERMINADO QUE NÃO SE LIMITE A UM DIA DE PRESSÃO AO
PARLAMENTO BURGUÊS COMO IMPÔS A CUT E O PT!
Hoje, dia 14 de Junho, começa a “Greve Geral” de 24hs
convocada pela burocracia sindical da CUT e demais centrais. Ontem, a oposição
burguesa capitaneada pelos governadores do PT, PCdoB, PDT e PSB fechou um
acordo com o governo para aprovar a reforma neoliberal da previdência de
Bolsonaro com algumas alterações cosméticas. Por essa razão, a Frente Popular
impôs apenas um dia nacional de paralisação nesta sexta-feira para pressionar o
parlamento burguês a aprovar o acordo podre que teve o apoio também do chamado
“Centrão”. Frente aos ataques do governo Bolsonaro e a votação do relatório da
Reforma da Previdência que se aproxima, muitas categorias confirmaram que vão
paralisar suas atividades, apesar de haver muito pouca preparação nas bases
operárias e populares. Em sentido oposto desta perspectiva de lobby sobre o
Congresso Nacional, diante da forte paralisação em curso, é preciso organizar
pelas bases uma verdadeira greve geral de por tempo indeterminado com ocupações
de fábrica e bloqueio de estradas! Os sindicalistas revolucionários da TRS-LBI
que interviram nos dias de luta realizados em maio defendendo a convocação de
uma verdadeira Greve Geral alertam que o 14J convocado tardiamente mais se
aproxima de um “feriadão junino” no dia abertura da Copa América do que uma
verdadeira Greve Geral para enfrentar os ataques de Bolsonaro e dos patrões.
Pior, a burocracia impôs um freio em meio ao escândalo envolvendo Moro. Diante
desse quadro, interviremos no 14J denunciando o caráter fraudulento das
iniciativas da burocracia sindical e apontando a necessidade da ruptura com a
política de colaboração de classes da CUT e do PT, avalizada pelo PSOL assim
como pelo PSTU-Conlutas. Chama a atenção de que a proposta das burocracias
sindicais não corresponde à organização de uma verdadeira Greve Geral, que no
mínimo deveria ser de uma paralisação de 48 horas. A "Greve Geral"
deste 14J deverá ser utilizada pelo PT como elemento de barganha parlamentar e
palanque eleitoral contra o fascista Bolsoanaro, não a uma luta direta contra a
Reforma Neoliberal da Previdência, na medida que os governadores do Nordeste,
maioria vinculados a oposição, anunciaram o apoio a nova proposta maquiada que foi
apresentada na Câmara dos Deputados pelo relator Tucano. A necessidade de uma verdadeira
Greve Geral, com a paralisação da produção, ocupação de fábricas e terras, sem
funcionamento total dos transportes e bancos, mais do que nunca está na ordem
do dia para derrotar o fascista e sua gang neoliberal! Para tanto a vanguarda classista deve superar a política nefasta da
burocracia sindical e da Frente Popular, forjando uma alternativa de
alternativa de poder revolucionário dos trabalhadores por fora da
institucionalidade burguesa!
quinta-feira, 13 de junho de 2019
O ASTRÓLOGO FASCISTA OLAVO DE CARVALHO MANDA DEMITIR GENERAL
SANTOS CRUZ: BOLSONARO ATENDE TRANSFORMANDO SEU GOVERNO EM FILIAL DO “TEA
PARTY” E COM MORO REPRESENTANDO OFICIOSAMENTE O “DEA” NO BRASIL
O general Santos Cruz foi demitido pelo presidente Bolsonaro
nesta quinta-feira 13/06, se tornando a primeira baixa de um militar integrante
do governo. General da reserva, Santos Cruz foi alvo no mês passado de ataques
do astrólogo fascista Olavo de Carvalho, avalizados pelo filho do presidente, o
tresloucado Carlos Bolsonaro. No dia 5 de maio, um domingo, Bolsonaro chamou
Santos Cruz à residência oficial do Palácio do Alvorada, os dois tiveram uma
péssima conversa. Bolsonaro queria explicações sobre supostas mensagens de
Santos Cruz em um grupo de aplicativo de troca de mensagens com críticas ao
