O ex-candidato do PDT ao Planalto, que até a pouquíssimo tempo atrás declarou que Lula “deveria apodrecer na cadeia” por ser um dos “maiores corruptos do país e presidir uma organização criminosa”, diante das revelações do site “The Intercept” mudou drasticamente de posição. Em palestra realizada ontem (10/06) na Faculdade de Direito na Universidade Federal do Ceará, Ciro Gomes afirmou que sempre foi crítico da judicialização da política promovida pela operação Lava Jato, a quem classificou como um "formação de quadrilha". Com sua tradicional verborragia midiática, Ciro finalizou o debate: “Eu duvido muito da luz jurídica de Moro. Acho Sergio Moro uma anta, exibicionista, vaidoso e arbitrário. O que ele fez foi espalhar nulidades". Não é a primeira vez que o ex-governador altera bruscamente sua posição sobre o justiceiro Moro e a “República de Curitiba”, em 2016 no curso do processo do impeachment da presidente Dilma, Ciro nutria esperanças que a Frente Popular o indicasse como candidato a presidente do bloco de colaboração de classes, por isso sugeriu que Lula deveria pedir asilo político em uma embaixada, em função da ferrenha perseguição judicial de Moro sobre o PT. Não parou por aí, em gravação de vídeo, Ciro disse que se fosse alvo da Lava Jato receberia “Moro à bala”. Neste período Ciro passou a ser considerado um “Valente herói” da esquerda reformista, inclusive por correntes políticas como o PCO, falsamente consideradas “radicais”. Algum tempo depois, em 2018, consolidada sua candidatura pelo PDT sem o apoio de nenhum partido da Frente Popular, Ciro passou de “aliado” a um dos piores inimigos da esquerda, sempre vocalizando um discurso muito agressivo contra Lula e o PT. No segundo turno da eleição presidencial, Ciro Gomes simplesmente “lavou as mãos” e viajou para a Europa, e seu irmão Cid assim qualificou os petistas: “Lula está preso babaca!” Porém os ventos políticos voltaram a soprar do outro lado, e Ciro como aquela “biruta de aeroporto” mudou novamente de “camisa”... aderindo novamente ao time do “Lula Livre”. A última flexão do oligarca nordestino, está diretamente ligada ao esgotamento precoce do governo neofascista de Bolsonaro, Ciro volta a flertar com a esquerda reformista e já costura candidaturas conjuntas com PT, PSOL e PCdoB nas próximas eleições municipais, apesar do apoio velado do PDT a malfadada (contra)reforma da Previdência. Com as revelações do “The Intercept”, expondo o conluio criminoso entre o justiceiro Moro e seus Procuradores da “República de Curitiba” para condenar Lula , houve uma justa e legítima reação social a farsa da Lava Jato. Vários “atores políticos” lavajatistas; como o PSTU, Luciano Genro, jornal “Hora do Povo” e Ciro; resolveram “rever” posições, alguns timidamente e outros totalmente, o clã burguês dos Ferreira Gomes parecem se incluir neste último campo. Não tardará muito para a esquerda reformista colocar novamente Ciro no “panteão dos heróis”, como um destacado membro da Frente Ampla de “oposição”. Em outra direção programática, nós da LBI que desde sua gênese caracterizamos a reacionária “Lava Jato” como um movimento do imperialismo, afirmamos que o movimento operário e popular não deve depositar nenhuma confiança política neste espectro oportunista (PSTU, HP, TS, Luciana, Ciro, etc..) que gira suas “convicções” ao sabor dos interesses eleitorais...
terça-feira, 11 de junho de 2019
CIRO GOMES À ESQUERDA DO PSTU: AGORA AFIRMA QUE “LAVA JATO É QUADRILHA” E LULA É PRESO POLÍTICO. COMO BIRUTA DE AEROPORTO MUDA DE POSIÇÃO CONFORME O VENTO DA OPINIÃO PÚBLICA...