próprio presidente. O ministro argumentou que não era o autor das mensagens,
mas as relações “azedaram” completamente. A fração fascista de Olavo de
Carvalho é representante no interior do governo Bolsonaro das alas
fundamentalistas do imperialismo ianques, ligadas à Steve Bannon, estrategista
da Casa Branca no governo Trump. Com a crise política deflagrada com a
revelação pelo site “Intercept” da trama golpista urdida pelo justiceiro Moro,
um agente do Departamento de Estado dos EUA (DEA) infiltrado no sistema
judiciário brasileiro, as “máscaras” foram obrigadas a serem retiradas. Agora
são as frações do “Tea Party” e o DEA quem assumem o controle direto do
governo, frente a instabilidade de Bolsonaro. Como a (contra)reforma da Previdência, exigida pelos
rentistas, conseguiu obter um razoável consenso para sua aprovação no Congresso
Nacional entre o chamado “Centrão”, lideranças nacionais do PDT, PT e PSB, além
do bloco nordestino de governadores de “oposição”, o “mercado” agora já se
preocupa com o “Day After”, ou seja, o que fazer com o governo Bolsonaro em
2020. Por isso mesmo a ala recalcitraste fascista do governo, agora se agarra
desesperadamente em sua principal arma de defesa: A Casa Branca... A substituição de Santos Cruz, por outro general-Luiz
Eduardo Ramos Baptista Pereira – atual chefe do Comando Militar do Sudeste,
sediado em São Paulo, não é simplesmente uma “troca de seis por meia dúzia”. O
general Eduardo Ramos já algum tempo vem se mostrando um “soldado” que bate
continência para as “estrelas” olavistas do governo Bolsonaro, portando em
completa rota de choque com o alto comando militar brasileiro. Eduardo Ramos
vem para somar aos estafetas do Pentágono que “trabalham” no Planalto.
GOVERNO BRITÂNICO DECIDE EXTRADITAR JULIAN ASSANGE: LIBERDADE
IMEDIATA PARA O FUNDADOR DO WIKILEAKS! NÃO À EXTRADIÇÃO PARA AS GUARRAS DO
IMPERIALISMO IANQUE!
O ministro de Interior do Reino Unido, Sajid Javid, confirmou nesta quinta-feira (13.06) que assinou a solicitação de extradição do fundador do portal Wikileaks, Julian Assange, para os Estados Unidos, país que deve julgá-lo por diversas acusações, entre elas a de espionagem. O reacionário governo Trump, que esteve por trás de toda
caçada à Julian Assange, o fundador do Wilileaks, aguarda sua extradição aos EUA pela Inglaterra, para colocá-lo em prisão
perpétua. Diante desse ataque, exigimos a imediata libertação de Julian Assange, assim como desde a
LBI convocamos todas as forças comunistas, socialistas e democráticas a
denunciarem a operação policial patrocinada pelo imperialismo ianque, com a
vergonhosa ajuda do governo entreguista de Lenin Moreno, que resultou na prisão
ilegal do fundador do Wikileaks. Organizemos já mundialmente atos em defesa de
Assange. O australiano,
detido no Reino Unido, deverá comparecer na sexta-feira (14) a um tribunal de
Londres para participar de outra audiência preliminar de sua luta legal contra
a extradição para os EUA. Em maio, um grande júri da Virgínia, nos EUA,
apresentou 17 novas acusações contra ele, acusado de espionagem e da publicação
de documentos altamente secretos. Os crimes podem lhe render condenação de até
170 anos, segundo o jornal The Washington Post. É necessário neste exato
momento deflagrar uma campanha internacionalista para impedir que o
imperialismo sequestre o fundador do “Wikileaks”!
quarta-feira, 12 de junho de 2019
THE INTERCEPT LANÇA LUZ SOBRE O ASSASSINATO DO MINISTRO DO STF, SERÁ QUE A TRAMA MAFIOSA VIRÁ A TONA? VEJAM O QUE A LBI AFIRMOU NAQUELE MOMENTO...
UMA POLÊMICA COM A ESQUERDA CRÉDULA NO REGIME: ASSASSINATO
BEM ORQUESTRADO DE TEORI OU TEORIA DA CONSPIRAÇÃO?
(Artigo publicado um dia após a morte de Teori, 20/01/2017)
Enquanto a esquerda revisionista adaptada e crédula ao
regime da democracia dos ricos fica em silêncio diante do “acidente” que matou
o ministro do STF Teoria Zavascki (no máximo atuando como papagaios da mídia
burguesa), alegando que não patrocina “Teorias da Conspiração” e desprezando o
real funcionamento mafioso do Estado burguês e suas gerências de plantão, a LBI
logo após a queda do avião apontou sem vacilar a ação como um assassinato
planejado por Temer e sua antourragem palaciana (Jucá, Moreira Franco, Padilha,
por “coincidência” os dois últimos ex-ministros da Aviação Civil...) para
controlar o conteúdo das delações da Odebrecht. Esta esquerda revisionista que
jura sua fidelidade aos ritos sagrados da democracia capitalista, entende que a
burguesia não ousaria ultrapassar os limites das "tradicionais"
manobras políticas existentes no "jogo do poder", portanto
conspirações e assassinatos não poderiam fazer parte do "cardápio"
das classes dominantes. A família Morenista, MAIS&PSTU etc..., devem
afirmar que o "acidente" aéreo que matou o general Castelo Branco, o
primeiro presidente do golpe militar, não passou de uma fatalidade e que
somente "mentes poluídas" poderiam afirmar a existência de uma tal
"Operação Mosquito". Voltando aos dias atuais agora a trama vai
ficando ainda mais clara. Os comentaristas da Globo News vem dando suporte total
a tese de que com o “acidente” o novo indicado por Temer para o STF irá
necessariamente “herdar” a relatoria sobre a Lava Jato, como “manda o regimento
da Corte”. No âmbito do Supremo, Gilmar Mendes já estaria articulando nos
bastidores barrar qualquer medida para que houvesse uma redistribuição dos
autos a outros ministros senão o indicado pelo canalha golpista. Trata-se de
uma evidente operação para preservar Temer, Renan e os figurões PSDB, cujos
nomes estavam em peso presentes nas delações da Odebrecht analisadas até então
por Zavascki. A delação apontava os holofotes para os nomes mais importantes da
gang palaciana como Temer, Renan Calheiros e Rodrigo Maia além de ministros e
parlamentares do PSDB, residualmente apontavam para nomes do PT. Vale salientar
que antes do seu voo fatal nesta quinta-feira (19), Zavascki havia ido à
Brasília um dia antes, na sala do terceiro andar da sede do STF, pegar os
processos para análise e orientar seus auxiliares sobre a necessidade de
sigilo. A sala onde foi trancafiada a delação da Odebrecht é vizinha ao
gabinete da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. A viagem mortal para um
hotel de luxo em Paraty ocorreu no dia seguinte a ele interromper suas férias
para apressar a homologação do lote de delações da Odebrecht. Segundo o Valor
Econômico (18.01, quarta-feira) “O relator da Lava-Jato, ministro Teori
Zavascki, voltou nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) para
analisar as delações premiadas dos 77 executivos da Odebrecht. O ministro
interrompeu as férias, iniciadas no fim de dezembro, quando começou o recesso
do tribunal, para começar os procedimentos preparatórios para a homologação das
delações. Atualmente parte do material já esta no gabinete de Teori. Mesmo
durante o recesso, a equipe do ministro formada por juízes auxiliares e
servidores de confiança, já havia começado a analisar o material”. O ministro
estava em Paraty, viajou de quatro a cinco horas (Parati/SP/Brasília) no dia
18. Depois voltou para São Paulo, onde do Campo de Marte saiu o avião que logo
veio a cair nas águas próximas a Paraty nesta quinta-feira (19). Não houve
nenhum esforço do governo federal para resgatar os destroços do avião para
investigação in loco, as buscas foram interrompidas por alegação de mau-tempo e
somente horas depois Teori, seu “amigo-empresário” (que era réu no STF por
crime ambiental) e o piloto foram retirados da água. Ordens superiores da
Marinha atrasaram bastante o resgate. Imediatamente a FAB declarou que o avião
que levava o ministro Teori Zavascki não tinha caixa preta, nem era obrigado a
tê-la, portanto não há registro de vozes e dados do voo. Para fechar o cerco de
encobrimento, a imprensa noticia que a equipe da Polícia Federal escalada para
investigar a queda do avião que levava Teori é a mesma que (não) apurou o
“acidente” com Eduardo Campos. Nada melhor do que forjar uma pane técnica no
avião ou inabilidade do piloto diante da chuva que caia na região, um acidente
“perfeito” às vésperas do reinício dos trabalhos do judiciário, justamente
quando as delações da Odebrecht viriam a ser reveladas publicamente. Tem-se
dito que o avião que caiu era novo e revisado, um Hawker Beechcraft King Air
C90 prefixo PR-SOM, um bimotor pequeno e seguro, com um piloto experiente e com
total domínio do trajeto SP-Paraty, feito quase diariamente pelo dono do avião,
o empresário Carlos Alberto Figueiras. Obviamente que ocorreu uma sabotagem na
aeronave, Teori não tinha nenhuma equipe de segurança que vistoriasse o bimotor
e o avião era de um “amigo” particular, portanto de fácil acesso no Hangar em
que ficava estacionado antes das viagens no Campo de Marte. O avião teve a
ficha contendo as informações técnicas da aeronave acessada 1.885 vezes, nos
últimos 16 dias. A informação foi passada por um investigador da Polícia Federal,
que analisa se o avião estava sendo monitorado. Era sabido que Teori estava
sendo monitorado pelo Planalto. O setor de inteligência do Supremo Tribunal
Federal foi informado de que agentes secretos dispunham de detalhes dos hábitos
e horários do ministro e iniciou investigação sigilosa para saber se o ministro
teve telefones grampeados e que outros tipos de monitoramento era alvo. Vale
registrar que o delegado da Polícia Federal Marcio Anselmo, um dos principais
investigadores da Operação Lava Jato, utilizou seu perfil no Facebook para
pedir uma investigação aprofundada sobre o acidente que resultou na morte do
ministro Teori Zavascki. Em tom de dúvida sobre as causas do acidente, Marcio
Anselmo afirma que “esse ‘acidente’ deve ser investigado a fundo”. Em seguida
ele apagou a mensagem. Por sua vez, o filho do ministro, Francisco Prehn
Zavascki, declarou que é preciso “investigar a fundo e saber se foi acidente ou
não, que a verdade venha à tona seja ela qual for. Torço para que tenha sido um
acidente, seria muito ruim para o país ter um ministro do STF assassinado”.