O ex-candidato do PDT ao Planalto, que até a pouquíssimo tempo atrás declarou que Lula “deveria apodrecer na cadeia” por ser um dos “maiores corruptos do país e presidir uma organização criminosa”, diante das revelações do site “The Intercept” mudou drasticamente de posição. Em palestra realizada ontem (10/06) na Faculdade de Direito na Universidade Federal do Ceará, Ciro Gomes afirmou que sempre foi crítico da judicialização da política promovida pela operação Lava Jato, a quem classificou como um "formação de quadrilha". Com sua tradicional verborragia midiática, Ciro finalizou o debate: “Eu duvido muito da luz jurídica de Moro. Acho Sergio Moro uma anta, exibicionista, vaidoso e arbitrário. O que ele fez foi espalhar nulidades". Não é a primeira vez que o ex-governador altera bruscamente sua posição sobre o justiceiro Moro e a “República de Curitiba”, em 2016 no curso do processo do impeachment da presidente Dilma, Ciro nutria esperanças que a Frente Popular o indicasse como candidato a presidente do bloco de colaboração de classes, por isso sugeriu que Lula deveria pedir asilo político em uma embaixada, em função da ferrenha perseguição judicial de Moro sobre o PT. Não parou por aí, em gravação de vídeo, Ciro disse que se fosse alvo da Lava Jato receberia “Moro à bala”. Neste período Ciro passou a ser considerado um “Valente herói” da esquerda reformista, inclusive por correntes políticas como o PCO, falsamente consideradas “radicais”. Algum tempo depois, em 2018, consolidada sua candidatura pelo PDT sem o apoio de nenhum partido da Frente Popular, Ciro passou de “aliado” a um dos piores inimigos da esquerda, sempre vocalizando um discurso muito agressivo contra Lula e o PT. No segundo turno da eleição presidencial, Ciro Gomes simplesmente “lavou as mãos” e viajou para a Europa, e seu irmão Cid assim qualificou os petistas: “Lula está preso babaca!” Porém os ventos políticos voltaram a soprar do outro lado, e Ciro como aquela “biruta de aeroporto” mudou novamente de “camisa”... aderindo novamente ao time do “Lula Livre”. A última flexão do oligarca nordestino, está diretamente ligada ao esgotamento precoce do governo neofascista de Bolsonaro, Ciro volta a flertar com a esquerda reformista e já costura candidaturas conjuntas com PT, PSOL e PCdoB nas próximas eleições municipais, apesar do apoio velado do PDT a malfadada (contra)reforma da Previdência. Com as revelações do “The Intercept”, expondo o conluio criminoso entre o justiceiro Moro e seus Procuradores da “República de Curitiba” para condenar Lula , houve uma justa e legítima reação social a farsa da Lava Jato. Vários “atores políticos” lavajatistas; como o PSTU, Luciano Genro, jornal “Hora do Povo” e Ciro; resolveram “rever” posições, alguns timidamente e outros totalmente, o clã burguês dos Ferreira Gomes parecem se incluir neste último campo. Não tardará muito para a esquerda reformista colocar novamente Ciro no “panteão dos heróis”, como um destacado membro da Frente Ampla de “oposição”. Em outra direção programática, nós da LBI que desde sua gênese caracterizamos a reacionária “Lava Jato” como um movimento do imperialismo, afirmamos que o movimento operário e popular não deve depositar nenhuma confiança política neste espectro oportunista (PSTU, HP, TS, Luciana, Ciro, etc..) que gira suas “convicções” ao sabor dos interesses eleitorais...
O ex-candidato do PDT ao Planalto, que até a pouquíssimo tempo atrás declarou que Lula “deveria apodrecer na cadeia” por ser um dos “maiores corruptos do país e presidir uma organização criminosa”, diante das revelações do site “The Intercept” mudou drasticamente de posição. Em palestra realizada ontem (10/06) na Faculdade de Direito na Universidade Federal do Ceará, Ciro Gomes afirmou que sempre foi crítico da judicialização da política promovida pela operação Lava Jato, a quem classificou como um "formação de quadrilha". Com sua tradicional verborragia midiática, Ciro finalizou o debate: “Eu duvido muito da luz jurídica de Moro. Acho Sergio Moro uma anta, exibicionista, vaidoso e arbitrário. O que ele fez foi espalhar nulidades". Não é a primeira vez que o ex-governador altera bruscamente sua posição sobre o justiceiro Moro e a “República de Curitiba”, em 2016 no curso do processo do impeachment da presidente Dilma, Ciro nutria esperanças que a Frente Popular o indicasse como candidato a presidente do bloco de colaboração de classes, por isso sugeriu que Lula deveria pedir asilo político em uma embaixada, em função da ferrenha perseguição judicial de Moro sobre o PT. Não parou por aí, em gravação de vídeo, Ciro disse que se fosse alvo da Lava Jato receberia “Moro à bala”. Neste período Ciro passou a ser considerado um “Valente herói” da esquerda reformista, inclusive por correntes políticas como o PCO, falsamente consideradas “radicais”. Algum tempo depois, em 2018, consolidada sua candidatura pelo PDT sem o apoio de nenhum partido da Frente Popular, Ciro passou de “aliado” a um dos piores inimigos da esquerda, sempre vocalizando um discurso muito agressivo contra Lula e o PT. No segundo turno da eleição presidencial, Ciro Gomes simplesmente “lavou as mãos” e viajou para a Europa, e seu irmão Cid assim qualificou os petistas: “Lula está preso babaca!” Porém os ventos políticos voltaram a soprar do outro lado, e Ciro como aquela “biruta de aeroporto” mudou novamente de “camisa”... aderindo novamente ao time do “Lula Livre”. A última flexão do oligarca nordestino, está diretamente ligada ao esgotamento precoce do governo neofascista de Bolsonaro, Ciro volta a flertar com a esquerda reformista e já costura candidaturas conjuntas com PT, PSOL e PCdoB nas próximas eleições municipais, apesar do apoio velado do PDT a malfadada (contra)reforma da Previdência. Com as revelações do “The Intercept”, expondo o conluio criminoso entre o justiceiro Moro e seus Procuradores da “República de Curitiba” para condenar Lula , houve uma justa e legítima reação social a farsa da Lava Jato. Vários “atores políticos” lavajatistas; como o PSTU, Luciano Genro, jornal “Hora do Povo” e Ciro; resolveram “rever” posições, alguns timidamente e outros totalmente, o clã burguês dos Ferreira Gomes parecem se incluir neste último campo. Não tardará muito para a esquerda reformista colocar novamente Ciro no “panteão dos heróis”, como um destacado membro da Frente Ampla de “oposição”. Em outra direção programática, nós da LBI que desde sua gênese caracterizamos a reacionária “Lava Jato” como um movimento do imperialismo, afirmamos que o movimento operário e popular não deve depositar nenhuma confiança política neste espectro oportunista (PSTU, HP, TS, Luciana, Ciro, etc..) que gira suas “convicções” ao sabor dos interesses eleitorais...