Teori Zavascki não era “santo” como pretende vender a mídia e o seu séquito de
bajuladores. Alertamos mais uma vez que o falecido ministro togado mesmo
seguindo a linha geral golpista resistia em conceder um indulto pleno a máfia
dirigente do PMDB, da qual Temer é historicamente o “capo”, as delações da
família Odebrecht não estavam agradando o Planalto, apesar da forte inclinação
em criminalizar o PT. Nada melhor então do que nomear um novo ministro, com o
aval da quadrilha de Renan no Senado, para “depurar” das delações os fatos
vinculados aos caciques do PMDB. Sem dúvida o assassinato de Teoria foi obra da
anturragem palaciana de Temer, que logo indicará um nome para o STF
comprometido com o Planalto e a máfia do parlamento para preservar sua gang
golpista. De nossa parte não vemos nenhuma surpresa neste acontecimento, as
mortes de acidentes aéreos de desafetos políticos são relativamente comuns. Por
mais contraditório que possa parecer, os mais “crédulos” no funcionamento das
instituições “democráticas” deste bastardo regime burguês são justamente as
organizações da esquerda, incluindo neste bojo as que se reivindicam
“reformistas ou revolucionárias”. Enquanto neste país a direita golpista conspira
abertamente contra todos aqueles que “atravessem” seu caminho, inimigos
ideológicos ou não, a esquerda jura obediência à institucionalidade, confiante
na “probidade” de seus adversários mais reacionários. Os Marxistas
Revolucionários da LBI alertam que o assassinato de Teori aponta para mais um
acidente “fabricado” na entranhas do poder, assim como foi o acidente aéreo que
vitimou o ex-governador Eduardo Campos.Crimes e Assassinatos bem planejados são
a especialidade das máfias burguesas que controlam os governos e seu aparato
repressivo e de inteligência. Mas logo os “crentes” na democracia dos ricos nos
acusarão de delírio, de estarmos acolhendo a mais nova versão da “Teoria da
Conspiração” para atacar a famigerada Operação Lava Jato que tem o apoio da
direita e de setores da esquerda como PSTU e PSOL. Para estes senhores tudo não
passaria de uma mera coincidência sinistra. Estão sendo ainda divulgadas
versões estúpidas que um oficial da Aeronáutica "filiado ao PT" teria
orientado o piloto incorretamente para provocar o acidente no mar, tendo obtido
posteriormente um habeas corpus no STF assinado por Levandovski (que estava de
férias), uma versão claramente montada para desacreditar os que questionam
seriamente o “acidente” que levou a morte de Teori. Não há espaço para
especulação segundo esses idiotas úteis no interior da esquerda, trata-se de
mais um acidente aéreo “corriqueiro” como o que ceifou a vida do ex-governador
de Pernambuco em 2014 dando espaço para Marina Silva tentar derrotar a Frente Popular
na disputa pelo Planalto. Por fim deixamos claro que o conjunto do STF é um
colegiado serviçal dos grandes grupos econômicos capitalistas, os “ilustres”
ministros desta instituição considerada o sustentáculo “ético” do atual regime
na verdade tomam suas decisões em função das pugnas políticas existentes nas
entranhas do poder republicano. Por isso declaramos: nenhuma ilusão nas
instituições do regime político, no parlamento e no judiciário, lutemos por
construir uma alternativa de poder operário e popular baseado na democracia
operária dos trabalhadores em luta contra a direita e a Frente Popular!
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